12.26.2008

CONJUNTIVITE


Conjuntivite, que é muito comum no verão, é toda e qualquer inflamação da mucosa conjuntiva! caracterizada por dilatação vascular. infiltração e exsudação que apresenta como sinais vermelhidão, edema e secreção. Como sintomas ocorrem secreção, dor, irritação, prurido e sensação de corpo estranho.

Há vários tipos de respostas morfológicas da conjuntiva a esta agressão: reação papilar, folicular, membranosa, cicatricial e granulomatosa, sendo que estas respostas se relacionam como o agente causador.

Podem ser classificadas conforme o tempo de aparecimento e sua duração em:

Conjuntivite hiper aguda Aparecimento em 12 horas. Caracteriza-se por secreção purulenta que se refaz constantemente e abundantemente, gânglios palpáveis, inchaço intenso, hemorragia subconjuntival, papilas e algumas vezes membranas. È um quadro considerado grave, podendo evoluir para ulceração corneana e perfuração.

No recém-nascido pode aparecer até o terceiro dia de vida e é um dos diagnósticos diferenciais das conjuntivites neonatais. O tratamento é sempre sistêmico e, após confirmação laboratorial, é feito com irrigação de soro fisiológico e com colírios antibióticos.

Conjuntivite aguda pode ser de etiologia infecciosa (virai ou bacteriana), alérgica ou tóxica.

A conjuntivite apresenta sinais como vermelhidão, edema e secreção. Na edição anterior citamos dois tipos: a hiper aguda e a aguda. Esta inflamação da mucosa conjuntival, conforme o tempo de aparecimento e sua duração, ainda pode ser classificada em:

Conjuntivite aguda infecciosa viral É a aguda mais freqüente, caracteriza-se por secreção aquosa, edema e vermelhidão palpebrais, linfadenopatia pré-auricular, folículos nas conjuntivas tarsais e hemorragias. Geralmente pioram entre o 4° e 7° dias do inicio e duram de l O dias a três semanas.

O tratamento é realizado cosa uso de lágrimas artificiais e compressas frias. O processo é muito contagioso, por isso devemos evitar o contagie direto, separando toalhas e fronhas. O uso de corticóide tópico está indicado na presença de infliltrados e opacidades comeanas no eixo visual.

Conjuntivite Aguda Infecciosa Bacteriana O que caracteriza é a presença de secreção purulenta em graus leve a moderado, papilas conjuntivais, inchaço e hemorragia subconjuntival. O tratamento é com antibiótico terapia tópica (colírios) de amplo aspecto. A associação de antibióticos e corticóides pode ser feita quando descartada a etiologia herpética.

Conjuntivite crônica É a conjuntivite cujo período de duração está além de 3 semanas. A causa é variada, podendo ser infecciosa, alérgica, tóxica, cicatricial ou mecânica. O tratamento é variado conforme a etiologia. Costuma evoluir bem com o tratamento, caso ocorra recidiva ou quadro de uso prévio de medicação sem melhora, deve-se fazer estudo laboratorial.

Lembre-se: só um médico pode avaliar o quadro clínico e indicar o tratamento adequado.

Fonte: Espaço Saúde HAC\

E Mais:
O que é conjuntivite?
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho.
Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.
Causas
Quando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato. Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias.
A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.
Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.
Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia, principalmente a pólen e perfumes em spray.
Sintomas
Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.
Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.
Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar apenas os olhos. As conjuntivites virais produzem geralmente duram de uma a duas semanas.
Como Evitar
Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.
Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções:
• Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos.
• Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos.
• Não compartilhe toalhas de rosto.
• Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise.
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho.
• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas.
• Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.
• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação.
• Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes.
• Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
• Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
• Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos.
• Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
• Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas.
Tratamento
Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.
Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento.

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