1.04.2014

COMO SABER SE UMA PESSOA ESTÁ MENTINDO




Mentir de mais pode ser considerado doença também, atualmente o mentiroso compulsivo está sendo considerado um doente mental, passível de tratamento.
Para nos expressarmos melhor utilizamos a linguagem corporal, cientistas dizem que passamos mais informações pela nossa linguagem corporal do que com a linguagem verbal e é através dessa linguagem que podemos saber quando alguém está mentindo ou falando a verdade.

Aqui vão 7 técnicas para saber se alguém está realmente sendo sincero com você:
1. Uma teoria conhecida é de que um sorriso só é genuíno se envolve a musculatura em torno dos olhos. É verdade, mas não é só isso: quando o sorriso é real, o movimento dos lábios geralmente não dura muito mais do que meio segundo. Desconfie de sorrisos muito longos.
2. Piscar os olhos muito rápidos é sinal de alta atividade mental. Ou seja, quando uma pessoa pisca muito mais rápido do que o normal, é provável que esteja inventando alguma coisa.
3. Coceira no nariz, olho, orelha ou pescoço durante a fala geralmente indicam que a pessoa está escondendo algo.
4. Quando uma pessoa mente a memória real daqueles eventos não existe, então recitar tudo de novo em ordem contrária sem hesitar é quase impossível.
5. Um mentiroso normalmente repete frases e dificilmente consegue entrar em detalhes sobre aquilo que está falando.
6. Um passo ou movimento para trás, seguido ou não de cruzamento dos braços, pode significar que a pessoa não acredita no que acabou de falar.
7. Se alguém insiste em dizer coisas como “estou falando a verdade” ou “você não vai acreditar, mas…”, desconfie.
Tossir, pigarrear com frequência, ou qualquer outro gesto de cobrir a boca pode indicar que uma pessoa está tentando esconder alguma coisa. O mesmo vale para ombros para baixo, corpo curvado, etc. Isso é um sinal de cautela e indica uma pessoa não está se abrindo completamente.
Na série ‘Lie to Me’ o especialista em microexpressões e linguagem corporal Dr. Cal Lightman, usa seu talento para detectar fraudes e assistir na obediência às leis com a ajuda do seu grupo de pesquisadores e psicólogos. O personagem é baseado em Paul Ekman, notável psicólogo e expert em linguagem corporal e expressões faciais.
  Blog do Robert Lobato
 

 Mentiroso compulsivo


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Não é fácil identificar os sintomas de um mentiroso compulsivo, porque as mentiras são na sua maioria muito sutis serem facilmente notadas ou são muito bem contadas. Com o passar do tempo, porém, as pessoas que convivem com um mentiroso compulsivo são capazes de identificar alguns sintomas. 
Os sintomas são os seguintes:
Toda e qualquer coisa Mentirosos compulsivos mentir sobre qualquer coisa, mesmo sobre fatos aparentemente insignificantes, como o que eles comeram no almoço ou o seu refrigerante preferido.
Necessidade de atenção Há certas pessoas que precisam ser o centro das atenções onde quer que estejam. A fim de manter sua popularidade em alta, logo começam a construir uma imagem de si através de mentiras mais leves. Essas mentiras rapidamente se tornam parte de suas personalidades.
Contador de histórias Eles precisam sentir superiores aos demais e, a fim de conseguir isso, eles contam histórias de sua bravura, popularidade e grandes feitos. Eles compõem essas grandes histórias sobre si mesmos, mas correm o risco de perder seu encanto quando a verdade vem a tona. Por exemplo, alguém diz ter participado uma luta sangrenta com um valentão, quando na verdade ele é conhecido por ficar com medo ou desmaiar ao ver sangue.

