Sexo - Mitos sobre Bissexualidade
Alguns mitos sobre bissexualidade são propagados entre as pessoas homossexuais e não correspondem a realidade.
Mitos são fatos exagerados pela imaginação popular e pela tradição. É uma forma de pensamento oposta a do pensamento lógico e científico. Vamos tratar de quatro mitos sobre bissexualidade.
1- O mito mais comum, é que existe uma grande quantidade de homens que são bissexuais, a maioria enrustidos. Daí aparece uma expressão que ouvimos de vez em quanto de que; o mundo é gay! Pura imaginação. Na realidade a bissexualidade é uma orientação sexual muito pouco comum. As estimativas estatísticas dos estudiosos da sexualidade, não comprovadas cHomens bissexuais
POR REGINA NAVARRO LINS
Rio - Alguns homens se torturam por desejar alguém do mesmo sexo; outros se sentem bem com isso. Um desses me relatou a sua história: “Tenho 46 anos, sou casado há 25 e tenho três filhos. Não foi fácil admitir que sempre tive desejo por homens. Minha primeira experiência ocorreu ainda criança: um amigo adolescente me colocava no colo para ler livros de histórias. As primeiras vezes foram um misto de estranheza e desconforto, mas a repetição tornou a coisa agradável. Aos dez anos, tive companheiro regular na prática de bolinação, onde sempre fui passivo. Aos 15 anos, outro amigo deflorou meu ânus. Depois dessa experiência, parece que foi ligado um ‘bit’ no cérebro: assumi comportamento heterossexual. De certo modo, ‘esqueci’ tudo.
Isso se manteve até dez anos atrás, quando eu e minha esposa decidimos nos liberar sexualmente; cada um teve uma experiência extraconjugal. Passei então a relembrar a minha infância e adolescência. Nesse momento, aquele bit foi ‘desligado’ e me senti erotizado com as lembranças. Minha esposa sabe que sou bissexual, mas não sabe que desejo voltar a me relacionar com homens. Mas independente de transar com homens, me sinto bem com a minha bissexualidade. Lido com esse desejo da mesma forma que lido com o desejo por outra mulher. Há várias amigas de minha esposa que adoraria levar para cama. Ser bissexual não é um bicho de sete cabeças.”Conversei com Fernando Seffner, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele desenvolveu a única pesquisa sistemática no Brasil a respeito da bissexualidade masculina. — O que você concluiu até agora sobre a bissexualidade?— Os bissexuais com quem estou trabalhando não têm ninguém com quem conversar a respeito do assunto. Entre os casados, em geral a mulher não sabe. Poucos mantêm relações estáveis e duradouras com outros homens.— Como os homens aceitam a própria bissexualidade?—Alguns dizem que ser bissexual é a melhor coisa do mundo, pois têm o dobro das chances do heterossexual. Outros dizem que fazer sexo com um homem aumenta o tesão na hora de fazer sexo com a esposas. Por outro lado, há homens que se queixam muito, gostariam de se definir, esperam que isso seja apenas uma fase de suas vidas, acham que complica a possibilidade de casar e ter filhos. Uma coisa quase todos têm em comum: o medo de serem descobertos em seu desejo. Não sabem como vão se explicar frente aos outros homens, seus parentes ou colegas de trabalho, companheira e filhos. Acreditam que todos vão pensar que eles são homossexuais enrustidos.ientificamente, é que a prevalência desta orientação junto as populações parece ser menor que 2%.
2- O bissexual sente atracção sexual igual por homem e mulher! O que podemos observar na realidade é que o homem bissexual se sente atraído pelos dois sexos, só que há uma inclinação maior em termos de frequência de relação sexual por um dos sexos. Parece que a inclinação maior é por mulheres.
3- Nas populações carcerárias existe uma maior incidência de homens gays e bissexuais! Este mito não corresponde a realidade. Nas prisões como os homens héteros são privados de sexo, eles mantém relações sexuais com outros homens, gays ou não, para aliviar à tensão provocada pela privação de sexo. Estas relações se caracterizam pelo sexo activo puramente generalizado: introdução do pénis no ânus para obter o orgasmo. Não existe um envolvimento emocional nestas relações. Quando estes homens são libertados, fazem exclusivamente sexo hétero. Como nas prisões existem, também, homens gays surgem relações homossexuais com forte conteúdo emocional. Mas, é uma excepção.
4- Homem bissexual só faz sexo activo! Não necessariamente, pode fazer sexo passivo. O homem bissexual, via de regra, ou é casado com uma mulher ou mantém algum tipo de relação com uma mulher. O seu cérebro foi moldado com o modelo de relação heterossexual, onde o homem tem que ser dominador e activo nas relações. Ele leva este modelo machista para as suas relações homossexuais, preferindo fazer o sexo activo.
