1.12.2010

BURSITE NO OMBRO





Esta doença é conhecida como doença dos quarentões ou cinquentões, pois aparece geralmente nesta faixa de idade. Diferentemente dos animais, temos dois braços que ficam livres e sobrecarregados de trabalho.

Os músculos dos ombros tem má circulação e se acham sujeitos a distensão, devido a grandes esforços e trabalhos que efetuam. Quando temos problemas no estomago ou no intestino, por causa do excesso de comida ou trabalho, aparecem em nossos ombros alguns sinais indicadores, devido ao acúmulo de substâncias nocivas ou devido ao cansaço. No caso de problemas do coração e do estômago, aparecem sintomas no ombro esquerdo. Nos distúrbios do fígado, surgem no ombro direito. Na hipótese de pressão alta, os sintomas estarão em ambos os ombros.


No homem moderno, com tensões psicológicas, excesso de proteína animal e falta de exercício, a bursite ( dor que geralmente se manifesta nos ombros e pescoço – mas que também pode aparecer em outras partes do corpo como cotovelo e joelho ) pode ocasionar problemas intestinais, no fígado, no estomago, nos órgãos internos.

Algumas causas diretas das dores nos ombros:

1 – Sobrecarga num ombro só, nos trabalhos e nos esportes.

2 – Acúmulo de alimentos nocivos provenientes de cansaço mental.

3 – Sintomas de problemas nos órgãos internos.

No caso dos itens 2 e 2, devemos evitar acúmulos, relaxando os ombros. Quando estes são deixados sem tratamento, as dores poderão estender-se até a cabeça, causando cabeça pesada, cansaço nos olhos, falta de sono, vômito e até doenças mais graves.

Nos problemas dos órgãos internos, há causa diferente da relativa às dos itens 1 e 2.

O tratamento deve atacar a origem. Por exemplo: os problemas de olhos, nariz, ouvido e dente são de natureza metabólica. Anemia, diabete, pressão alta, gota, enfermidade do estomago, carência de vitaminas, todas são capazes de produzir dores nos ombros, com fadiga no corpo inteiro. As dores nos ombros, determinadas pela velhice das células ou tecidos, como músculos, ossos, ligamentos, etc., são difíceis de curar.

Apesar do grande número de causas, o único meio de eliminar a bursite é normalizar a circulação do sangue e o equilíbrio do metabolismo do corpo, pelo método negativo. O tratamento negativo é de impacto, com tipo de ventosas, de minha invenção, e com agulhas. Ele difere dos métodos tradicionais. Para tratamentos de doença crônica, é necessária alimentação adequada para curar.

Dieta para tratar dores nos ombros ( bursite ):

Evite o açúcar branco e a carne. Coma algas marinhas. Elas contêm iodo que estimula o metabolismo e limpa o sangue. Faça ingestão de alho, pois regulariza as funções dos intestinos, melhorando a absorção de vitamina B, que contribui para eliminar as dores dos ombros.

Os que sofrem de prisão de ventre, por excesso de carne, devem comer muita verdura crua. Se não o fizerem, poderão ficar diabéticos, ter doenças do coração ou arteriosclerose.”

Texto retirado do livro: Doenças – causas e tratamentos – Autor: Dr. Jong Suk Yum




O ombro compreende a região do corpo humano que faz a conexão entre o tronco e o membro superior. Tem como principal função dar maior amplitude de movimento aos membros superiores, fazendo com que nossas mãos possam atingir os pontos mais diversos em relação ao nosso corpo, permitindo assim que nós possamos executar as mais variadas ações do nosso cotidiano.

No entanto, esta ampla variedade de graus de movimento possibilitado pelo ombro permitindo usar de forma mais eficiente as nossas mãos, também expõe essa articulação a uma série lesões, sejam por esforço intenso ou repetitivo, seja por aquelas ocasionadas por traumatismos.Estas lesões podem envolver as estruturas ósseas (como as fraturas do úmero, clavícula ou escápula em decorrência de acidentes), as articulações do ombro (esternoclavicular, acromioclavicular ou glenoumeral), ou mais freqüentemente envolver os tendões que fazem parte da região do ombro (como os tendões supra espinal, infra espinal, sub escapular e redondo menor que compõem o Manguito Rotador, ou o tendão da cabo longo do bíceps). Estas lesões podem acometer homens ou mulheres nas mais variadas faixas etárias, principalmente aqueles que realizam atividades profissionais ou esportivas que exijam uma demanda maior do ombro.

