Sempre que alguma pessoa rica, poderosa está encrencada com a justiça, conta com a mãozinha salvadora de Gilmar Mendes, o juiz tucano que milita no STF para livrar seus amigos de dificuldades e condenações e levar seus inimigos ao aniquilamento.
Desconhecem-se casos em que algum empresário corrupto ou políticos do PSDB e do bando criminoso que assaltou o Planalto tenham ficado desamparados, sem o socorro de Gilmar.
A lista de beneficiários das decisões jurídicas no mínimo esdrúxulas do Gilmar é extensa: o banqueiro Daniel Dantas, o conspirador corrupto Aécio Neves, o médico estuprador Roger Abdelmassih, o empresário da máfia dos transportes do Rio e compadre Jacob Barata Filho, etc etc etc.
Gilmar orgulha-se de nunca abandonar os seus – o usurpador Michel Temer que o diga: é visitado por ele regularmente, ocasiões em que tramam a defesa do criminoso que ocupa sem legitimidade a presidência do Brasil.
Gilmar também não deixou de ser solidário com Silval Barbosa, o ex-governador do Mato Grosso – estado da federação onde ele tem “seus capangas”, segundo revelou certa vez o ex-colega dele no SFT, Joaquim Barbosa.
Em 20/5/2014, quando o então governador foi alvo de mandato de busca e apreensão cumprido pela PF, Gilmar telefonou-lhe para prestar solidariedade e prometer ajuda, conforme se escuta no áudio do diálogo deles.
Três anos depois daquele gesto de apoio e solidariedade, Silval se tornou delator do mega-esquema de corrupção que tinha como principal comandante Blairo Maggi, ministro da agricultura da cleptocracia do Michel Temer.
Detalhe: o esquema estava em pleno funcionamento quando Gilmar telefonou a Silval para entregar seu “abraço de solidariedade”. Na ocasião, Silval Barbosa estava no comando do escabroso esquema de corrupção recentemente revelado em detalhes, com a filmagem de políticos recebendo maços de dinheiro no gabinete do seu chefe de gabinete.
Gilmar é infalível. Ele está sempre do mesmo lado: do golpe, dos poderosos corruptos, dos golpistas. Gilmar sempre toma o partido daqueles enrolados em escândalos, confusões e crimes.
Gilmar é um fenômeno estatístico: 100% daquilo que ele faz carece da “imparcialidade, cortesia, diligência, integridade, dignidade, honra, prudência e decoro” indispensável ao exercício do cargo de juiz [Código de Ética da Magistratura].
Gilmar é uma idiossincrasia incompatível com a democracia e o Estado de Direito. Sua permanência como juiz da Suprema Corte é um atentado à Constituição
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