3.26.2009

Os 8 fatores da obesidade

Os 8 fatores da obesidade

Cientistas, na Grã-Bretanha, afirmam ter identificado as oito principais causas da obesidade infantil, entre elas estão: ver televisão em excesso, dormir pouco e ter pais obesos. O estudo envolveu 9 mil crianças e foi publicado no British Medical Journal. Segundo os pesquisadores, as crianças de três anos que vêem mais de oito horas de TV por dia têm alto risco de se tornarem obesas. Segundo os cientistas, a pesquisa reforça a teoria de que o ambiente nos primeiros anos de vida pode determinar a obesidade.

Fatores

Os oito principais fatores apontados pelos pesquisadores são:

1. Peso ao nascer
2. Obesidade dos pais
3. Ver televisão por mais de 8 horas aos três anos
4. Dormir pouco – menos de 10,5 horas por noite aos três anos.
5. Tamanho no início da vida – medido entre oito e 18 meses
6. Ganho rápido de peso no primeiro ano de vida
7. Crescimento rápido até os dois anos de vida
8. Desenvolvimento de gordura corporal nos anos do período pré-escolar – antes da idade em que isso deve acontecer.

Segundo os cientistas, a forma pela qual esses fatores aumentam o risco é complexa. A obesidade dos pais, por exemplo, pode significar um risco genético ou um risco porque a criança compartilha a experiência familiar de comer muito. Ver TV aos três anos – embora o risco possa atingir outras idades no início da vida – pode ter efeito sobre a obesidade, porque a criança não faz exercícios ou porque come mais. No caso do sono, crianças que dormem mais têm mais probabilidade de ser fisicamente mais ativas.

Estilo de vida

Os pesquisadores disseram que muitas iniciativas para prevenir obesidade foram mal-sucedidas até agora. “Futuras iniciativas podem se concentrar em mudanças ambientais em períodos relativamente curtos, no início da vida, tentando mudar fatores durante a gravidez, primeiros anos de vida e infância, que são relacionados ao um futuro risco de obesidade”, disseram. Os resultados dessa pesquisa não são inesperados, segundo o professor Tony Barnett, chefe do grupo de obesidade e diabete da Universidade de Birmingham. “Há fatores genéticos que têm influência, mas a mensagem básica é que é o ambiente”, disse ele. “O aumento da obesidade que temos visto nos últimos anos não pode ser por causa dos genes.” Segundo Ian Campbell, presidente do Fórum Nacional da Obesidade na Grã-Bretanha, “é preciso convencer os pais que fatores ambientais são importantes para assegurar que seus filhos não se tornem obesos”. “Eles devem fazer seus filhos deixarem de ver televisão e brincar com jogos no computador o tempo todo.”

Fonte: BBC Brasil

Obesidade: saiba como prevenir esta doença

A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, produzida pelo aumento de calorias na dieta, acompanhada por aumento de peso, o que pode ser muito perigoso à saúde. É um fator de risco para o desenvolvimento de diversas outras doenças, como as cardiovasculares, hipertensão, diabetes, derrame cerebral, dislipidemias (excesso de gorduras no sangue), câncer e algumas doenças do aparelho digestivo, como cirrose e pedras na vesícula. A herança genética é um fator importante, mas não determinante da obesidade. As principais causas envolvem a combinação de hábitos alimentares pouco saudáveis e um estilo de vida sedentário.

Tipos de obesidade

- Há dois tipos diferentes:

Tipo Maçã (andróide): a gordura se deposita mais acima do umbigo (região abdominal), proporcionando, por uma série de mecanismos, uma maior chance de desenvolver doenças e levar à morte.

Tipo Pêra (ginóide): caracteriza-se pela distribuição de gordura na parte inferior do corpo, como coxas e quadris, sendo menos ameaçadora e mais comum nas mulheres.
Existe, ainda, o chamado Padrão Misto, que é a associação dos dois tipos citados acima. A gordura é distribuída de maneira indeterminada pelo corpo.

Como tirar a obesidade da sua vida

No Brasil, calcula-se que o excesso de peso atinja 10% das crianças e 15% dos adolescentes. Alguns quilos a mais na infância podem indicar obesidade na vida adulta. Estudos recentes mostram que filhos de pais obesos têm mais chances de desenvolverem a doença.

A obesidade é, atualmente, um grave problema de saúde pública, sendo mais freqüente e mais grave do que a desnutrição. Para se livrar da obesidade e começar a se cuidar, é importante que você calcule o seu IMC - Índice de Massa Corporal. A forma mais indicada e correta de avaliar a obesidade é determinar este valor, com a ajuda da seguinte fórmula (como publicado na edição número 6 do Vepê Informa):

IMC = Peso (kg) / Altura2 (m2)

De acordo com as tabelas atuais, uma pessoa é considerada obesa quando seu peso for, no mínimo, 20% maior do que o considerado ideal para a sua altura. Veja as seguintes classificações:

- 18,5 a 24,9 kg/m² = normal
- 25,0 a 29,9 kg/m² = sobrepeso
- superior a 30 = obesidade

Por exemplo, um paciente com peso de 120kg e altura de 1,60m terá o seguinte índice de massa corpórea: IMC = 120 / (1,6 x 1,6) = 46,87kg/m² = obesidade

O ganho de peso ocorre ao longo do tempo e, para perdê-lo, você precisa estar motivado e manter uma disciplina. Para garantir um peso saudável, você deve comer alimentos corretos e estabelecer uma rotina de atividade física, pelo menos 4 vezes na semana.

Fonte: Lincx

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