Dez meses depois de o presidente da Petrobras,
Pedro Parente, ter afirmado que a estatal é vítima do que considera ser
um "endeusamento do pré-sal", o Brasil se consolida como o 10º maior
produtor de petróleo do mundo e o maior da América Latina, ao atingir
2,6 milhões de barris por dia; segundo a Agência Nacional do Petróleo
(ANP), "entre os países que não fazem parte da Opep, o Brasil foi o
responsável pelo maior crescimento da produção"; "Enquanto a Petrobras
bate recordes após recordes de produção no pré-sal, fica cada vez mais
claro que de petróleo o presidente da empresa não entende nada",
comentou a FUP (Federação Única dos Petroleiros)A produção brasileira cresceu 3,2% em 2016, ficando à frente da Noruega, que registrou um aumento de 2,4%, e de Omã, cuja produção cresceu 2,4%, ainda de acordo com dados da ANP. Só em junho, a média diária de produção da estatal brasileira no pré-sal foi de 1,35 milhão de barris, alcançando o recorde de 1,42 milhão em 19 de junho. Isso já equivale a 63% de toda a sua produção mensal.
Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), "enquanto a Petrobras bate recordes após recordes de produção no pré-sal, fica cada vez mais claro que de petróleo o presidente da empresa não entende nada". Os resultados podem ser celebrados hoje "graças aos investimentos dos governos Lula e Dilma, que Pedro Parente classifica como 'malsucedidos' e 'ideologizados'", lembra a entidade.
"Seu expertise é desmontar empresas para vendê-las barato, como já fez na Bunge e corre agora contra o tempo para liquidar a Petrobrás", critica ainda a FUP. "Nunca antes na história da indústria de petróleo se viu um gestor querer abrir mão de reservas gigantescas e estratégicas, como vem fazendo o presidente da Petrobras, ao desdenhar do pré-sal", completa em nota a Federação.


Nenhum comentário:
Postar um comentário