O articulador do golpe parlamentar de 2016, senador Aécio Neves
(PSDB-MG), é acusado de receber mesadas de até R$ 2 milhões por mês da
Odebrecht; o executor do golpe na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está
preso em Curitiba; o operador no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tem
cinco inquéritos para chamar de seus; o avalista da conspiração,
Fernando Henrique Cardoso, foi acusado de receber vantagens indevidas da
Odebrecht em suas campanhas; o beneficiário, Michel Temer, só não é
investigado porque o golpe lhe deu imunidade temporária; enquanto isso,
não há uma única acusação de benefícios financeiros à presidente deposta
Dilma Rouseff; contra ela, o máximo que se diz é que houve doações não
contabilizadas à campanha – o que não era de sua responsabilidade direta
– e que teria alertado o amigo João Santana; ou seja: o Brasil golpeou a
presidente honesta para favorecer políticos corruptos
Nenhum comentário:
Postar um comentário