O golpista Temer distribui cargos para se segurar no poder
Citado na Lava Jato, Moreira Franco(gato angorá) ganha foro privilegiado como novo ministro
Temer recriou a Secretaria-Geral da Presidência da República e nomeou Franco (angorá) para o cargo
Estadão Conteúdo
Brasília
- O presidente Michel Temer assinou, no início desta noite, medida
provisória que recria dois ministérios e dá novas atribuições à pasta da
Justiça, que passa a se chamar Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Temer recriou a Secretaria-Geral da Presidência da República e nomeou Moreira Franco(gato angorá), atual secretário executivo
do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), para o cargo. Com isso,
Moreira(angorá) que tem seu nome envolvido em investigações na Operação Lava
Jato, ganha foro privilegiado.
Nas medidas para "aprimorar as condições de governança, buscar
maior eficiência e melhorar a gestão pública", Temer designou também a
desembargadora Luislinda Valois para o Ministério dos Direitos Humanos e
deu mais força política ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes,
que é do PSDB.
Moreira Franco(gato angorá), citado na Lava Jato, ganhou Moro privilegiado Agência Brasil
Para agradar os tucanos, depois de meses de
espera, Temer designou ainda Antônio Imbassahy para a Secretaria de
Governo. Agora serão 28 ao invés de 26 ministérios.
A decisão
de anunciar esse pacote ocorreu horas depois de definida a reeleição de
Rodrigo Maia (DEM-RJ), na presidência da Câmara dos Deputados. Com essa
nova MP, que será publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, Temer
faz um redesenho em áreas administrativas no Palácio do Planalto. A
Secretaria de Governo, que hoje tem atribuições também administrativas,
se concentrará em questões políticas e atendimento às questões
parlamentares. A Secretaria-Geral da Presidência, que será ocupada pelo
agora ministro Moreira Franco(gato angorá), terá sob sua responsabilidade, além do
PPI, a Secretaria de Comunicação, Secretaria de Administração e o
Cerimonial da Presidência. Segundo o porta-voz do Planalto,
Alexandre Parola, "suas tarefas estarão voltadas para dar apoio às ações
do Presidente da República e conferir maior agilidade ao funcionamento
do Palácio do Planalto em suas ações de governo e de atuação
presidencial" No caso do Ministério da Justiça, a mudança de nome
atendeu inclusive a um pedido da chamada "bancada da bala" no Congresso,
que queria que fosse criado o Ministério da Segurança Pública. De
acordo com Parola, a decisão do presidente Michel Temer de criar o
Ministério da Justiça e da Segurança Pública, "se deve ao compromisso do
governo federal de ser parte ativa e atuante no combate ao problema da
criminalidade". Reforma Assim que chegou ao
poder, uma das primeiras medidas do presidente Michel Temer foi buscar
no discurso da redução de ministérios o contraponto ao desequilíbrio
fiscal atribuído ao governo de ex-presidente Dilma Rousseff. O
governo da petista tinha 39 ministérios, mas para tentar conter as
críticas, em outubro de 2015, ela anunciou a redução para 31 pastas. Um
pouco antes de deixar o poder em março do ano passado, entretanto, Dilma
precisou alocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no governo. Dilma
tentou dar ao seu antecessor a Casa Civil, nomeando o então ministro
Jaques Wagner como chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, no entanto,
com status do ministro mantido. Lula nunca chegou a assumir o cargo por
uma decisão judicial. Quando Temer assumiu ele fez um corte nas
pastas cortando de 32 para 25. Logo depois, por pressão de protestos
contrários à extinção do Ministério da Cultura, Temer recriou a pasta e
tinha até hoje - antes dos anúncios - 26 pastas.
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