por Pamella Cajano
Com expressivo crescimento registrado nos últimos
anos, o mercado de medicamentos no Brasil,
incluindotodos os canais de distribuição no
atacado, varejo e exportações, movimentou
125,07 bilhões em 2014. A expectativa
é de que em 2015, mesmo com a
desaceleração econômica, o segmento encerre o
ano com 132,15 bilhões. As informações estão no
estudo concluído pelo Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT),disponível em http://pharma.ibpt.org.br, que traçou um
completo cenário deste mercado no País.
Com este crescimento, o Brasil figura entre os
seis maiores mercados farmacêuticos do mundo,
com perspectiva de subir mais uma ou duas
posições até 2018.
anos, o mercado de medicamentos no Brasil,
incluindotodos os canais de distribuição no
atacado, varejo e exportações, movimentou
125,07 bilhões em 2014. A expectativa
é de que em 2015, mesmo com a
desaceleração econômica, o segmento encerre o
ano com 132,15 bilhões. As informações estão no
estudo concluído pelo Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT),disponível em http://pharma.ibpt.org.br, que traçou um
completo cenário deste mercado no País.
Com este crescimento, o Brasil figura entre os
seis maiores mercados farmacêuticos do mundo,
com perspectiva de subir mais uma ou duas
posições até 2018.
"O acesso à informação, a expansão de usuários
de planos e de seguros privados de saúde,
bem como os aumentos do uso da rede pública,
entre outros aspectos, estimularam a procura
por atendimento médico, e consequentemente,
geraram maior demanda por medicamentos",
afirma o presidente do Conselho Superior e
coordenador de estudos do IBPT, Gilberto
Luiz do Amaral.
de planos e de seguros privados de saúde,
bem como os aumentos do uso da rede pública,
entre outros aspectos, estimularam a procura
por atendimento médico, e consequentemente,
geraram maior demanda por medicamentos",
afirma o presidente do Conselho Superior e
coordenador de estudos do IBPT, Gilberto
Luiz do Amaral.
O estudo do IBPT ressalta que o aumento na
produção e consumo envolve a crescente
participação de mercado dos medicamentos
genéricos e dos que não exigem prescrição
médica. "Em 2010, os genéricos representavam
17% das vendas no varejo e em 2014,
passaram a equivaler a 25% deste nicho,
chegando a um quarto do total de
medicamentos consumidos no País",
explica Amaral, enfatizando que atualmente
há 103 mil farmácias e drogarias, entre
matrizes e filiais, que totalizaram ganhos
de R$ 50,83 bilhões na venda de
medicamentos em 2014.
produção e consumo envolve a crescente
participação de mercado dos medicamentos
genéricos e dos que não exigem prescrição
médica. "Em 2010, os genéricos representavam
17% das vendas no varejo e em 2014,
passaram a equivaler a 25% deste nicho,
chegando a um quarto do total de
medicamentos consumidos no País",
explica Amaral, enfatizando que atualmente
há 103 mil farmácias e drogarias, entre
matrizes e filiais, que totalizaram ganhos
de R$ 50,83 bilhões na venda de
medicamentos em 2014.
Em relação à distribuição pública de remédios
à população, o levantamento aponta que
89,17% de toda a compra governamental
se destina aos programas do Ministério da
Saúde e das Secretarias Estaduais e
Municipais da Saúde, enquanto 10,83%
são adquiridos por outros órgãos dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
à população, o levantamento aponta que
89,17% de toda a compra governamental
se destina aos programas do Ministério da
Saúde e das Secretarias Estaduais e
Municipais da Saúde, enquanto 10,83%
são adquiridos por outros órgãos dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
"Em 2014, o mercado público movimentou
R$ 11,58 bilhões, sendo que o governo
federal responde por 63,39% da aquisição
desses produtos, seguido dos governos
estaduais, com participação de 30,31%;
e municipais, com 6,30% das compras
de medicamentos", afirma o diretor de
negócios do IBPT, Cristiano Lisboa Yazbek.
R$ 11,58 bilhões, sendo que o governo
federal responde por 63,39% da aquisição
desses produtos, seguido dos governos
estaduais, com participação de 30,31%;
e municipais, com 6,30% das compras
de medicamentos", afirma o diretor de
negócios do IBPT, Cristiano Lisboa Yazbek.
Mesmo com a desaceleração econômica
prevista para 2015, estima-se um crescimento
nominal em torno de 5,7% no segmento.
A empregabilidade também está em alta no
setor, que contratou mais de 596 mil
trabalhadores no ano passado para a
fabricação e comércio dos produtos de
uso humano e veterinário. "A alta carga
tributária incidente na produção de
medicamentos, também retratada no
estudo, resulta em mais de 30% de
tributos sobre o preço pago no produto
pelo consumidor final, sendo um dos principais
obstáculos ao crescimento deste mercado
e ao acesso da população à saúde.
A redução da carga tributária nos remédios
poderia ampliar o consumo, além de
contribuir para a melhoria da qualidade
de vida dos cidadãos", observa Yazbek.
prevista para 2015, estima-se um crescimento
nominal em torno de 5,7% no segmento.
A empregabilidade também está em alta no
setor, que contratou mais de 596 mil
trabalhadores no ano passado para a
fabricação e comércio dos produtos de
uso humano e veterinário. "A alta carga
tributária incidente na produção de
medicamentos, também retratada no
estudo, resulta em mais de 30% de
tributos sobre o preço pago no produto
pelo consumidor final, sendo um dos principais
obstáculos ao crescimento deste mercado
e ao acesso da população à saúde.
A redução da carga tributária nos remédios
poderia ampliar o consumo, além de
contribuir para a melhoria da qualidade
de vida dos cidadãos", observa Yazbek.
(Redação - Agência IN)
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