1.13.2010

Vitamina C combate o envelhecimento


A vitamina C não só pára como até reverte o envelhecimento acelerado nos ratinhos que sofrem da síndrome de Werner, também conhecida por síndrome do envelhecimento precoce, revela um estudo publicado na revista da “Federation of the American Societies for Experimental Biology” (FASEB), o qual sugere que o mesmo efeito possa acontecer noutras síndromes pró-geróides.

A síndrome de Werner é uma doença genética causada por uma mutação no gene WRN e cujos sintomas coincidem com os observados em pessoas idosas (arteriosclerose prematura, cataratas e diabetes mellitus). A progressão da doença acelera quando as pessoas têm apenas 20 anos e geralmente conduz à morte antes dos 50 anos.

No estudo do Centre de Recherche en Cancerologie no Quebeque, Canadá, os investigadores compararam ratinhos que apresentavam a mutação no gene WRN e ratinhos saudáveis. Todos receberam vitamina C dissolvida em água. Antes do tratamento, os roedores com a mutação do gene WRN eram obesos, diabéticos e estavam em risco de desenvolverem diversas doenças cardíacas e cancro. Após o tratamento, os ratos com a mutação do gene WRN estavam tão saudáveis quanto os ratos que não tinham a mutação genética e tiveram uma vida normal.

A vitamina C também melhorou a forma como as cobaias com a mutação genética armazenavam e queimavam a gordura, diminuindo a inflamação do tecido e o stress oxidativo. Contudo, os roedores saudáveis não pareceram beneficiar da toma de vitamina C. "O estudo indica claramente que um organismo saudável, ou indivíduos sem problemas de saúde, não precisa de uma grande quantidade de vitamina C para aumentar a esperança de vida, especialmente se for feita uma alimentação equilibrada e exercício físico", disse ao sítio “Eurekalert”, o líder da investigação, Michel Lebel.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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Dietas ricas em vitamina C ligadas a uma vida mais longa

Um estudo realizado por cientistas britânicos vem, mais uma vez, confirmar que a alimentação é um factor muito importante na vida das pessoas. Os autores do trabalho correlacionaram a quantidade de vitamina C ingerida com
a probabilidade de morrer de qualquer causa.

Concluíram que o risco de morte era de metade nos indivíduos que apresentavam os mais elevados níveis sanguíneos de vitamina C, em relação àqueles que tinham os níveis mais baixos.

Descobriram, por exemplo, que apenas uma dose extra de fruta ou legumes na dieta das pessoas implicava uma redução de 20% na probabilidade de morte por qualquer causa, independentemente da idade do indivíduo, pressão sanguínea, colesterol e diabetes assim como os seus hábitos de fumar ou de tomar suplementos.

A líder da equipa que realizou este estudo afirmou que não será a vitamina C, por si só, a responsável pelo menor risco de morte. Em vez disso, a vitamina C será um indício de que as pessoas fazem uma dieta equilibrada, rica em fruta e legumes, e têm estilos de vida saudáveis.

A quantidade de vitamina C na corrente sanguínea é um bom indicador da quantidade de frutas e legumes ingeridos e é um antioxidante que circula no sangue, ligando-se e desactivando radicais livres que, de outro modo,
poderiam danificar o DNA.

Este estudo vem juntar-se a muitos outros que relacionam a vitamina C com uma vida mais longa e uma melhor saúde. Além disso, sugere que são muito importantes os nossos hábitos alimentares.

Fonte: Reuters Health

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