Grupo de manifestantes seguiu pela Avenida Rio Branco até o gabinete do presidente na Câmara no Rio, onde fizeram o enterro simbólico do parlamentar

Presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nega golpe regimental e avisa que parlamentares insatisfeitos “não vão ganhar votação no berro”
Foto: Câmara dos Deputados
Participaram integrantes da UNE (União Nacional dos Estudantes), UEE (União Estadual dos Estudantes) e os coletivos Kizomba, Voz da Baixada e Amanhecer Contra a Redução.
Na descrição da página, os organizadores do evento chamam Eduardo Cunha de autoritário e fascista.
Veja a descrição do evento na íntegra:
Não queremos mais ser conduzidos e conduzidas pelo fascismo de Eduardo Cunha! Não queremos a redução da maioridade penal!Não somos representados e representadas por este Congresso autoritário e que só opera na base do tapetão. Vamos fazer barulho neste Rio de Janeiro para lembrar que o autoritarismo não passará e que juntos e juntas poderemos barrar esta proposta de reduzir a maioridade penal e impedir que Eduardo Cunha golpeie mais uma vez a população brasileira.
O trânsito na Rio Branco e em trecho da Presidente Vargas ficou interditado por quase uma hora. O trânsito é ainda intenso. Por volta de 19h30, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que estava liberada a Avenida Rio Branco, sentido Cinelândia e também estava liberada a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, na altura da Avenida Passos, sentido Candelária.

Manifestantes fazem a concentração para a caminhada na Candelária. Ideia é caminhar até o gabinete do deputado Eduardo Cunha
Foto: Reprodução Facebook
Presidente da Câmara tem biografia recheada de denúncias
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem uma biografia recheada de acusações contra administrações em estatais. Indicado por Fernando Collor (presidente da República que sofreu impeachment) para a presidência da Telerj, em 1991,ele teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas da União, que apontou irregularidades na contratação de servidores sem concurso e privilégio a fornecedores.
No governo de Anthony Garotinho, comandou a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e foi afastado seis meses depois a pedido do ex-governador Leonel Brizola. Cunha foi acusado de fovorecer uma construtora em contratos do projeto habitacional Nova Sepetiba que envolviam investimentos no valor de R$ 34 milhões.
Vídeo: Grupo protesta contra o presidente da Câmara
Reportagem de Felipe Martins, Luis Araujo e Marcio Allemand
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