3.22.2009

NOVARTIS LANÇA NOVO ANTI-HIPERTENSIVO APÓS DEZ ANOS SEM INOVAÇÕES

Diferente dos disponíveis no mercado, o medicamento possibilita o controle da pressão arterial por mais de 24 horas. Após uma década sem inovações no tratamento da doença, a Novartis lança no Brasil o Rasilez (alisquireno), primeiro de uma nova classe de anti-hipertensivos, denominada inibidores diretos da renina. Diferente dos medicamentos disponíveis no mercado, o medicamento possibilita o controle da pressão arterial sustentado por mais de 24 horas, por ter uma meia-vida maior. O medicamento também tem potencial para oferecer maior proteção dos órgãos-alvo da hipertensão (coração, cérebro e rins), diminuindo as complicações associadas à doença, como derrame e infarto. O mecanismo de ação inovador é o principal diferencial do Rasilez, que age inibindo diretamente a renina, enzima capaz de desencadear um processo que pode levar à hipertensão. "Há pelo menos um século os cientistas sabiam que a renina aumentava a pressão arterial, mas não descobriram uma forma eficaz de inibi-la diretamente", conta o gerente médico da Novartis, Dr. Abrão Abuhab. "Agindo neste local, é possível 'frear' a cascata da doença em um ponto mais inicial, o que pode determinar maiores benefícios em relação à proteção contra danos nos órgãos vitais", explica. Segundo ele, os medicamentos que estão hoje no mercado agem nas fases sub seqüentes da conversão das enzimas que controlam a pressão arterial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, anualmente, quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares, mais da metade em decorrência da pressão alta. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia/Funcor mostra que 93,5% da população brasileira hipertensa em tratamento não atinge o nível de pressão arterial considerado ideal.
Fonte: Abradilan - Guia da Farmácia


Há sessenta anos, acreditava-se até mesmo que, quanto mais alta a pressão, mais facilmente o sangue correria pelas veias e artérias endurecidas no processo de envelhecimento. Principal causa de derrames e fator de risco para infartos, a hipertensão só começou a ser investigada como doença no início dos anos 50 – a partir do momento em que as companhias de seguro americanas notaram que a incidência do distúrbio era grande na lista de clientes mortos. De lá para cá, a medicina avançou muito nos conhecimentos sobre a doença e nas formas de controlá-la.

Uma das frentes mais promissoras de combate à hipertensão é o arsenal químico. E há boas novidades na área. A mais recente delas é o alisquireno, o princípio ativo do medicamento Rasilez, fabricado pelo laboratório Novartis, o primeiro de uma classe inédita de anti-hipertensivos. O remédio age em um dos mecanismos mais importantes do controle da pressão arterial, o circuito renina-angiotensina – uma cascata de reações químicas que, orquestrada pelos pulmões, rins e fígado, produz a contração natural dos vasos sanguíneos. Nos hipertensos, esse sistema está fora de sintonia e funciona em ritmo acima do normal. Com o alisquireno, o circuito passa a trabalhar normalmente. Além do novo anti-hipertensivo, outros medicamentos atuam em renina-angiotensina de modo a evitar a contração exagerada das veias e artérias (veja o quadro). Mas o novo remédio é o primeiro a intervir na etapa inicial desse circuito. "Por causa de sua forma de ação, o remédio tende a apresentar menos efeitos colaterais e a estabilizar a pressão mais rapidamente", diz o nefrologista Décio Mion, chefe do departamento de hipertensão do Hospital das Clínicas, de São Paulo. Quadros leves de diarréia são as reações adversas mais comuns do alisquireno. Ele é capaz de estabilizar a pressão em duas semanas – o que os anti-hipertensivos mais antigos levam um mês para conseguir.

O alisquireno representa um passo significativo na luta contra uma doença extremamente complexa, desencadeada por uma dezena de processos fisiológicos, mas está longe de ser a pílula mágica contra a hipertensão. "Como o distúrbio raramente está associado a uma única causa, dificilmente ele é controlado com apenas um tipo de anti-hipertensivo", diz Mion. Em geral, o tratamento medicamentoso é indicado para os pacientes cuja pressão arterial é igual ou superior a 16 por 8 – os casos tidos como de moderados a graves. Aos doentes leves, a primeira recomendação é controlar a pressão arterial com a adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos associada a uma dieta de pouco sal e muito potássio e magnésio, como grãos, cereais, frutas e hortaliças. "Uma pessoa acima do peso, com hipertensão leve, que perde 10 quilos consegue reduzir a pressão arterial em até 2 pontos, um ganho equivalente ao dos medicamentos", diz o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, diretor do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Uma dificuldade no tratamento da hipertensão é manter os pacientes engajados no controle da doença. Antes de mais nada, é preciso, claro, que eles saibam que têm pressão alta. A hipertensão avança silenciosamente. Sem dar sinais de sua existência, ela vai danificando a parede interna dos vasos sanguíneos. Essas lesões facilitam o depósito de gordura nas artérias, o que pode causar infarto. Os machucados podem também arrebentar uma artéria – e a isso se dá o nome de derrame. Para se ter uma idéia, dos 30 milhões de hipertensos brasileiros, apenas metade sabe que está doente. E, destes, somente 10% conseguem manter a pressão nos patamares tidos como normais.
Fonte: Veja