O homem bissexual vive a ambiguidade de gostar da vulva e do pénis para se excitar sexualmente. A mesma ambiguidade é vivenciada pela pessoa travesti em transforma seu corpo o mais próximo possível de um corpo feminino, para se sentir atraente e se excitar sexualmente, ao mesmo tempo que gosta e utiliza o seu pénis nas relações sexuais. Esta ambiguidade aproxima o bissexual do travesti: um ser que contém elementos femininos - seios, vestes etc. - e elemento masculino - o pénis. Muitos clientes dos travestis são bissexuais, pois estes encontram neles elementos necessários para sua excitação sexual: seios, formas femininas, pénis etc.
Alguns homens bissexuais, são homofóbicos, não gostam de gay efeminado, não frequentam ambientes gays e publicamente desqualificam a pessoa homossexual. É uma forma deles se protegerem contra a discriminação que existe na sociedade.
Muitas vezes, eles não assumem sua bissexualidade. Para negar seu desejo homossexual eles preferem se colocar na posição de moderno, "comedor" ou liberal.
E recentemente, com esta nova onda mercadológico de homem metrossexual, muitos jovens gays e bissexuais de classe média alta das metrópoles passam a assumir esta sigla como anteparo para não dar visibilidade a sua verdadeira orientação sexual
bloggay.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_05.html
A bissexualidade entre as mulheres não é apenas uma fase transitória, segundo um estudo da Universidade de Utah, que acompanhou 79 mulheres não heterossexuais durante dez anos.
A pesquisa, dirigida por Lisa Diamond, da Universidade de Utah, e publicada pela revista Developmental Psychology, da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, descobriu que as mulheres bissexuais continuam sentindo-se atraídas por ambos os sexos ao longo do tempo.
O sexo é um negócio caro e arriscado. Rouba tempo e suga preciosos recursos nutritivos. Cada ato reprodutivo leva consigo o risco de bagunçar o mapa genético tão cuidadosamente esculpido. Então, porque nós fazemos?
A resposta pode até parecer óbvia para você, mas não é tão clara para biólogos que consideram que, -- apesar da alternativa lógica como reprodução assexuada, que não necessita de um parceiro – o sexo ainda é o favorito na natureza.
A assexualidade, que é mais antiga, é encontrada em plantas, planárias, fungos e outros micróbios desde os primórdios da vida.
Os cientistas não sabem nem sequer como o sexo começou, mas suspeitam há tempos que os organismos o preferem especificamente por causa do risco. A delicada troca de genes produzida no ato sexual reprodutivo pode ajudar os organismos a adaptarem-se mais facilmente a mudanças estressantes nos ambientes.
No entanto crença não é a base das conclusões.
Um novo estudo utilizando levedura geneticamente modificada ajuda a resolver a questão: Sexo é mesmo benéfico.
O experimento comparou uma variante de levedura que se reproduz sexuadamente contra uma versão modificada, assexuada, da mesma levedura. Cada uma delas cresceu e se reproduziu na mesma velocidade, disse Matthew Goddard da Univerdidade de Auckland (EUA).
Então Goddard e seus colegas aumentaram as dificuldades, provendo menos alimento às pequenas criaturas. Sob estas condições aquelas que estavam travando o ato carnal conseguiram manter um crescimento de 94% enquanto a assexuadas 80%.
Organismos sexuados parecem melhor equipados para a sobrevivência.
Os detalhes do estudo estão na edição da revista Nature de 31 de março.
Atração sexual é maior para quem tem pernas longas
Diamond é autora do livro Sexual Fluidity que descreve a prática de muitas mulheres que têm relações heterossexuais e homossexuais de forma simultânea ou alternada.
Segundo ela, duas em cada três mulheres entrevistadas em seu estudo tinham mudado sua preferência sexual pelo menos uma vez.
"Muito disto tem a ver com o fato de que até as mulheres com orientação lésbica freqüentemente se sentem atraídas por homens", explicou Diamond.
"Algumas mulheres dizem: `não se pode chamar de lésbica alguém que sai com um homem´, apesar de essa ser a melhor descrição da situação". E por isso deixam de ser catalogadas totalmente", acrescentou.
Cresce nº de pessoas viciadas em sexo
Uma das mulheres entrevistadas por Diamond, Sheila, primeiro se identificou como bissexual, dois anos depois disse que se sentia atraída por mulheres, mais tarde ficou noiva de um homem, e mais adiante decidiu que queria ficar com mulheres.
