Alguns dos melhores cirurgiões plásticos dos EUA se reuniram em Manhattan, no mês passado, para observar uma operação experimental que pode curar o linfedema, complicação séria no tratamento do câncer de mama.
Enquanto alguns cirurgiões se aglomeravam em uma sala de Nova York, outros assistiam à transmissão ao vivo do vídeo de Corine Becker, médica francesa pioneira na técnica. Ela recolhe gânglios linfáticos da virilha do paciente e os transplanta para as axilas, de onde tinham sido removidos mais cedo durante o tratamento do câncer.
Becker alerta que extrair muito tecido pode machucar o paciente e até causar linfedema em outro membro.
Esse procedimento inovador --chamado de transferência autóloga de nódulo linfático vascularizado-- é usado para tratar o linfedema, efeito colateral comum do tratamento do câncer de mama.
Acredita-se que a remoção dos nódulos linfáticos debaixo dos braços, o mais próximo da área afetada, é capaz de deter o avanço do câncer.
Novas pesquisas, no entanto, sugerem que esse procedimento pode ser evitado em muitos casos. A perda de nódulos linfáticos normalmente leva a inchaços e dores crônicas no braço.
Na nova cirurgia experimental, os nódulos linfáticos que faltam são substituídos com outros, transplantados de outras partes do corpo. Se tudo sair como o esperado, os novos linfonodos ficam "em casa", começando a filtrar resíduos e drenar fluidos que se acumularam no braço.
Apesar disso, a operação é controversa e tem riscos. Embora tenha sido registrada a cura de alguns pacientes e a melhora de muitos outros, ela é pouco realizada.
Até seus defensores propõem que ela deva ser reservada a pacientes que não respondem ao tratamento convencional.
O primeiro teste clínico da técnica está sendo realizado agora em Nova York. Apesar da ausência de dados conclusivos sobre o sucesso, a demanda pelo procedimento certamente irá crescer.
Alguns estudos sugerem que o linfedema se desenvolva, dentro de cinco anos, em até 40% das mulheres que se submetem à cirurgia contra câncer de mama.
Folha
Enquanto alguns cirurgiões se aglomeravam em uma sala de Nova York, outros assistiam à transmissão ao vivo do vídeo de Corine Becker, médica francesa pioneira na técnica. Ela recolhe gânglios linfáticos da virilha do paciente e os transplanta para as axilas, de onde tinham sido removidos mais cedo durante o tratamento do câncer.
Becker alerta que extrair muito tecido pode machucar o paciente e até causar linfedema em outro membro.
Esse procedimento inovador --chamado de transferência autóloga de nódulo linfático vascularizado-- é usado para tratar o linfedema, efeito colateral comum do tratamento do câncer de mama.
Acredita-se que a remoção dos nódulos linfáticos debaixo dos braços, o mais próximo da área afetada, é capaz de deter o avanço do câncer.
Novas pesquisas, no entanto, sugerem que esse procedimento pode ser evitado em muitos casos. A perda de nódulos linfáticos normalmente leva a inchaços e dores crônicas no braço.
Na nova cirurgia experimental, os nódulos linfáticos que faltam são substituídos com outros, transplantados de outras partes do corpo. Se tudo sair como o esperado, os novos linfonodos ficam "em casa", começando a filtrar resíduos e drenar fluidos que se acumularam no braço.
Apesar disso, a operação é controversa e tem riscos. Embora tenha sido registrada a cura de alguns pacientes e a melhora de muitos outros, ela é pouco realizada.
Até seus defensores propõem que ela deva ser reservada a pacientes que não respondem ao tratamento convencional.
O primeiro teste clínico da técnica está sendo realizado agora em Nova York. Apesar da ausência de dados conclusivos sobre o sucesso, a demanda pelo procedimento certamente irá crescer.
Alguns estudos sugerem que o linfedema se desenvolva, dentro de cinco anos, em até 40% das mulheres que se submetem à cirurgia contra câncer de mama.
Folha
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