Vale até hormônio para adiar menstruação e ficar mais alta
Rio - Em nome da estética, as pré-adolescentes estão adotando práticas que pesam no bolso e não têm eficácia. Algumas podem até trazer prejuízos à saúde. Atrasar a menstruação com hormônios para ficarem mais altas, tomar pílula anticoncepcional para se ver livre de espinhas e aplicar ácido na pele a fim de torná-la mais clara são alguns exemplos de atividades na rotina das meninas.
Médicos alertam: é preciso que os pais fiquem atentos ao que as filhas andam fazendo na frente do espelho. Se tanta vaidade não puder ser evitada, o ideal é procurar orientação e evitar que a princesa vire sapo.
Mas o tratamento não é eficaz em todos os casos. Atrasar a primeira menstruação só auxilia no crescimento ósseo quando a menina sofre de puberdade precoce. “Se a criança tem 8 anos e já apresenta sinais de puberdade, como elevação do mamilo, aí vale a pena. Do contrário, quando a idade óssea de 13 anos, por exemplo, já foi atingida, e a menina tem 10, não vale. Se crescer, vai ser muito pouco para muitos gastos”, orienta.
A dermatologista especialista em estética Daniele Murga ressalta que a maioria dos erros cometidos pelas jovens são relacionadas à insatisfação com pele e cabelo. “Uma vê que a outra começou a tomar anticoncepcional para evitar espinhas, vai na farmácia e compra também, sem saber se pode”, diz Daniela.
Segundo ela, é comum o “reaproveitamento” de receitas. “Elas pegam com amigas as prescrições de remédios contra acnes e manchas. Mas alguns têm ácidos e, usados sem orientação médica, podem queimar a pele”, alerta.
Garotas de menos de 12 anos já têm sinais de calvície
A busca por cabelos perfeitos também tem levado muitas meninas aos consultórios — não para tratar as madeixas, mas sim remediar danos. O principal vilão é o formol, usado ilegalmente como alisante em escovas e outros tratamentos. Estudo divulgado semana passadarevelou que o produto é cancerígeno. Os danos são muitos. “O formol causa irritação, coceira, queimaduras, problemas de pele e queda capilar. É impressionante o número de meninas com menos de 12 anos já com quadro de calvície”, afirma Daniele Murga. “É fundamental que os pais conversem com seus filhas para mostrar o risco que correm em nome da beleza”
Clarissa
O Dia
Médicos alertam: é preciso que os pais fiquem atentos ao que as filhas andam fazendo na frente do espelho. Se tanta vaidade não puder ser evitada, o ideal é procurar orientação e evitar que a princesa vire sapo.
Arte: O Dia
“As meninas têm acesso à informação cada vez mais cedo. Elas entram na Internet e lêem que, depois da primeira menstruação, não crescem muito mais. E aí procuram os consultórios para tomar hormônios que atrasam a primeira menstruação”, afirma o vice-presidente do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Paulo César Alves.Mas o tratamento não é eficaz em todos os casos. Atrasar a primeira menstruação só auxilia no crescimento ósseo quando a menina sofre de puberdade precoce. “Se a criança tem 8 anos e já apresenta sinais de puberdade, como elevação do mamilo, aí vale a pena. Do contrário, quando a idade óssea de 13 anos, por exemplo, já foi atingida, e a menina tem 10, não vale. Se crescer, vai ser muito pouco para muitos gastos”, orienta.
A dermatologista especialista em estética Daniele Murga ressalta que a maioria dos erros cometidos pelas jovens são relacionadas à insatisfação com pele e cabelo. “Uma vê que a outra começou a tomar anticoncepcional para evitar espinhas, vai na farmácia e compra também, sem saber se pode”, diz Daniela.
Segundo ela, é comum o “reaproveitamento” de receitas. “Elas pegam com amigas as prescrições de remédios contra acnes e manchas. Mas alguns têm ácidos e, usados sem orientação médica, podem queimar a pele”, alerta.
Garotas de menos de 12 anos já têm sinais de calvície
A busca por cabelos perfeitos também tem levado muitas meninas aos consultórios — não para tratar as madeixas, mas sim remediar danos. O principal vilão é o formol, usado ilegalmente como alisante em escovas e outros tratamentos. Estudo divulgado semana passadarevelou que o produto é cancerígeno. Os danos são muitos. “O formol causa irritação, coceira, queimaduras, problemas de pele e queda capilar. É impressionante o número de meninas com menos de 12 anos já com quadro de calvície”, afirma Daniele Murga. “É fundamental que os pais conversem com seus filhas para mostrar o risco que correm em nome da beleza”
Clarissa
O Dia
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