ANVISA INAUGURA SEDE EM BRASÍLIA
19/12/2008
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inaugurou ontem, oficialmente, o seu novo com-plexo-sede, localizado no no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) de Brasília. Composto de três prédios, o complexo abriga os 1.600 servidores do órgão. Antes de se mudarem para a nova sede, os funcionários estavam distribuídos em três diferentes locais e, apenas com a transmissão de dados entre os endereços, a Anvisa gastava R$ 42 mil, por mês. As antigas sedes da Anvisa funcionavam em duas quadras da Asa Norte e no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). "A sede da 515 Norte estava com superlotação, além de não possuir alvará de funcionamento. Quando o Corpo de Bombeiros foi ao local, nos disse que seria um problema sério se houvesse um incêndio no local. A partir daí, tínhamos que decidir entre alugar um novo local ou concentrar nossos funcionários em uma sede maior", explicou o dire-tor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Melo. A nova sede tem 33,1 mil m2, enquanto os antigos prédios somavam 18 mil m2. O espaço é essencial para o acervo do órgão, formado por 56 mil cai-xas-arquivo - que poderiam formar uma fila de oito quilômetros se fossem colocados lado a lado. A cada ano, a Anvisa ganha o incremento de 15 mil novas caixas-arquivo. "Além da Anvisa ter um espaço adequado, econômico e em situação regular, o público também ganha praticidade no atendimento. Antes, um procedimento que devia ser feito em diferentes prédios, agora está concentrado", afirma Raposo. Para o administrador do SIA, Miguel Lunardi, a Anvisa pode dinamizar a economia local. "Nós já sentimos a movimentação de laboratórios que estão querendo se instalar no SIA para se aproximar da Anvisa", acredita Lunardi. REMÉDIOS RASTREADOS - A inauguração da nova sede também foi aproveitada para a assinatura de um termo de cooperação técnica entre a Anvisa e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). A cooperação visa testar o sistema de rastreamento e autenticidade de medicamentos, cuja implantação terá o objetivo de evitar a falsificação e o contrabando de medicamentos. Assim, o Etco fará um acordo com seis laboratórios para testar a eficácia da técnica, que consiste em atribuir um número único a cada medicamento. "Cada embalagem do medicamento terá um número, como se fosse um chassi. E a cada vez que o medicamento for transferido do laboratório para depósito, distribuidor e farmácia, o local onde o medicamento se encontra será informado a um banco central de dados", explica o presidente executivo do Etco, André Franco Montoro Filho. A técnica deverá ser testada a partir do ano que vem. O objetivo é evitar o contrabando e a falsificação de medicamentos.
Fonte: Jornal de Brasília - Portal Médico
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