Segundo o MP, a arma utilizada no crime foi encontrada no local e não há indícios de invasão ou assalto na residência. Mulher era servidora do órgão
Por
JONATHAN FERREIRA
Rio - Um promotor de
Justiça foi encontrado morto com a mulher, na manhã desta terça-feira,
em um apartamento na Rua Coronel Paulo Malta, na Barra da Tijuca, Zona
Oeste do Rio. Marcus Vinicius da Costa trabalhava no Grupo de Atuação
Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) há menos de um ano. A
mulher, identificada como Luciana Alves de Melo, também era servidora
do Ministério Público.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) foi acionada
para o local. Os corpos foram encontrados com marcas de tiro e a arma
utilizada no crime estava no apartamento. De acordo com a perícia,
existem várias hipóteses sobre o crime, embora as características
encontradas no local apontem para homicídio, seguido de suicídio.
Titular da 23ª Promotoria de Investigação Penal, Homero
Freitas disse que tudo indica que foi um crime passional. "Não tem nada
ligado à atividade dele no Ministério Público. Os dois corpos estavam
na sala. Ele baleou a mulher dele e se matou. A empregada encontrou os
corpos hoje. O apartamento estava trancado, sem sinais de arrombamento e
as câmeras não registraram ninguém entrando", contou Homero.
A estudante de medicina, Bianca Bernachi, de 44 anos,
moradora de um prédio próximo ao local do crime, lembrou que ouviu cinco
disparos por volta das 15h do último domingo. "Encontrava com eles
todos os dias no café da manhã em uma padaria aqui perto. Aparentemente
era um casal calmo, não parecia que brigavam. É muito triste, pois eram
dois jovens", lamentou. A arma do promotor foi recolhida para perícia
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