Problemas médicos podem refletir no comportamento em sala de aula e gerar reprovações
Rio
- Uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
(TDAH) tem oito vezes mais riscos de não conseguir um diploma
universitário, quatro vezes mais chances de reprovar de ano e três vezes
mais de evasão escolar. A falta de um diagnóstico correto pode levar
crianças e adolescentes com doenças médicas e dificuldades severas de
aprendizagem à ignorância ou à negligência do problema. O alerta é de
especialistas que esta semana participam de um congresso online gratuito
para orientar professores, psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos,
terapeutas ocupacionais e médicos sobre como lidar com a questão.
Para o neuropediatra Clay Brites, uma análise equivocada das dificuldades e distúrbios de aprendizagem pode provocar preconceito, discriminação, “rótulo” e autoimagem depreciada pela própria criança. “Com o ambiente familiar e escolar deteriorado, o jovem fica exposto injusta e precocemente a um risco de reprovação, delinquência, evasão escolar e bullying”.
Segundo ele, distúrbios de aprendizagem têm fundamentação genética forte, com alto risco de transmissão, e também podem ser causadas por mal desenvolvimento de funções neurológicas básicas. “Crianças prematuras, com falta de oxigênio ao nascer, ou que passam por pedagogia inadequada no período de alfabetização, a médio e longo prazo, crescem com severos problemas de aprendizado, leitura e escrita”, comenta Brites.
Para ele, a falta de investimentos na área de neurociência é outro fator que contribui para o baixo número de diagnósticos das doenças relacionadas à aprendizagem. “A neurociência não se propõe a criar um método pedagógico, mas a evitar os riscos de uma criança ter problema. É preciso saber detectar esses distúrbios e transtornos.”
Para o especialista, somente o professor não é suficiente para garantir uma boa aprendizagem. “É necessário trabalhar a criança e a família também, para que estejam preparados para lidar com o desenvolvimento da criança de maneira geral. Mas, infelizmente, quase não há políticas públicas que estimulem esse processo”, lamenta.
O Congresso Nacional Online sobre Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem reúne 25 especialistas do país e aborda, além de TDAH, problemas como dislexia, discalculia, disgrafia, Transtorno Opositivo Desafiador, reabilitação neuropsicológica, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, automutilação na infância e adolescência. Para participar, basta entrar no site congressoneurosaber.com.br e se cadastrar.
Para o neuropediatra Clay Brites, uma análise equivocada das dificuldades e distúrbios de aprendizagem pode provocar preconceito, discriminação, “rótulo” e autoimagem depreciada pela própria criança. “Com o ambiente familiar e escolar deteriorado, o jovem fica exposto injusta e precocemente a um risco de reprovação, delinquência, evasão escolar e bullying”.
Segundo ele, distúrbios de aprendizagem têm fundamentação genética forte, com alto risco de transmissão, e também podem ser causadas por mal desenvolvimento de funções neurológicas básicas. “Crianças prematuras, com falta de oxigênio ao nascer, ou que passam por pedagogia inadequada no período de alfabetização, a médio e longo prazo, crescem com severos problemas de aprendizado, leitura e escrita”, comenta Brites.
Para ele, a falta de investimentos na área de neurociência é outro fator que contribui para o baixo número de diagnósticos das doenças relacionadas à aprendizagem. “A neurociência não se propõe a criar um método pedagógico, mas a evitar os riscos de uma criança ter problema. É preciso saber detectar esses distúrbios e transtornos.”
Para o especialista, somente o professor não é suficiente para garantir uma boa aprendizagem. “É necessário trabalhar a criança e a família também, para que estejam preparados para lidar com o desenvolvimento da criança de maneira geral. Mas, infelizmente, quase não há políticas públicas que estimulem esse processo”, lamenta.
O Congresso Nacional Online sobre Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem reúne 25 especialistas do país e aborda, além de TDAH, problemas como dislexia, discalculia, disgrafia, Transtorno Opositivo Desafiador, reabilitação neuropsicológica, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, automutilação na infância e adolescência. Para participar, basta entrar no site congressoneurosaber.com.br e se cadastrar.
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