NOTA DA NORVATIS

André Feher
Diretor Médico
e-mail:
farmaco.novartis@novartis.com
Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
04706-900 São Paulo – SP
Brasil
http://www.novartis.com.br
Serviço de Informação ao Cliente
0800 888 3003
sic.novartis@novartis.com
__________________________________
1
Combinações contendo alisquireno: Ras
ilez, , Rasilez Amlo e Rasilez HCT.
São Paulo, 05 de Janeiro de 2012.
Comunicação aos Profissionais de Saúde sobre
os potenciais riscos de eventos adversos
cardiovasculares e renais em pacientes que ap
resentam diabetes tipo 2 e comprometimento
renal e/ou doença cardiovascul
ar tratados com alisquireno
Prezado (a) colega,
A Novartis gostaria de atualizá-lo sobre novas informações de segura
nça importantes sobre oalisquireno
1(Rasilez®), de acordo com os resultados parc
iais do Estudo do alisquireno em
diabetes tipo 2 usando desfechos cardio-renais (Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using
Cardio-Renal Endpoints – ALTITUDE). As anál
ises destes dados estão em andamento. No
entanto, nesse meio tempo, como me
dida de precaução, é aconselhado:
Reavaliação de rotina (não urgente) é recome
ndada para pacientes que tomam medicamentos
contendo alisquireno
1•O alisquireno ou produtos de combinação
fixa ou aberta que contenham o fármaco
1não devem ser usados em combinação com
inibidores da enzima conversora da
angiotensina (IECA) ou bloqueadores do re
ceptor da angiotensina (BRA) em pacientes
com diabetes;
•Os profissionais prescritores devem interromp
er a prescrição e o tratamento contendo
alisquireno em pacientes que são diabéticos e que também estejam recebendo um
IECA ou um BRA. Tratamento anti-hipertens
ivo alternativo deve ser considerado, se
necessário.
•O tratamento com produtos contendo alisqu
ireno não deve ser iniciado em pacientes
diabéticos que também estão sendo tr
atados com um IECA ou um BRA.
•Os pacientes não devem interromper o tr
atamento antes de consultar o médico
prescritor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sou usuário de rasilez e esta semana ouvi dizer que está proibido seu uso. Confirmam?

Antonio Celso da Costa Brandão disse...


__________________________________
1
Combinações contendo alisquireno: Ras
ilez, , Rasilez Amlo e Rasilez HCT.
São Paulo, 05 de Janeiro de 2012.
Comunicação aos Profissionais de Saúde sobre
os potenciais riscos de eventos adversos
cardiovasculares e renais em pacientes que ap
resentam diabetes tipo 2 e comprometimento
renal e/ou doença cardiovascul
ar tratados com alisquireno
Prezado (a) colega,
A Novartis gostaria de atualizá-lo sobre nova
s informações de segura
nça importantes sobre o
alisquireno
1
(Rasilez
®
), de acordo com os resultados parc
iais do Estudo do alisquireno em
diabetes tipo 2 usando desfechos cardio-renais (Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes Using
Cardio-Renal Endpoints – ALTITUDE). As anál
ises destes dados estão em andamento. No
entanto, nesse meio tempo, como me
dida de precaução, é aconselhado:
Reavaliação de rotina (não urgente) é recome
ndada para pacientes que tomam medicamentos
contendo alisquireno
1

O alisquireno ou produtos de combinação
fixa ou aberta que contenham o fármaco
1
não devem ser usados em combinação com
inibidores da enzima conversora da
angiotensina (IECA) ou bloqueadores do re
ceptor da angiotensina (BRA) em pacientes
com diabetes;

Os profissionais prescritores devem interromp
er a prescrição e o tratamento contendo
alisquireno em pacientes que são diabéticos e que também estejam recebendo um
IECA ou um BRA. Tratamento anti-hipertens
ivo alternativo deve ser considerado, se
necessário.

O tratamento com produtos contendo alisqu
ireno não deve ser iniciado em pacientes
diabéticos que também estão sendo tr
atados com um IECA ou um BRA.

Os pacientes não devem interromper o tr
atamento antes de consultar o médico
prescritor.