webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br
Mídia pró-Temer omite inquérito contra o golpe
Os veículos de comunicação que promoveram o golpe parlamentar
de 2016, responsável pela maior tragédia política, econômica e social da
história do Brasil, decidiram esconder de seus leitores o inquérito
aberto ontem no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Luiz Fachin, em
que políticos do PMDB são acusados de derrubar a presidente Dilma
Rousseff com a finalidade de obstruir a Lava Jato; na Folha, a notícia
mereceu apenas uma nota de rodapé; no Globo, uma nota discreta, com um
parágrafo sobre a natureza da obstrução judicial (derrubar Dilma para
estancar a sangria); no Estado de S. Paulo, o impeachment fraudulento
foi chamado de "supostas manobras" legislativas
247 – Na noite de ontem, o Brasil ganhou uma oportunidade histórica de encerrar o filme de terror inaugurado com a "saída Michel". O
ministro Luiz Fachin, do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para
investigar os peemedebistas Romero Jucá, José Sarney, Renan Calheiros e
Sergio Machado por obstrução à Lava Jato, em razão dos diálogos em que
eles defendiam a necessidade de derrubar a presidente Dilma Rousseff,
promovendo o golpe contra a democracia, para "estancar a sangria e parar
essa porra" da Lava Jato (leia mais aqui).
No entanto, os veículos de
comunicação que promoveram o golpe parlamentar de 2016, responsável pela
maior tragédia política, econômica e social da história do Brasil, com 5
milhões de demissões em dois anos, queda de 10% do PIB e caos no Rio de
Janeiro e no Espírito Santo, decidiram esconder de seus leitores o inquérito aberto no STF.
Na Folha, a notícia mereceu apenas
uma nota de rodapé, sem explicar que a investigação é justamente contra o
plano do senador Romero Jucá (PMDB-RR) de derrubar Dilma para "estancar
a sangria" – uma história que foi revelada pela própria Folha.
No Globo, uma nota discreta, com um
parágrafo sobre a natureza da obstrução judicial (derrubar Dilma para
estancar a sangria), revelada no diálogo entre Sergio Machado e José
Sarney.
No Estado de S. Paulo, o impeachment fraudulento foi chamado de "supostas manobras" legislativas.
Se os três principais jornais do
País decidiram esconder a notícia, isso significa que farão de tudo para
impedir que o golpe que promoveram seja revertido pelo STF. No entanto,
a anulação do impeachment, com a convocação de novas eleições, é a
única saída honrosa que resta à suprema corte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário