Em apenas sete horas, o relator do processo do
triplex do Guarujá, o desembargador João Pedro Gebran Neto, deu um
despacho sobre o caso; "A sentença do juiz Sérgio Moro no caso do
triplex foi exarada em 12 de julho passado. No dia 31 de julho, dentro
do prazo, a defesa de Lula informou que apelaria da sentença. O processo
foi remetido então para o TRF4. Chegou ontem às 11:04. Às 17:45 houve a
remessa interna para o relator. Às 18 horas, o relator Gebran processou
o despacho para intimar a defesa para apresentar as razões recursais. O
prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos
de processos analisados", relata o jornalista Luis Nassif, para quem a
rapidez já demonstra a parcialidade do órgão
Neste tribunal, a sentença de Moro deverá ser confirmada ou revisada, possibilitando inclusive a absolvição de pena do ex-presidente. A rapidez com que tramita o caso, no entanto, dá sinais de que a segunda opção já pode ser praticamente desconsiderada.
Segundo informou o jornalista Luís Nassif no Jornal GGN nesta quinta-feira 24, em apenas sete horas após o caso ter chegado ao tribunal, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo, deu um despacho.
"O processo de Lula no TRF4 já entrou na excepcionalidade de atuação do órgão", diz ele, destacando que o despacho em prazo tão curto já demonstra a "parcialidade" do tribunal sobre o caso. "O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos de processos analisados", lembra Nassif.
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