O perfil do PT do Rio postou no Facebook nesta quarta (14) que a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia comprou uma mansão de R$ 1,7 milhão do doleiro Fayed Traboulsi, investigado por lavagem de dinheiro. O imóvel fica em Brasília e foi adquirido em 2015.
“Vamos falar sobre……..residências, triplex, mansões e doleiros….hoje é a vez da Ministra Carmen Lúcia”, escreveu o partido (ver abaixo).
Fayed apareceu em escutas que embasaram a prisão de Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre, que batizou a operação Lava-Jato. Ele também estaria ligado a casas de jogo ilegal no Distrito Federal.
Íntegra do texto postado pelo partido
Vamos falar sobre……..residências, triplex, mansões e doleiros….hoje é a vez da Ministra Carmen Lúcia.
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2015: Denúncia aponta que mansão em Brasília comprada pela ministra do STF por R$ 1,7 milhão está ligada ao doleiro Fayed Traboulsi, envolvido no esquema investigado pela Operação Lava Jato; gabinete da magistrada afirma que notícia “não tem pé nem cabeça” e que negócio foi legitimado pela Caixa Econômica, que financiou o imóvel. Mas a verdade é que esse imóvel comprado pela juíza ao doleiro, que está preso deveria constar dos bens bloqueados do doleiro, e o que mais grave o imóvel foi comprado por um valor bem abaixo do mercado
A compra de um imóvel em Brasília pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, se tornou alvo de denúncia. De acordo com o blog do jornalista Mino Pedrosa, o imóvel está ligado ao doleiro Fayed Traboulsi, envolvido no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
A casa estava no nome de Andréa Filipe Ramos, casada com Alexandre Chaves Ribeiro. Os dois, de acordo com a denúncia, são laranjas de Fayed e o imóvel “deveria constar no rol de apreensões e bloqueios de bens do doleiro”. O valor, segundo o texto, também é suspeito, uma vez que a casa seria avaliada por pouco mais de R$ 3 milhões no mercado imobiliário.
O próprio doleiro, segundo o blog, admitiu em depoimento à PF ser proprietário do imóvel, que era usado como “endereço de várias pessoas”. Fayed foi preso em setembro de 2013 e alvo de mandados de busca e apreensão em suas propriedades da capital federal no âmbito da Operação Miqueias, que investigava fundos de previdência e pensão.
A chefe de gabinete da ministra Cármen Lúcia, Maria Cristina Petcov, contesta todas as acusações, que “não têm pé nem cabeça”, e assegura que a ministra tem todos os documentos da negociação, legitimada pela Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento do imóvel.
Ainda segundo informações do gabinete, a casa já havia sido financiada anteriormente pela antiga proprietária, no mesmo valor, o que reforça a legitimidade do banco pelo negócio e desmente a tese de que a casa vale quase o dobro do preço que foi pago pela ministra
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