Conheça sinais corporais que sugerem dissimulação e tipos de engano




Uma pessoa conta, em geral, três mentiras a cada dez minutos. É o que afirma o estudo realizado por Robert Feldman, professor de psicologia da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, e autor do livro "Quem é o mentiroso da sua vida?". A pesquisa indica que recorrer a inverdades é questão de hábito e uma forma de manter o bom convívio social.
O especialista em segurança eletrônica e autor do livro "Mentira - um rosto de muitas faces", Wanderson Castilho, reforça o coro. Segundo ele, é praticamente impossível um ser humano viver em sociedade sem usar a ferramenta da mentira em algum momento da vida.
"Quem diz que nunca mente está mentindo. Há muitos motivos para mentirmos, entre eles quando somos movidos pela vergonha ou pelo orgulho. Em outros casos, é provável que mintamos para atenuar o impacto que a verdade teria. Ou seja, mentimos para evitar magoar pessoas com quem nos importamos, ou para evitar situações embaraçosas", explica o profissional, que foi o primeiro brasileiro certificado pelo Instituto de Treinamento em Análise de Comportamento (Behaviour Analysis Training Institute - BATI), em San Diego, EUA.
Tipos de mentira
Em seu livro, Wanderson Castilho afirma que nos relacionamentos amorosos as pessoas mentem mais quando há preocupação e desconfiança em excesso por parte do outro. Para ele, a insegurança gera desconforto e dificuldade em revelar a verdade. A obra ainda aponta que flertes e atração por outras pessoas, contatos e amizades, nível de comprometimento, fantasias sexuais, traição, satisfação sexual e aparência também são assuntos que o casal costuma esconder do parceiro.
Já no ambiente de trabalho, o especialista aponta que as mentiras mais comuns são relacionadas a atrasos, trabalhos não realizados ou aptidões exageradas.
"Realizei cerca de duzentas entrevistas com diversos tipos de pessoas, e a partir daí estabeleci perfis e comportamentos típicos de mentirosos. A conclusão foi que homens e mulheres mentem na mesma proporção. Enquanto as mulheres tendem a mentir fazendo referência a acidentes ou fatos tristes de suas vidas, os homens costumam contar vantagens. Muitos aumentam ou inventam feitos profissionais, pessoais e sexuais", avalia o especialista.
Há quem acredite que algumas mentiras são necessárias para manter o convívio social. Em alguns casos, recorrer a dissimulações pode ser considerado sinal de educação, já que muitas vezes a verdade nua e crua tende a ser interpretada como grosseria. Inclusive existe um termo para quando a realidade é deturpada sem malícia, são as "mentiras brancas".
Para Wanderson, a mentira é, para a mente humana, uma grande arma de preservação social. "Do ponto de vista psicológico, a mentira é um ato instintivo de preservação, tal qual a dor ou a febre são do ponto de vista fisiológico. Sem ela a sociedade entraria em colapso. Imagine um marido que tem muitos amigos e habitualmente toma as decisões sobre como usar o tempo livre. Se a mulher não quiser acompanhá-lo poderá recorrer a uma desculpa qualquer, como trabalhar até mais tarde, para se livrar do compromisso, sem magoar quem ama", exemplifica.
A mentira é aprendida na infância
As técnicas de dissimulação geralmente são aprendidas pelas crianças desde cedo. Um exemplo é quando os pais repreendem a frustração demonstrada pelo filho ao receber um presente que não o agradou. Os responsáveis costumam obrigar o pequeno a agradecer, quando notam algum desapontamento na criança. E isso pode ser considerado uma forma de estimular a mentira social.
"Nada justifica uma mentira, seja qual for a sua intenção. E as crianças precisam ser ensinadas a sempre a dizer verdade. Este aprendizado acontece progressivamente ao longo da infância e os pais são os principais mestres. Os filhos se espelham muito mais em suas atitudes do que em suas palavras. Pais que usam sempre da verdade, que assumem a responsabilidade por aquilo que fazem e dizem, criam filhos responsáveis e éticos. Só se ensina aquilo que se é", aconselha Wanderson.
Reconheça uma mentira
De acordo com o especialista em segurança eletrônica, poucas pessoas estão preparadas para identificar um mentiroso no dia-a-dia. É preciso treinamento e prática para melhorar a capacidade de "ler" os sinais da mentira. O profissional ensina que para reconhecer uma dissimulação da verdade é preciso entender o comportamento padrão da pessoa, prestar atenção no que ela diz, nos pequenos movimentos do rosto (micro expressões faciais), no corpo e nas variações do tom da voz.
"Nosso cérebro não aceita a negação. Quando a pessoa mente, está negando a verdade, e alguma parte da sua expressão facial ou do corpo vai denunciá-la. Aspectos como frequência do piscar de olhos, uso das sobrancelhas para dar ênfase a alguma parte da conversa, posição das mãos e das pernas, rigidez do ombro, e aspecto da testa e da boca são alguns exemplos de atitudes que podem denunciar a mentira", ensina o especialista.
Para ajudar você a identificar um mentiroso, Wanderson Castilho listou abaixo 8 dicas simples de observação. Confira:

  • 1 Lábios: morder ou lamber os lábios pode ser um forte indício de mentira.
  • 2 Voz: quem mente fica com as cordas vocais mais esticadas que o normal, deixando a voz mais fina e fraca. Para compensar, a pessoa tenta falar mais alto.
  • 3 Olhar: o mentiroso desvia o olhar enquanto conta a sua mentira e depois passa a olhar atentamente, querendo observar se conseguiu enganar.
  • 4 Secura: em função de uma reação da adrenalina, o mentiroso fica com a garganta e boca secas, sendo comum se engasgar ou engolir seco.
  • 5 Encobrir parcialmente a boca: traduz uma vontade de amordaçar-se. Tende a ser um gesto rápido, porque exprime um conflito: uma parte do mentiroso não quer calar-se - e sim continuar com a sua mentira.
  • 6 Tocar o nariz: em momentos de tensão a sensibilidade da mucosa nasal aumenta. Assim, ao mentir, o nariz coça, embora possa ser uma sensação tão suave que mal se perceba.
  • 7 Ombro: erguer levemente um dos ombros.
  • 8 Expressão facial falseada: quando somos genuínos, usamos os músculos faciais certos para expressar uma emoção. Num sorriso moderado e falso, não aparecem os pés de galinha, as bochechas não são levantadas e os olhos ficam menos apertados. Num sorriso real, mais músculos são utilizados e a pálpebra superior dobra-se um pouco sobre os olhos.
Se ainda assim não conseguiu identificar uma mentira, experimente fazer o contrário: estimule o interlocutor a falar a verdade. A dica é estabelecer proximidade na conversa. Segundo Wanderson, quanto mais próximo você estiver fisicamente, mais dificuldade a pessoa terá de mentir.

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