Ex-presidente da OAS apresentou documentos que comprovam o
pagamento de cerca de R$ 17 milhões em propinas referentes às obras do
trecho 5 do Rodoanel, em São Paulo; pagamentos teriam sido efetuados
entre 2008 e 2009 a uma empresa de locação de equipamentos que teria
atuado como intermediária do esquema; segundo Pinheiro, as propinas
foram pagas no período em que Paulo Vieira Souza, o Paulo Preto, era
diretor da Dersa; Souza é apontado como operador de campanhas do PSDB
SP 247 - O ex-presidente da empreiteira
OAS Léo Pinheiro apresentou à Justiça documentos que comprovam o
pagamento de cerca de R$ 17 milhões em propinas referentes às obras do
trecho 5 do Rodoanel, em São Paulo, segundo reportagem do Globo desta quinta.
ADVERTISING
Segundo Pinheiro, os pagamentos das propinas referentes ao trecho 5 do Rodoanel foram realizados no período em que Paulo Vieira Souza, o Paulo Preto, era diretor da Dersa. O engenheiro é apontado como operador de campanhas do PSDB. Apesar dos contratos terem sido assinados somente em 2006, delatores afirmam que Paulo Vieira foi o responsável por criar o cartel de empreiteiras que atuou em diversas obras em São Paulo entre os anos de 2004 e 2008.
Outros sete delatores ad Odebrecht também informaram, em seus depoimentos de delação premiada, que pagaram R$ 1,2 milhão em propinas ligadas às obras do Rodoanel. Eles também dizem que quando José Serra (PSDB) assumiu o governo paulista, Paulo Preto teria pedido o equivalente a 0,75% do valor dos contratos para evitar fazer alterações que prejudicassem as empreiteiras. Paulo Preto também teria pedido apoio às campanhas de Gilberto Kassab (PSD) e dos senadores José Serra (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB). Kassab, Serra e Aloysio negam as acusações.
Por meio de nota, Paulo Vieira de Souza nega as acusações e afirma que as delações não passam de "fábulas, mentiras e calúnias"
Um comentário:
Porque a grande mídia não dá esta noticia da propina do Rodoanel? Imagina se fosse o PT ???
Postar um comentário