Embora já tenha dedicado dezenas de capas para decretar a
morte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo chegado até a,
numa delas, arrancar-lhe a cabeça, Veja ainda não desistiu; neste fim de
semana, Lula volta a ser capa da revista que, ao estilo de Galvão
Bueno, decreta: "Acabou"; o pretexto desta vez é a delação de Léo
Pinheiro, da OAS, que o acusa de ser dono do "triplex do Guarujá" e de
mandá-lo destruir provas; Veja, no entanto, afirma que Lula não será
preso, mas, apenas, condenado em primeira e em segunda instâncias, para,
assim, ficar impedido de concorrer à presidência; sem o veto judicial,
Lula seria eleito mais uma vez, se as eleições fossem hoje
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Desta vez, o pretexto alegado para a morte de Lula é a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, que o acusa de ser o dono do "triplex do Guarujá" e de tê-lo orientado a destruir provas.
No entanto, quando depôs de forma voluntária, antes de enxergar na delação a única possibilidade de escapar da prisão perpétua, Pinheiro deu versões diferentes. Disse que o triplex é da OAS e inocentou Lula, mas sua colaboração foi rejeitada pelo Ministério Público (leia aqui).
Veja, no entanto, afirma que Lula não será preso, mas, apenas, condenado em primeira e em segunda instâncias, para, assim, ficar impedido de concorrer à presidência.
Sem o veto judicial, Lula seria eleito mais uma vez, se as eleições fossem hoje. De acordo com o Vox Populi, ele seria eleito em primeiro turno. Segundo o Ibope, a rejeição a Lula caiu 14 pontos desde que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado a 15 anos de prisão, e Aécio Neves (PSDB-MG), político mais delatado na Lava Jato, desferiram o golpe contra a democracia brasileira, derrubando a presidente Dilma Rousseff, um ano atrás.
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