12.30.2014

PROCURA POR PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS AUMENTA NO VERÃO


Procura por procedimentos estéticos aumenta no verão
De acordo com dermatologista, nesta época a procura por procedimentos estéticos tem um aumento de cerca de 30%.

Uma área que vem crescendo e registra alta nesta época do ano é a de tratamentos estéticos. Muitas pessoas optam por esses procedimentos neste período, mutas delas incentivadas pela entrada de um dinheirinho a mais graças ao 13º salário.
De acordo com a dermatologista Juliana Gumieiro, no início doo ano a procura por procedimentos estéticos tem um aumento de cerca de 30%. A busca por uma pele saudável, sem rugas e flacidez é o desejo da maioria. “Para evitar procedimentos mais invasivos como as cirurgias plásticas, as pessoas estão investindo em tratamentos faciais e corporais. E com a diversidade de produtos, aparelhos e técnicas disponíveis no mercado é possível atender todos os tipos de pele”, afirma.

Entre estes procedimentos estão: preenchimentos, peelings, botox, hidratação cutânea, lasers, cremes personalizados, além dos eficazes tratamentos corporais, como a criolipólise e a radiofrequencia. “Para o rosto temos como destaque a procura pelo botox e os preenchimentos, que são procedimentos que apresentam resultados mais rápidos e a recuperação quase imediata. Na dermatologia estética existem diversos tipos de preenchedores. Um exemplo é o ácido hialurônico, o mais utilizado para suavizar o bigode chinês, devolver volume ao contorno do rosto, aumentar o volume dos lábios e preencher cicatrizes de acne, com um efeito que dura de 8 a 12 meses”, conta.

Já para o corpo um procedimento que vem se destacando é a criolipólise. “A criolipólise é considerada hoje o melhor tratamento não cirúrgico para eliminar gordurinhas na barriga, culotes, pneuzinhos, entre outros. É uma tecnologia que apresenta bases científicas sólidas e resultados satisfatórios, além de segurança comprovada. Os resultados esperados são uma diminuição de 20 a 25 % de gordura da área tratada com apenas 1 sessão do Galeno Sculptor Criolipólise”, explica a especialista.

Atenção redobrada
É comum neste período também acontecem muitas promoções. Diversos produtos e serviços são oferecidos por preços e condições atrativas. Porém, a dermatologista alerta para alguns cuidados com a segurança do paciente. “Procedimentos estéticos devem ser realizados restritamente por profissionais qualificados. Por isso, sempre procure um médico dermatologista com título de especialista, para evitar complicações que podem levar até mesmo a morte”.

ESTRIAS


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As estrias constituem uma das mais frequentes alterações estéticas que se apresentam para tratamento. Afeta, aos 30 anos de idade, 90% das mulheres e 15% dos homens.
Definição:
É uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, algo sinuosa, em estrias de um ou mais milímetros de largura, a princípio avermelhadas, depois esbranquiçadas a abrilhantadas (nacaradas). Raras ou numerosas dispõem-se paralelamente umas às outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico localizado, caracterizando, portanto, uma lesão de pele. (GUIRRO e GUIRRO, 2002).
As estrias são resultantes basicamente de um defeito no reparo do tecido que ocorre por inibição dos fibroblastos (célula responsável pela reconstituição das fibras rompidas). Esse rompimento ocorre naturalmente nas pessoas, mas em algumas situações é agravado por estiramentos maiores como o crescimento, a gestação ou a obesidade. Ao se alterar, as fibras de sustentação da pele desencadeiam um processo inflamatório que dá o aspecto de vermelhidão no local. Este é o momento propício para iniciar o tratamento. Enquanto a estria estiver com a aparência vermelha, é sinal de que ainda existe a inflamação, e esta pode ser tratada com uma maior probabilidade de sucesso.
O surgimento dos sintomas iniciais é variável, sendo caracterizado por: prurido, dor (em alguns casos), erupção papular plana e levemente eritematosa (rosada). Inicialmente são estrias rubras (striae rubrae), em seguida tornam-se esbranquiçadas e conhecidas como estrias albas (striae albae).
 
