7.09.2009

Mortes por câncer

Principal causa de mortes atualmente no mundo, as doenças cardíacas vão, em 2010, perder essa posição para o câncer.
Estima-se, hoje, que 12,4 milhões de pessoas receberão o diagnóstico de algum tipo de câncer esse ano e que 7,6 delas irão morrer, de acordo com a Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O relatório da agência traça um panorama sombrio sobre o futuro da doença – até 2030, acredita que até 26,4 milhões de pessoas tenham a notícia de que possuem tumores de algum tipo, sendo que 17 milhões vão morrer em função deles.
Entre homens, o câncer de pulmão é a forma mais comum e mais letal; entre as mulheres, é o câncer de mama. O envelhecimento de muitas populações (o câncer é mais comum em idosos) e o aumento do tabagismo em países pobres estão entre os principais fatores para o aumento.
“Há mais mortes no mundo de câncer do que de Aids, tuberculose e malária, juntos", disse Peter Boyle, da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer.
Fonte: ciencia e saude
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Publicação mostra que, no Brasil, câncer é principal causa de mortes entre crianças e adolescentesDesenvolvida em conjunto pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) e portal Rede de Atenção Oncológica na Internet, foi lançada no final de novembro, no Rio de Janeiro, a publicação Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil: Dados de Registros de Câncer de Base Populacional e de Mortalidade.
A publicação informa, entre outras situações, que a leucemia (com 19%) é o tipo de câncer mais freqüente na faixa etária de até os 19 anos e também a que apresenta maior mortalidade (35%), seguida pelo linfoma (15,5%) e os tumores do Sistema Nervoso Central (13,4%). Na faixa de 5 aos 19 anos, registra a publicação, o câncer aparece como a primeira causa de morte no país.
O trabalho enfatiza também o aumento da possibilidade de cura do câncer infanto-juvenil que vem ocorrendo ao longo dos últimos 30 anos. Há três décadas, 85% das crianças com câncer morriam. Hoje, a chance de cura chega a 85%, segundo Cláudio Noronha da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca - no Brasil, a média de cura gira em torno de 65%.
O objetivo do estudo é oferecer um panorama sobre a situação do câncer infanto-juvenil no país, além de servir como instrumento para o planejamento de ações na área. Luiz Antonio Santini, diretor-geral do instituto, chamou a atenção para a importância do diagnóstico precoce e, para que isso se concretize, da necessidade de os pediatras pensarem em câncer como possível diagnóstico diante de sintomas pouco específicos.
“O câncer da criança, diferentemente do adulto, evolui muito rápido. E os sintomas, como febre e dor de cabeça podem ser confundidos com os de inúmeras outras doenças. Mas, na ausência de outros diagnósticos, os pediatras precisam pensar na possibilidade de se tratar de um câncer”, alertou.
Para Renato Melaragno, presidente da Sobope, a publicação é uma contribuição à sistematização e melhoria das informações sobre o câncer infanto-juvenil no sentido de oferecer um melhor diagnóstico precoce e tratamento.
O portal da Rede Câncer (www.redecancer.org.br) foi lançado no mesmo dia e irá funcionar como área para interação e troca de informações sobre a doença, programas já implementados, metas, referências e diretrizes fundamentais para a disseminação e fomento de novas e mais eficazes ações de controle da doença em todo o país.
(Fonte: Inca -

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