Dentre essas lesões, as que mais se destacam pela alta freqüência são as Doenças do Manguito Rotador. Secularmente conhecida com “Bursite do Ombro”, a Síndrome do Manguito Rotador como também é mais conhecida hoje em dia, envolve um amplo espectro de doenças as quais atualmente já se têm suas características como etiologia, fatores de risco, grupo de pessoas mais acometidas e tratamento bem estabelecidos e com abordagem terapêutica diferente entre elas. Neste espectro de doenças se enquadram: a Síndrome do Impacto (que é uma inflamação nos tendões do manguito rotador decorrente da colisão entre dois ossos do ombro: o úmero e o acrômio ,sendo que este último pode estar mais angulado que o normal); Tendinites (inflamação) aguda ou crônica dos tendões do manguito rotador; Tendinite Calcárea do ombro (inflamção associada a calcificação nos tendões do manguito rotador); Rupturas nos tendões do manguito (que podem ser parcial ou completa – esta última envolvendo toda a espessura do tendão) e finalmente a artrose (ou seja, desgaste da cartilagem)na articulação do ombro ocasionada pela ruptura antiga e extensa dos tendões do manguito rotador (também denominada artropatia do manguito rotador) que sem dúvida é a doença mais grave dentro deste espectro e que os recursos terapêuticos conhecidos ou disponíveis em todo o mundo são escassos e com resultados ainda bastante desanimadores.

Todas estas patologias que compõem a Síndrome do Manguito Rotador têm uma apresentação clínica bastante parecida, com dor ao repouso (principalmente a noite) e que piora às atividades e limitação dos movimentos. Quando presente ruptura de tendão pode haver perda de força para elevar o braço. Existe ainda a patologia chamada Capsulite adesiva ou ombro congelado que da mesma forma causa quadro importante de dor e limitação dos movimentos desta articulação.

Outro grupo de doenças que pode acometer o ombro são as luxações do ombro ou “ombros que deslocam”. Estas podem ser agudas quando o deslocamento acabou de acontecer, crônicas quando se encontram deslocado por muito tempo ou recorrentes quando o mesmo ombro já saiu mais de uma vez. Geralmente são ocasionadas por traumatismos, porém pode ser decorrente de características constitucionais como no caso de pessoas que apresentam Hiperfrouxidão Ligamentar, ou devido a crises convulsivas. Existem ainda as luxações voluntárias (onde o próprio paciente é capaz de deslocar o seu ombro e recolocá-lo no lugar), e as subluxações onde o paciente sente que o ombro vai sair ,mas não chegar a deslocar de fato. Podem ainda ocorrer luxação da articulação acromioclavicular que são ocasionadas por trauma no ombro, e mais raramente as luxações esternoclaviculares.

Vários exames de imagem são adjuvantes na confirmação diagnóstica destas lesões que envolvem o ombro: as Radiografias Simples (feitas em várias posições especiais) são importantes para demonstrar as lesões da estrutura ósseas, deslocamentos e visualizar calcificações na região do ombro. A Ultrassonografia permite diagnosticar as inflamações e rupturas dos tendões no ombro. Tomografia computadorizada pode auxiliar naquelas lesões ósseas onde as radiografias não conseguiram dar informações com mais detalhes. A Ressonância Magnética, e mais recentemente a Artro Ressonância Magnética, se tornaram de grande valia para o esclarecimento de lesões mais difíceis de serem demonstradas por outros exames (como por exemplo as rupturas parciais dos tendões ou delimitar tamanho, grau de retração e degeneração gordurosa das rupturas completas, e as lesões do lábio da glenóide presentes nos casos de luxação recorrente do ombro).

Para definir o tratamento dessas lesões é imperativo que uma avaliação clínica bem feita a fim de se obter o diagnóstico correto é essencial para uma condução terapêutica adequada para cada caso. Medicações analgésicas, anti-inflamtórias, fisioterapia são algumas das medidas terapêuticas comumente indicadas. Em alguns casos pode haver indicação de tratamento cirúrgico. Estas cirurgias podem ser realizadas pela técnica convencional e algumas delas atualmente podem ser feitas através de artroscopia : técnica cirúrgica na qual são utilizados recursos de ótica e instrumentais especiais, e através de visualização em um vídeo é possível fazer o procedimento cirúrgico praticamente sem incisões. Mas sem sombra de dúvidas, o passo mais importante é uma avaliação clínica bem detalhada de cada caso a fim de que se possa indicar melhor conduta para cada paciente.

Dr. José Adson Santos Rubem

2 comentários:

Anônimo disse...

tenho uma dor muito forte em meu ombro direito desde os meus 17anos, sendo que já tenho 34anos, já se passaram anos de dores sem achar melhora para meu problema, agora que estou começando a ter resultados, com alimentação correta,massagem, entre outros, obrigado pela matéria foi muito útil.

Eder disse...

Procure um osteopata, a minha dor era do estomago, tratei e melhorou.