As centrais sindicais convocaram para o próximo
dia 28 uma greve geral contra as reformas da previdência, trabalhista e a
aprovação da Lei da Terceirização irrestrita. Um interlocutor do
governo afirma que, se a mobilização for muito grande, poderá fazer com
que deputados desistam de apoiar as reformas, por medo da pressão
popular.
A derrota durante a votação do requerimento de
urgência nesta terça-feira, 18, surpreendeu o Palácio do Planalto, que
vê a aprovação da reforma trabalhista como um termômetro para o apoio
que o governo vai ter nas mudanças da Previdência.
O
governo precisava de 257 votos a favor, mas conseguiu apenas 230. O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia(O Botafogo do DEM-RJ), assumiu a responsabilidade
da derrota e disse que cometeu um erro ao colocar o projeto em votação
quando não havia número suficiente de deputados no plenário.
Nesta
quarta, ele afirmou que a votação serviu de alerta para a base aliada
perceber que precisa "ficar mais atento para não levar susto". O líder
do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), começou o dia
ligando para líderes da Casa para garantir a aprovação da urgência.Se não conseguir aprovar o requerimento nesta quarta, a tramitação da reforma deve atrasar, pois o texto terá que seguir prazos regimentais e poderá ser votado na comissão somente daqui a duas semanas. A ideia do governo, porém, é aprovar o projeto no plenário da Câmara já na próxima semana
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