Lesões ligadas a computadores passam por explosão de casos nos EUA
Monitor é a parte do equipamento que mais causa acidentes no país.
Médicos alertam que crianças precisam de cuidados especiais.
Usuários de computador sofrem com mais do que apenas dores nas costas e síndrome do túnel carpal.
As pessoas estão indo parar nas emergências dos hospitais com cortes, hematomas, torções e fraturas causadas por computadores e seus acessórios. Mais de 90% das lesões ocorrem em casa.
Num estudo publicado na edição de julho do "American Journal of Preventive Medicine", pesquisadores estimam que, em 2006, houve 9.279 entradas na emergência relacionadas a lesões envolvendo computadores – em 1994, foram 1.267. O crescimento representa mais que o dobro do aumento do número de pessoas com computador em casa nesse período.
Os dados vieram do Sistema Eletrônico Nacional de Monitoramento de Lesões, administrado pela Comissão de Segurança do Consumidor dos EUA.
Durante os 13 anos do estudo, mais de 78 mil pessoas entre um mês e 89 anos de idade foram tratadas em emergências de hospitais em decorrência de lesões relacionadas a computadores.
Mais da metade das lesões ocorreram quando as pessoas moviam seus equipamentos, e o monitor foi a parte mais envolvida nos acidentes. As lesões atingiram o ápice em 2003, quando as vendas de monitores de LCD excederam, pela primeira vez, a venda de monitores de tubo de raios catódicos. Os autores sugerem que os monitores mais leves estão causando menos lesões.
"Crianças com menos de cinco anos de idade tiveram o maior índice geral de lesões, assim como o maior índice de crescimento das lesões, em comparação com os outros grupos etários", disse a principal autora do estudo, Lara B. McKenzie, do Nationwide Children's Hospital, em Columbus, Ohio. "Carcaças de computador têm pontas afiadas, os fios podem dar choque ou causar tropeços, e as cadeiras de computador são grande demais para crianças pequenas, o que representa risco de quedas. Temos de transformar nossa estação de trabalho em um lugar seguro para os pequenos."
Globo.com
'New York Times'
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