CAUSAS DAS ESTRIAS
A etiologia da estria é bastante controversa, porém existem três teorias que tentam justificá-la:
 
TEORIA MECÂNICA
O estiramento da pele, com consequente ruptura ou perda de fibras elásticas dérmicas, é tido como fator básico da origem das estrias. É deste modo que os adeptos desta teoria explicam o seu aparecimento. Temos então:
Obesidade – Aumento excessivo de deposição de gordura no tecido adiposo, especialmente a que ocorre repentinamente.
Crescimento – Conhecido como “estirão do crescimento”, que ocorre na adolescência. Geralmente as estrias aparecem nas mamas e quadris em meninas e atrás das pernas, axilas e costas em meninos.
Gravidez – Devido ao aumento na produção de cortisol e o estiramento da pele da região abdominal, as gestantes estão constantemente suscetíveis às estrias.
Atividade Física – A possibilidade do aparecimento de estrias também se aplica a qualquer atividade física que aumente demasiadamente a musculatura ou cause estiramento importante na pele.
 
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
Nessa teoria muitos autores postulam uma relação causal entre esteroides tópicos ou sistêmicos e as estrias. Pode-se explicar então, que o aparecimento das estrias nas diversas patologias não tem como efeito causal a afecção em si, mas sim as drogas utilizadas no tratamento das mesmas.
Reforçando a Teoria Endocrinológica temos o fato de que adolescentes, obesos ou não, sofrem com o aparecimento de estrias, tanto meninos quanto meninas, e este é um período mais representativo de estimulação adrenocortical, que pode ser descrita como uma “síndrome de Cushing fisiológica”. As estrias aparecem em mamas e quadris nas meninas, e pernas, axilas e costas nos meninos.
Para Guirro e Guirro (2002), os hormônios do estresse, a adrenalina, noradrenalina, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e os glicocorticoides poderiam explicar, em partes, relatos de surgimento de estrias associadas à atividade física estressante, bem como apenas situações estressantes.
A origem mais provável das estrias é baseada na teoria endocrinológica, em que um hormônio esteroide está presente de maneira atuante em todos os quadros de surgimento de estrias, como obesidade, adolescência e gravidez, além de uso de medicamentos à base de corticoides tópicos ou não.
TEORIA INFECCIOSA
Wiener (2002) sugere que processos infecciosos provocam danos às fibras elásticas, provocando assim estrias. O autor notou, em adolescentes, a presença de estrias púrpuras após febre tifoide, tifo, febre reumática, hanseníase e outras infecções. Essa teoria não possui muitos adeptos, já que os estudiosos partidários da teoria endocrinológica conseguem explicar o surgimento das estrias em decorrência do tratamento efetuado à base de corticoides, sendo o tratamento, portanto, o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação de estrias.
 
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
Na literatura disponível sobre estrias, os autores são unânimes em considerá-las como sequela irreversível. Esta resistência está embasada no próprio exame histológico da estria, onde se nota uma diminuição no número e volume dos elementos da pele e o rompimento de fibras elásticas. Observa-se ainda que a epiderme é delgada e há diminuição da espessura da derme, as fibras colágenas estão separadas entre si, e no centro da lesão não há muitas fibras elásticas, ao contrário da periferia onde aparecem onduladas e agrupadas. O objetivo, em cabine, é de diminuir a aparência das estrias e melhorar o tecido epicutâneo da região atingida; estimular a síntese de colágeno do fundo da estria; estimular a camada basal de queratinócitos do fundo da estria para engrossar a epiderme. Isto nos permitirá um aspecto visual e tátil muito melhor das estrias, e se obtém um resultado cosmético permanente.

FLACIDEZ CORPORAL (coxa, abdômen, glúteo e mamas)


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A flacidez refere-se ao estado mobilizado, frouxo ou lânguido do tecido. Classifica-se a flacidez como uma “sequela” de vários episódios ocorridos, como gravidez, sedentarismo, efeito sanfona, etc... Ela pode ser muscular ou cutânea. A pele corporal em seus primeiros graus de envelhecimento apresenta diminuição do turgor, elasticidade, e outras características próprias do tecido saudável. Começam a surgir os acúmulos gordurosos que vão deformando certas regiões: abdômen, cintura, glúteo (caídos e com aspecto achatado), parte interna do braço, da perna, da coxa e regiões de flancos.
 
