7.15.2015

Nenhuma denúncia de corrupção chegará perto da presidenta Dilma.

Ministro da Justiça presta depoimento

 na CPI da Petrobras.

Ele foi convidado para esclarecer o  grampo 

encontrado na cela do doleiro  delator  Youssef.


Em depoimento à CPI da Petrobras 
nesta quarta-feira (15), o ministro da 
Justiça, José Eduardo Cardozo
defendeu a presidenta  Dilma Rousseff,
 dizendo não ter dúvidas da  honestidade 
dela. Ele acrescentou ter certeza de que
 nenhuma denúncia de corrupção
chegará perto da presidenta.

Cardozo foi convidado à CPI para 
explicar a existência de uma escuta
 encontrada na cela do doleiro 
Alberto Youssef na Superintendência
 da Polícia Federal em Curitiba.
 A PF abriu sindicância para apurar,
 mas o caso está sob sigilo. Durante 
a sessão, o ministro também acabou 
questionado sobre os desdobramentos 
da Operação Lava Jato.
“Toda pessoa tem defeitos. 
Não está entre os defeitos da 
presidenta Dilma Rousseff a 
desonestidade”, afirmou. 
E completou: “Eu tenho absoluta 
certeza de que nenhum fato relacionado
 a desvio de dinheiro público, corrupção 
e improbidade chegará próximo da 
presidenta Dilma Rousseff”.
Ainda sobre a presidenta, ele relatou
 aos deputados conhecê-la há vários
 anos e destacou que a honestidade de 
Dilma é reconhecida até mesmo pelos
 seus adversários políticos. “Aliás, 
até os seus próprios adversários em 
geral reconhecem que a sua honestidade 
é total”, disse.

Durante  depoimento, o ministro também
foi questionado sobre uma reunião 
fora da agenda, articulada por ele,
 entre a presidenta Dilma e o presidente
 do Supremo Tribunal Federal (STF),
 Ricardo Lewandowski, na cidade do 
Porto, em Portugal, durante parada 
que a presidente fez na cidade
 portuguesa enquanto seguia para a Rússia.

O objetivo do encontro, solicitado pelo 
presidente do Supremo, seria para 
tratar reajuste a servidores do Judiciário,
 recentemente aprovado pelo Congresso
 e que corre o risco de ser vetado pela
 presidenta. No entanto, no Brasil, 
políticos da base aliada foram mau 
 informados, de que a conversa foi
 ampla e incluiu entre os temas a 
Operação Lava Jato.

Cardozo voltou a negar que a
 operação tenha sido tratada no encontro.
 Ele reconheceu que o encontro não 
constava da agenda, mas negou ver
 problema na reunião realizada entre 
chefes de poder fora do país.
“Eu não vejo absolutamente 
anormalidade em chefes de poder 
conversarem aqui no Brasil ou em 
qualquer outro lado do mundo”,
 respondeu. Ele justificou que as 
agendasdessas autoridades “não são
 facilmente harmonizadas”

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