A ameaça feita pelos Estados Unidos de intervir
militarmente na Venezuela, que foi estimulada pela postura covarde do
Itamaraty na gestão de Michel Temer e Aloysio Nunes, encontrou, nesta
quarta-feira, um duro obstáculo: a Rússia; “Estamos unidos quanto à
necessidade de que as diferenças existentes no país sejam superadas de
maneira pacífica, através do diálogo nacional, sem qualquer pressão
externa - para não falar do caráter inaceitável da ameaça de intervenção
militar nos assuntos internos daquele país”, declarou o chanceler russo
Sergey Lavrov; o Brasil, desde o golpe de 2016, decidiu se subordinar
aos interesses norte-americanos e fez do ataque à Venezuela o eixo
central da política externa
247 –
A ameaça feita pelos Estados Unidos de intervir militarmente na
Venezuela, que foi estimulada pela postura covarde do Itamaraty na
gestão de Michel Temer e Aloysio Nunes, encontrou, nesta quarta-feira,
um duro obstáculo: a Rússia.
“Estamos unidos
quanto à necessidade de que as diferenças existentes no país sejam
superadas de maneira pacífica, através do diálogo nacional, sem qualquer
pressão externa - para não falar do caráter inaceitável da ameaça de
intervenção militar nos assuntos internos daquele país”, declarou o
chanceler russo Sergey Lavrov.
Desde o golpe de
2016, o Brasil decidiu se subordinar aos interesses norte-americanos e
fez do ataque à Venezuela o eixo central da política externa.
Além da Rússia, a China também saiu em defesa da Venezuela (saiba mais aqui).
Abaixo, reportagem da Agência Brasil
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
O Ministro de Assuntos Exteriores da
Rússia, Sergey Lavrov, classificou hoje (16) como “inaceitável” a
ameaça de intervenção militar norte-americana na Venezuela, feita pelo
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.“Estamos unidos quanto à necessidade de que as diferenças existentes no país [Venezuela] sejam superadas de maneira pacífica, através do diálogo nacional, sem qualquer pressão externa - para não falar do caráter inaceitável da ameaça de intervenção militar nos assuntos internos daquele país”, declarou Lavrov à jornalistas logo após se reunir, em Moscou, com o chanceler boliviano, Fernando Huanacuni Mamani.
Lavrov voltou a defender uma nova “ordem mundial policêntrica, mais justa e estável”. E, sem citar nomes, ele criticou o que qualificou como tentativas de boicote à instauração de novas formas de cooperação internacional.
“Rússia e Bolívia são unânimes ao rechaçar as tentativas de torpedear o processo de estruturação de uma ordem multipolar, bem como a renúncia à cooperação multilateral em prol de medidas unilaterais e ilegítimas, incluindo a intromissão em assuntos internos, inclusive com o emprego de tropas militares”, acrescentou o ministro russo.
Na última sexta-feira (11), Trump disse não descartar uma "opção militar" para tentar solucionar a crise da Venezuela, país que, em sua opinião, se encontra afundado em uma "bagunça muito perigosa".
Nos dias seguintes, o vice-presidente Mike Pence, em viagem pela América Latina, tentou amenizar as declarações de Trump, afirmando que o governo norte-americano quer uma "solução pacífica" para a situação, mas também que “os Estados Unidos não cruzarão os braços enquanto a Venezuela afunda” e, por isso, o governo de seu país analisa “muitas opções".
Brasil agora é contra
Vários países se manifestaram contrários à declaração de Trump. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou nota reafirmando que a posição do Mercosul é de “repúdio à violência e qualquer opção que envolva o uso da força” na Venezuela. O Ministério de Assuntos Exteriores da China também defendeu que as relações bilaterais devem sempre manter o princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países.
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