A intervenção militar no Rio de Janeiro já fez sua
primeira vítima: a Paraíso do Tuiuti; no desfile das campeãs, o
vampirão desfilou sem faixa presidencial; em entrevista à Mídia Ninja, o
historiador Léo Morais, que deu vida ao "vampirão", afirmou que seu
personagem representa o "sistema" – e não necessariamente Michel Temer,
que usurpou a presidência da República por meio de um golpe parlamentar;
no desfile, as arquibancadas foram também tomadas por protestos contra a
Globo, peça central no golpe de 2016, que pediu a volta das forças
armadas no Rio de Janeiro; vídeo
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No desfile, as arquibancadas foram também tomadas por protestos contra a Globo, peça central no golpe de 2016, que pediu a volta das forças armadas no Rio de Janeiro. Léo Morais se disse muito feliz com a segunda colocação da Tuiuti e também muito preocupado com as semelhanças entre os dias atuais e o período que antecedeu o golpe militar de 1964.
Em editorial publicado nesta sexta-feira 17, a Globo pediu que os militares fiquem no Rio de Janeiro por muito mais tempo.
Num vídeo produzido pela Mídia Ninja, revelou-se que Léo Morais foi quase impedido de desfilar e só obteve autorização depois da confirmação de que ele sairia sem a faixa presidencial. Ou seja: a censura foi a primeira medida tomada no Rio após a intervenção militar na segurança pública.
Em depoimento, o carnavalesco Jack Vasconcelos admitiu os incômodos criados pelo personagem "vampirão", mas afirmou que o "furdúncio já valeu a pena"
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