Hipotonia Dérmica (flacidez de pele)
O envelhecimento da pele se dá de duas formas, intrínseca e extrínseca. Existem muitas teorias publicadas que tentam explicar ou justificar o processo de envelhecimento e o órgão no qual ele mais se evidencia é na pele, acontecendo de forma gradual.
O que se passa é que o colágeno, componente fundamental do tecido conjuntivo, torna-se gradualmente mais rígido, e a elastina, outro componente do mesmo tecido, vai perdendo sua elasticidade natural devido à redução do número de fibras e outros
componentes (GUIRRO E GUIRRO, 2002). Com o envelhecimento a derme apresenta redução da espessura com perda das fibras elásticas e do colágeno. As fibras elásticas ficam mais amorfas e as colágenas afinam-se.
A forma de avaliar este quadro é, com os dedos (polegar e indicador) em forma de pinça, apertando e esticando a pele. Se quando soltar a pele voltar ao normal e ficar esticada, não há flacidez dérmica. Mas se demorar a normalizar, a flacidez está presente. Dentre os fatores que ocasionam a flacidez, destacamos: quadril retrovertido, predisposição genética, idade, maus hábitos alimentares e vestuário inadequado, que dificulta o retorno sanguíneo e linfático.
 
Hipotonia Muscular (flacidez do músculo)
A flacidez muscular refere-se à diminuição do tônus muscular, estando o músculo pouco consistente. O músculo, mesmo em repouso, possui um estado permanente de tensão que é conhecido como tono ou tônus muscular. O tônus muscular está presente em todas as funções motrizes do organismo como o equilíbrio, a coordenação, o movimento, entre outros (Ibidem, 2001). Para Le Boulch (apud OLIVEIRA, 2001, p. 27): “o tônus muscular é o alicerce das atividades práticas”. “Após a terceira década, inicia-se uma progressiva e contínua perda de massa muscular esquelética, e a maior parte da perda é substituída por gordura” (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
A forma de avaliar este quadro é contrair a musculatura da área, se o músculo apresentar mobilidade e contornos não definidos isso é sinal de flacidez. Quanto à flacidez muscular, um dos fatores que a ocasionam é a falta de exercícios físicos, pois,
quando os músculos não são solicitados adequadamente, suas fibras atrofiam-se. O sedentarismo é considerado um dos fatores mais frequentes para seu aparecimento, seguido pela perda de massa muscular e aumento do depósito de gordura. Esses processos são decorrentes do envelhecimento fisiológico, que tem seu início por volta dos 30 anos.
O glúteo máximo e os músculos posteriores da coxa são músculos posturais e, por isso, tônicos. Eles são responsáveis pela manutenção da postura corporal e agem contra a tendência flexora do corpo (devido ao centro do eixo da gravidade). Indivíduos que permanecem muitas horas sentados e não praticam atividades físicas adquirem flacidez muscular, que pode ser acompanhada de flacidez cutânea.
MAMAS
O conceito de beleza feminina que se mantém há mais de décadas são as mamas. Quanto mais firmes, belas e volumosas, mais atraentes são. A mama feminina, depois da infância e já em plena adolescência, se transforma num clássico órgão hormônio dependente. São consideradas normais as mamas localizadas em sua parte superior, a 4 cm abaixo da clavícula, os mamilos situados à altura da 4° costela, a borda inferior das mamas chega até a 6°cartilagem costal (Fandos, 2005). Envolvida e sustentada pela Linha de Cooper, chamada de ligamento suspensório da mama, se fixa à clavícula e à aponeurose superficial da axila e ao esterno para o meio do tórax. As principais causas de ptose de mamas são:
1. Falta de uso do sutiã.
2. Emagrecimento acelerado.
3. Aumento significativo das mamas durante a gravidez.
4. Deficiência postural do tipo cifose, ou seja, curvatura acentuada dos ombros à frente, fazendo com que as mamas relaxem e impeçam que os músculos peitorais as
sustentem de forma correta.
5. Menopausa.
6. A idade diminui a velocidade de renovação celular, originando uma diminuição da espessura da epiderme.
Grau de ptose (flacidez) ou queda mamária segundo Fandos, 2005.
Mama normal: toda a mama e seu mamilo estão situados
por cima do sulco submamário.
Ptose de grau 1: o mamilo está ao nível do sulco submamário.
Ptose de grau 2: o mamilo está por baixo do sulco submamário.
Ptose de grau 3: o mamilo encontra-se abaixo do contorno mamário apontando para o abdômen.
 
A evolução dos resultados nos tratamentos estéticos de mamas (cosmeticamente falando) é de mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos, com moderada flacidez mamária (com leve sobrante de pele), com má qualidade do tecido epitelial, com estrias e rugas. Este protocolo constitui uma tarefa compartilhada entre a cliente e o profissional de estética. As práticas exclusivas de cabine devem ser executadas pelo profissional. Não esquecer que o sucesso do tratamento depende também da manutenção diária de ativos direcionados às principais alterações que afetam as mamas (flacidez e envelhecimento da pele).

