Pesquisas mostram que manter contato com o sagrado aumenta a imunidade
Rio - Fortalece a imunidade; aumenta a
felicidade; reduz as chances de problemas cardíacos e até de depressão.
E, se você ficar doente, ainda garante melhor resposta ao tratamento. A
Ciência já descobriu de onde vêm todos esses benefícios: da fé. Não se
trata de esperar um milagre. O simples gesto manter contato com o
sagrado, comprovadamente, faz bem à saúde física e mental.
No consultório do cardiologista Roque Savioli, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, os pacientes saem com recomendação extra: rezar. “Eu peço para meu paciente rezar, de acordo com a religião dele”, declara.
Católico, o executivo do BNDES Carlos Lazari, 44, sempre mantém contato com Deus. O ‘assunto’ das orações são desafios no trabalho e na vida familiar — ele é casado e tem 5 filhos. “Agradeço, peço ajuda e recebo a força. Fico com tranquilidade e certeza de que tudo vai dar certo. A angústia e a depressão estão relacionadas a falta de visão do futuro. A gente morre, mas a vida continua”.
Esperança na virada para o novo ano
Faltam três dias para acabar o ano, e a proximidade de 2015, automaticamente, desperta sentimentos de esperança. E também para esse fenômeno há explicação técnica. De acordo com a psiquiatra Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, o fim de um ano e início de outro representa o término de um ciclo e uma possibilidade de recomeço.
“É ótimo quando há este sentimento de que podemos mudar a nossa vida e que coisas novas e diferentes podem acontecer”, declara.
Mas não adianta passar os 365 dias adiando a dieta segunda-feira. A psiquiatra lembra que a vida não muda só porque um novo ano começa. “As coisas só mudam se executarmos os planos que elaboramos”.
Se da sua lista de resoluções para 2014 pouca coisa foi cumprida, a dica é não desistir. Fátima recomenda avaliação das metas propostas para ver se estão ou não adequadas à realidade. “A pessoa pode olhar para o que não conseguiu, repensar e focar no que é possível atingir”
No consultório do cardiologista Roque Savioli, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, os pacientes saem com recomendação extra: rezar. “Eu peço para meu paciente rezar, de acordo com a religião dele”, declara.
Depois de revisar mais de mil textos
sobre fé e saúde, ele conta que não restam dúvidas da relação. Estudo
israelense com judeus ortodoxos mostrou que quem pratica a religião tem
20% menos chances de ter doenças cardiovasculares. Outra pesquisa
revelou que orar ativa área do cérebro ligada à imunidade. “Ao
analisarmos dados sobre a mortalidade, vemos que as pessoas com fé vivem
mais”, cita. Em 2006, ele tratou um padre com câncer linfático, em que
50% das pessoas morrem em três meses. “Ele nunca reclamou e viveu por
dez meses”.
Álvaro Avezum, cardiologista e
coordenador do Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina
Cardiovascular, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, diz que oração e
boas atitudes, como o perdão, reduzem a produção de hormônios do
estresse. “Esses hormônios aumentam a pressão, alteram a frequência
cardíaca e levam à arritmia”.
Já Alexander Moreira-Almeida, psiquiatra e
Diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da
Universidade Federal de Juiz de Fora, lembra que a religião auxilia na
busca de significado para problemas e a própria enfermidade. A ainda,
diz, tem a ver com o ditado ‘Deus dá o frio conforme o cobertor’. “A
pessoa tem mais otimismo e esperança na superação”.Católico, o executivo do BNDES Carlos Lazari, 44, sempre mantém contato com Deus. O ‘assunto’ das orações são desafios no trabalho e na vida familiar — ele é casado e tem 5 filhos. “Agradeço, peço ajuda e recebo a força. Fico com tranquilidade e certeza de que tudo vai dar certo. A angústia e a depressão estão relacionadas a falta de visão do futuro. A gente morre, mas a vida continua”.
Esperança na virada para o novo ano
Faltam três dias para acabar o ano, e a proximidade de 2015, automaticamente, desperta sentimentos de esperança. E também para esse fenômeno há explicação técnica. De acordo com a psiquiatra Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, o fim de um ano e início de outro representa o término de um ciclo e uma possibilidade de recomeço.
“É ótimo quando há este sentimento de que podemos mudar a nossa vida e que coisas novas e diferentes podem acontecer”, declara.
Mas não adianta passar os 365 dias adiando a dieta segunda-feira. A psiquiatra lembra que a vida não muda só porque um novo ano começa. “As coisas só mudam se executarmos os planos que elaboramos”.
Se da sua lista de resoluções para 2014 pouca coisa foi cumprida, a dica é não desistir. Fátima recomenda avaliação das metas propostas para ver se estão ou não adequadas à realidade. “A pessoa pode olhar para o que não conseguiu, repensar e focar no que é possível atingir”
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