Diante da rebelião de sua base aliada, Michel Temer mandou um
recado claro aos parlamentares: “quem votar contra a reforma está
votando contra o governo”, que na semana passada recuou em cinco pontos
tidos como polêmicos: regra de transição para o novo sistema; regras
para aposentadoria do trabalhador rural; regime especial para
professores e policiais; benefícios de prestação continuada (BPC); e
alguns tópicos relacionados a pensões, como a fixação de um teto para
acúmulo desse benefício com a aposentadoria
Nas palavras de um dos participantes, Temer afirmou que “quem votar contra a reforma está votando contra o governo”.
As informações são de reportagem do Valor.
"Participaram do encontro, além de Temer, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e os ministros Raul Jungmann (Defesa), Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo).
Com as concessões já feitas pelo governo, o governo deixará de economizar entre R$ 112 bilhões e R$ 160 bilhões nos próximos dez anos, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Inicialmente, a expectativa era economizar entre R$ 750 bilhões e R$ 800 bilhões com a reforma.
Segundo essa fonte, haverá uma reunião na próxima terça-feira em Brasília entre todos os líderes partidários e ministros ligados a partidos. O objetivo do encontro é “identificar onde ainda há focos de resistência” ao projeto. O governo quer ter certeza de que tem os votos suficientes quando a PEC chegar ao plenário da Câmara."
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