A descoberta de que Michel Temer se reuniu fora da
agenda com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), contra quem há um pedido de
prisão pendente, em razão dos R$ 2 milhões em propinas entregues a seu
primo Fred Pacheco, revoltou o PSDB de São Paulo; "A presença de Aécio
Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e
embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido",
apontou o diretório do PSDB paulista, em nota; ao que tudo indica, Temer
e Aécio – os principais responsáveis pelo golpe de 2016, ao lado de
Eduardo Cunha – se reuniram para conspirar contra a ala do PSDB que
pretende desembarcar do governo federal, hoje rejeitado por mais de 90%
dos brasileiros; a conexão com Temer prejudica candidaturas tucanas,
como a de Geraldo Alckmin, mas Aécio não tem mais nada a perder
"A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", apontou o diretório do PSDB paulista, em nota.
Ao que tudo indica, Temer e Aécio – os principais responsáveis pelo golpe de 2016, ao lado de Eduardo Cunha – se reuniram para conspirar contra a ala do PSDB que pretende desembarcar do governo federal, hoje rejeitado por mais de 90% dos brasileiros.
A conexão do PSDB com Temer prejudica candidaturas tucanas, como a de Geraldo Alckmin, mas Aécio não tem mais nada a perder.
Diante da revolta tucana, Temer teve que se explicar no Twitter.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer disse hoje
(20), em sua conta na rede social Twitter, que reuniu-se na última
sexta-feira (18) com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para tratar sobre a
situação da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Segundo
Temer, esse é um assunto político, e o tema é discutido pelo governo,
aliados e equipe econômica.
“Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado. Nada mais normal. Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer”, disse o presidente.
O governo pretende realizar um leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig, que estão com concessões vencidas.
Temer também reforçou que não entra em assuntos internos de outras legendas. “Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB”.
“Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado. Nada mais normal. Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer”, disse o presidente.
O governo pretende realizar um leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig, que estão com concessões vencidas.
Temer também reforçou que não entra em assuntos internos de outras legendas. “Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB”.
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