"Nossas conclusões demonstram que a diferença entre lesbianismo e bissexualidade é mais um assunto de grau que de substância", indicou a autora do estudo.
A pesquisa das orientações sexuais teve "avanços significativos nos últimos 20 anos, mas uma área continua muito mal investigada, a bissexualidade", disse Diamond.
Em parte, o problema é a definição de bissexualidade, já que muitos pesquisadores e leigos vêem essa opção como um padrão de resposta erótica a ambos os sexos.
Fonte: Hipeciencia
Homens bissexuais
Rio - Alguns homens se torturam por desejar alguém do mesmo sexo; outros se sentem bem com isso.
Um desses me relatou a sua história: “Tenho 46 anos, sou casado há 25 e tenho três filhos. Não foi fácil admitir que sempre tive desejo por homens.
Minha primeira experiência ocorreu ainda criança: um amigo adolescente me colocava no colo para ler livros de histórias.
As primeiras vezes foram um misto de estranheza e desconforto, mas a repetição tornou a coisa agradável.
Aos dez anos, tive companheiro regular na prática de bolinação, onde sempre fui passivo. Aos 15 anos, outro amigo deflorou meu ânus.
Depois dessa experiência, parece que foi ligado um ‘bit’ no cérebro: assumi comportamento heterossexual. De certo modo, ‘esqueci’ tudo.
Isso se manteve até dez anos atrás, quando eu e minha esposa decidimos nos liberar sexualmente; cada um teve uma experiência extraconjugal.
Passei então a relembrar a minha infância e adolescência. Nesse momento, aquele bit foi ‘desligado’ e me senti erotizado com as lembranças.
Minha esposa sabe que sou bissexual, mas não sabe que desejo voltar a me relacionar com homens. Mas independente de transar com homens, me sinto bem com a minha bissexualidade. Lido com esse desejo da mesma forma que lido com o desejo por outra mulher.
Há várias amigas de minha esposa que adoraria levar para cama.
Ser bissexual não é um bicho de sete cabeças.”Conversei com Fernando Seffner, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele desenvolveu a única pesquisa sistemática no Brasil a respeito da bissexualidade masculina.
— O que você concluiu até agora sobre a bissexualidade?
— Os bissexuais com quem estou trabalhando não têm ninguém com quem conversar a respeito do assunto.
Entre os casados, em geral a mulher não sabe.
Poucos mantêm relações estáveis e duradouras com outros homens.
— Como os homens aceitam a própria bissexualidade?
—Alguns dizem que ser bissexual é a melhor coisa do mundo, pois têm o dobro das chances do heterossexual. Outros dizem que fazer sexo com um homem aumenta o tesão na hora de fazer sexo com a esposas.
Por outro lado, há homens que se queixam muito, gostariam de se definir, esperam que isso seja apenas uma fase de suas vidas, acham que complica a possibilidade de casar e ter filhos.
Uma coisa quase todos têm em comum: o medo de serem descobertos em seu desejo.
Não sabem como vão se explicar frente aos outros homens, seus parentes ou colegas de trabalho, companheira e filhos.
Acreditam que todos vão pensar que eles são homossexuais
4 comentários:
gostaria de receber materia deste blog
pois achei de grande riqueza cultural.
parabens
Obrigado.
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Abs.
GRANDE BESTEIRA!!! BISSEXUAL NÃO EXISTE... TODOS SÃO HOMOSSEXUAIS, O PROBLEMA QUE TEM MEDO DE ASSUMIR SUA HOMOSSEXUALIDADE E SE CASAM E TEM FILHOS COMO DEFESA CONTRA O PRECONCEITO, EXISTEM MUITOS HOMOSSEXUASI ASSUMIDOS E QUE SÃO ATIVOS SÓE ASSUMEM POSTURA DOMINADORA E SÃO HOMOSSEXUAIS ASSUMIDOS E NÃO BISSEXUAIS. CONHECI VÁRIOS"BISSEXUAIS QUE LARGARAM A FAMILIA E ASSUMIRAM SUA HOMOSSEXUALIDADE, O TEMPO VAI DIZER E ESCLARCER A VERDADE, QTO MAIS A SOCIEDADE ACIETAR E RESPEITAR O HOMOSSEXUAL O BISSEXUALISMO VAI DESAPARECER OU SER OPÇÃO PRA SE TER A SONHADA "FAMILIA HETEROSSSEUAL COM FILHOS".
Sr anônymous
Acredito muito no equilibrio. Na vida
não devemos ser radicais. Se todos formos homosexuais não haverá o ativo, somente o passivo e ai o sexo perderá a graça, pois não haverá o contraditório certo?
Um abraço e obrigado pela visita
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