Os advogados do ex-presidente Lula protocolaram
uma petição ao ministro Edson Fachin, relator do recurso do petista no
STF, pedindo que "sejam notificados da data em que o processo será
levado a julgamento"; no último dia 9, Fachin rejeitou um pedido de
habeas corpus preventivo feito pela defesa de Lula; o ministro enviou o
caso para o plenário do STF, mas a ministra Cármen Lúcia, presidente da
corte ainda não marcou data para o julgamento; petição seria forma de
pressão para que o STF paute rapidamente o caso; com o entendimento hoje
adotado pelo Supremo, Lula pode ser preso depois de esgotados os
recursos no TRF-4; defesa considera este entendimento uma violação do
princípio constitucional da presunção de inocência, já que Lula ainda
pode recorrer a instâncias superiores
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Audima
Em petição enviada nesta segunda-feira (19) ao ministro Edson Fachin, relator do recurso no Supremo, os advogados de Lula pedem que "sejam notificados da data em que o processo será levado a julgamento".
No dia 9, Fachin rejeitou o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa de Lula --o recurso para que o ex-presidente não seja preso após a condenação em segunda instância. O ministro enviou o caso para o plenário do STF, mas Cármen Lúcia ainda não marcou data para o julgamento do caso.
Com o entendimento hoje adotado pelo STF, Lula pode ser preso depois de esgotados os recursos no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre), onde foi condenado a 12 anos e um mês de prisão no caso do tríplex. A defesa considera este entendimento uma violação do princípio constitucional da presunção de inocência, já que Lula ainda pode recorrer a instâncias superiores.
Tribunal pode julgar recurso em breve.
As informações são de reportagem de Bernardo Barbosa no UOL.
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