Três anos e meio depois da aprovação da lei que
regulariza a produção e comercialização da maconha no Uruguai, algumas
farmácias começaram a venda direta aos consumidores; os 4.959 usuários
registrados até o momento poderão adquirir a maconha oficial em qualquer
um dos 16 locais que estão vendendo pacotes selados de 5 gramas ao
equivalente a US$ 6,5 dólares cada; cada pessoa poderá comprar um máximo
de 40 gramas por mês para consumo próprio; país sul-americano de 3,3
milhões de habitantes é a primeira nação a legalizar todo o processo,
desde a produção até a venda de maconha ao público, com o Estado como
figura central de regularização
Os 4.959 usuários registrados até o momento poderão adquirir a maconha oficial em qualquer um dos 16 locais que estão vendendo pacotes selados de 5 gramas ao equivalente a 6,5 dólares cada, para competir com o mercado informal onde predomina um produto importado de baixa qualidade e alto preço.
Sem necessidade de se identificar ou de apresentar documentos, os consumidores terão acesso, por meio de sua impressão digital, a duas variedades de maconha que estarão disponíveis, chamadas de "Alfa 1" e "Beta 1". Cada pessoa poderá comprar um máximo de 40 gramas por mês para consumo próprio.
Especialistas acreditam que o efeito psicoativo será leve, considerando o baixo nível de THC presente em ambas as variedades.
A iniciativa de vanguarda surgiu durante o mandato do ex-presidente do Uruguai José Mujica, um ex-guerrilheiro que promoveu uma agenda de direitos progressistas, com o objetivo de combater o narcotráfico a partir de uma perspectiva não proibicionista que chamou a atenção do mundo.
O país sul-americano de 3,3 milhões de habitantes é a primeira nação a legalizar todo o processo, desde a produção até a venda de maconha ao público, com o Estado como figura central de regularização.
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