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Contra desmonte de Temer, intelectuais se unem no Projeto Brasil Nação
Maior movimento já criado contra o governo Michel Temer e em
prol do desenvolvimento do País, o manifesto reúne mais de 8 mil
assinaturas de personalidades de diferentes áreas, como o economista e
ex-ministro Luis Carlos Bresser-Pereira, o diplomata e ex-ministro Celso
Amorim, o escritor Raduan Nassar, o jurista Fábio Konder Comparato, a
jornalista Eleonora de Lucena e o ator Wagner Moura, entre vários
outros; "Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para
aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o
país. O desmonte do país só levará à dependência colonial e ao
empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de
desenvolvimento", afirma o texto; Projeto Brasil Nação, que será lançado
nesta noite no Largo São Francisco, em São Paulo, tem como pilares
"autonomia nacional, democracia, liberdade individual, desenvolvimento
econômico, diminuição da desigualdade, segurança e proteção do ambiente"
247 - Mais de oito mil personalidades
brasileiras de diferentes áreas se unem por uma causa na noite desta
quinta-feira 27, no Largo São Francisco, Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo (USP), onde será lançado o Projeto Brasil
Nação.
Liderado pelo economista e ex-ministro Luis Carlos
Bresser-Pereira, fundador do PSDB, o manifesto faz críticas a ações
tomadas pelo governo Michel Temer, como propostas que prejudicam
direitos históricos dos trabalhadores, e o projeto de privatização.
"Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para
aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o
país. O desmonte do país só levará à dependência colonial e ao
empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de
desenvolvimento", diz um trecho do texto.
"Para voltar a crescer de forma consistente, com inclusão e
independência, temos que nos unir, reconstruir nossa nação e definir um
projeto nacional. Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu
futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado
industrial e à miséria dos cidadãos", defende ainda o documento.
O manifesto já ganhou mais de oito mil assinaturas, como do
diplomata e ex-ministro dos governos Lula e Dilma Celso Amorim, o
escritor Raduan Nassar, o cantor e compositor Chico Buarque, o jurista
Fábio Konder Comparato, a jornalista Eleonora de Lucena, o ator Wagner
Moura, o presidente da CUT, Vagner Freitas, entre vários outros.
O Projeto Brasil Nação tem como pilares "autonomia nacional,
democracia, liberdade individual, desenvolvimento econômico, diminuição
da desigualdade, segurança e proteção do ambiente". E propõe cinco
pontos na economia:
Regra fiscal que permita a atuação contracíclica do gasto
público, e assegure prioridade à educação e à saúde; Taxa básica de
juros em nível mais baixo, compatível com o praticado por economias de
estatura e grau de desenvolvimento semelhantes aos do Brasil; Superávit
na conta corrente do balanço de pagamentos que é necessário para que a
taxa de câmbio seja competitiva; Retomada do investimento público em
nível capaz de estimular a economia e garantir investimento rentável
para empresários e salários que reflitam uma política de redução da
desigualdade e Reforma tributária que torne os impostos progressivos
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