CRIOTERAPIA


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DEFINIÇÃO
De acordo com Rodrigues e Guimarães (1998), é o resfriamento e ou diminuição da temperatura dos tecidos com finalidades específicas, proporcionando uma variedade de benefícios. O termo crioterapia significa, literalmente, “terapia pelo frio”, a qual os profissionais de estética se valem de seus efeitos para realizar tratamentos.
Um dos principais benefícios está relacionado com a diminuição de adiposidade localizada, para Ciporkin e Paschoal (1992).
O panorama histórico da Crioterapia, segundo Knight (2000), mostra que antes de Cristo (a.C.) os gregos e romanos utilizavam a neve e o gelo natural para curar os problemas médicos. Já em 1800 foram escritos livros e artigos sobre a crioterapia; as
compressas geladas são usadas para ferimentos inflamados.
AÇÃO
Quando o tecido é submetido ao frio o organismo tende à termogênese, dessa forma a primeira ação do organismo é aumentar esta temperatura, por isto, utiliza sua maior reserva energética que é a gordura corporal, produzindo localmente uma reação termodinâmica provocada pela combustão dos lipídeos (sejam os que circulam ou os que estão depositados nos tecidos), a energia utilizada pelo nosso organismo, em grande parte, é oriunda de degradação da glicose.
Nessa tentativa de compensar o diferencial calórico, é utilizado o nível da glicose plasmática (obviamente não em sua totalidade) e quando esses níveis estiverem em queda, os mecanismos de regulação endócrina da glicemia se encarregarão de mobilizar as reservas calóricas (gordura), daí sua indicação para tratamento de Lipodistrofia Localizada.
Segundo Guirro e Guirro (2002) a redução da temperatura local causada pela crioterapia diminui o metabolismo que, por sua vez, diminui a demanda de oxigênio e nutrição para as células. A partir do resfriamento o sistema nervoso periférico estimula receptores térmicos e induz a vasodilatação, essa indução também acarreta um aumento no metabolismo e no consumo das reservas energéticas a fim de manter a temperatura habitual.
Método criado na França, consiste basicamente na aplicação de um produto Crioterápico (líquido ou gel) no local em que se quer a ação. Ao aplicar diretamente o frio à pele, os vasos cutâneos contraem-se cada vez mais até chegar à máxima vasoconstrição (determinada pela evaporação do produto) provocando redução da temperatura do corpo (de 36,5°C para 30°C).
Vasoconstrição periférica: é um efeito direto sobre os termorreceptores cutâneos, que, assimilando a queda da temperatura, levarão aos vasos uma informação para evitar a perda de calor o que representa prejuízo para a atividade celular.
Vasodilatação profunda: consequência do que ocorre superficialmente, pois tende, através da dilatação dos vasos mais calibrosos, compensar a baixa temperatura dos tecidos, para manter a homeostase (equilíbrio) corporal.
 
FORMA DE UTILIZAÇÃO
Para Guirro e Guirro (2002, p. 102) a forma mais utilizada da crioterapia que tende a apresentar um melhor resultado é a bandagem fria e o gel crioterápico que tem como princípio básico reduzir a temperatura local. O enfaixamento, além de proporcionar
uma melhora qualitativa do resfriamento, mantém a área resfriada por um período de tempo maior. O tempo de aplicação varia de acordo com a espessura, podendo oscilar entre trinta e sessenta minutos.
 
INDICAÇÕES
• Lipodistrofia localizada,
• Flacidez tissular.

CONTRAINDICAÇÕES
• Hipertensão arterial,
• Diabetes,
• Gravidez,
• Patologias da pele,
• Logo após as refeições,
• Processos inflamatórios,
• Região dos rins e bexiga,
• Articulações,
• Pulmões,
• Asma e bronquite,
• Intolerância ou hipersensibilidade ao frio,
• Período menstrual.

Obs.: NÃO OCLUIR (fechar), pois a crioterapia atua e potencializa-se por volatilização, além de OCASIONAR QUEIMADURA NA PELE. O que ocorre é que, muitas vezes, as ativações dos receptores nervosos na derme podem causar uma “sensação de queimadura” porque além dos corpúsculos de Krause (frio) as Terminações Nervosas Livres (dor) também podem ser ativadas, e isto somado à hiperemia causada pela vasodilatação dá aparência de queimadura.
Mantenha o recipiente que contém a loção cosmética bem vedado, pois a substância é volátil, podendo evaporar.
 
 

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