Cientistas criaram um implante para o cérebro que restaurou a memória em ratos.
O experimento é um primeiro passo para o desenvolvimento de próteses neurais para tratar efeitos de demência, derrames e outras lesões cerebrais em humanos.
Nos últimos anos, neurocientistas desenvolveram implantes que permitem a pessoas paralisadas usar seus pensamentos para ativar membros artificiais.
O novo trabalho, publicado sexta-feira (17), foi feito por pesquisadores da Universidade Wake Forest e da Universidade do Sul da Califórina.
Eles usaram as técnicas para ler a atividade neural mas, desta vez, para melhorar a função cerebral em vez de ativar aparelhos externos.
RECOMPENSA
Os pesquisadores, liderados por Sam A. Deadwyler, treinaram ratos para lembrar qual de duas alavancas idênticas eles deveriam pressionar para receber água.
Os animais primeiro viam uma das duas alavancas aparecer e, depois de um tempo, tinham que se lembrar de pressionar a outra alavanca para receber a recompensa.
Em cada tentativa, o animal tinha que lembrar qual alavanca aparecia primeiro para fazer sua escolha.
GRAVAÇÃO
Os ratos receberam um implante com uma rede de eletrodos, que ia do topo da cabeça até regiões próximas do hipocampo, estrutura crucial para a formação de memórias em ratos e em humanos.
Os pesquisadores usaram uma droga para "desligar" uma dessas áreas. Assim, os ratos não se lembrariam de qual alavanca pressionar.
Antes, os cientistas gravaram sinais emitidos pela região do cérebro conectada ao implante e depois desligada.
Eles reproduziram os sinais por meio do implante como se fosse uma melodia, ativando a memória dos ratos.
Os cientistas dizem que o sistema pode ser adaptado para uso em pessoas.
O problema é que o implante precisa gravar uma memória antes de reproduzi-la. Em pessoas com problemas graves, esses sinais podem ser fracos demais.
A memória humana também é muito complexa e envolve outras áreas do cérebro. Mas o implante, ao menos, serviria para tarefas simples, como lembrar onde algo está guardado e onde fica o banheiro, por exemplo.
Folha
O experimento é um primeiro passo para o desenvolvimento de próteses neurais para tratar efeitos de demência, derrames e outras lesões cerebrais em humanos.
Nos últimos anos, neurocientistas desenvolveram implantes que permitem a pessoas paralisadas usar seus pensamentos para ativar membros artificiais.
O novo trabalho, publicado sexta-feira (17), foi feito por pesquisadores da Universidade Wake Forest e da Universidade do Sul da Califórina.
Eles usaram as técnicas para ler a atividade neural mas, desta vez, para melhorar a função cerebral em vez de ativar aparelhos externos.
RECOMPENSA
Os pesquisadores, liderados por Sam A. Deadwyler, treinaram ratos para lembrar qual de duas alavancas idênticas eles deveriam pressionar para receber água.
Os animais primeiro viam uma das duas alavancas aparecer e, depois de um tempo, tinham que se lembrar de pressionar a outra alavanca para receber a recompensa.
Em cada tentativa, o animal tinha que lembrar qual alavanca aparecia primeiro para fazer sua escolha.
GRAVAÇÃO
Os ratos receberam um implante com uma rede de eletrodos, que ia do topo da cabeça até regiões próximas do hipocampo, estrutura crucial para a formação de memórias em ratos e em humanos.
Os pesquisadores usaram uma droga para "desligar" uma dessas áreas. Assim, os ratos não se lembrariam de qual alavanca pressionar.
Antes, os cientistas gravaram sinais emitidos pela região do cérebro conectada ao implante e depois desligada.
Eles reproduziram os sinais por meio do implante como se fosse uma melodia, ativando a memória dos ratos.
Os cientistas dizem que o sistema pode ser adaptado para uso em pessoas.
O problema é que o implante precisa gravar uma memória antes de reproduzi-la. Em pessoas com problemas graves, esses sinais podem ser fracos demais.
A memória humana também é muito complexa e envolve outras áreas do cérebro. Mas o implante, ao menos, serviria para tarefas simples, como lembrar onde algo está guardado e onde fica o banheiro, por exemplo.
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