No cenário em que os entrevistados
não recebem cartela com nomes e citam espontaneamente em quem pretendem
votar para presidente da República em 2018, o segundo colocado é
Bolsonaro, com 8% das intenções de voto. Marina vem em terceiro, com 2%;
com 1% dos votos aparecem Moro (sem partido), Ciro Gomes (PDT), Joaquim
Barbosa (sem partido) e os tucanos Doria, Fernando Henrique Cardoso e
Alckmin.
O senador mineiro e presidente afastado do PSDB, Aécio Neves, zerou novamente,
como na pesquisa de junho. Aécio, um dos principais articuladores do
impeachment de Dilma Rousseff sem crime de responsabilidade, é alvo de
denúncias de corrupção feitas pela Procuradoria-Geral da República, que
chegou a determinar seu afastamento do mandato no Senado.
Na
pesquisa estimulada, Alckmin atinge 6% e Lula, 47%. Bolsonaro tem 13%,
Marina, 7%, e Ciro, 3%. Quando o nome tucano na disputa é o de Doria,
Lula tem 48% das intenções de voto, Bolsonaro, 13%, Marina, 8% e o
prefeito de São Paulo empata com Ciro Gomes, com 4%.
“O pessimismo dos brasileiros com o
momento econômico e político atual e o descrédito no governo Temer,
aliados as lembranças de um passado recente de que a vida era melhor nos
governos do PT, ajudam a explicar por que as intenções de voto no
presidente Lula são as que mais crescem em todos os cenários da
pesquisa”, analisa Coimbra.
Segundo
Coimbra, outros dados da pesquisa CUT-Vox, ajudam a entender essa tese.
Um deles é o aumento de 49% para 55%, entre junho e julho, do
percentual de entrevistados que apontam Lula como o melhor presidente
que o Brasil já teve – o outro nome lembrado é o de Fernando Henrique
Cardoso, com 15%.
Além
disso, 58% dos brasileiros consideram Lula um bom administrador, 65%
dizem que ele é trabalhador e 61% afirmam que a vida melhorou nos 12
anos de governos do PT.
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