26 de Abril de 2018
Trabalhadores protestam hoje (26) contra a privatização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. Além da Rapar, o ilegítimo Michel Temer (MDB) quer “torrar” outras três refinarias da Petrobrás com seus dutos e terminais de distribuição.
Os Petroleiros, petroquímicos e trabalhadores da montagem e manutenção industrial paralisaram o complexo industrial da Repar. O protesto marca o início da mobilização contra a privatização da Repar e outras refinarias. A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) também corre risco de ser privatizada.
A manifestação bloqueou os portões de acesso das fábricas. Participam da mobilização os três sindicatos que representam as categorias que atuam no complexo de Araucária.
Segundo o Sindipetro PR-SC, manifestações semelhantes ocorrem em diversas unidades da Petrobras pelo País e visam denunciar a privatização da empresa e a entrega às multinacionais de setores estratégicos da companhia. A Assembleia Geral dos Acionistas da Petrobrás se reúne hoje para eleger o Conselho de Administração, que é o principal órgão decisório da estatal.
Entre os indicados pelo governo estão José Alberto de Paula Torres, executivo da Shell; a ex-vice-presidente sênior da Maersk Drilling, Ana Lúcia Poças Zambelli; e Clarissa de Araújo Lins, atual diretora do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), entidade que representa os interesses das empresas do setor, que concorrem diretamente com a Petrobrás.
“O governo está indicando para o Conselho da Petrobrás pessoas vindas da concorrência e isso é muito grave”, afirmou o coordenador da Federação dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel.
Assista ao protesto transmitido pela CUT-PR:
Com informações do Sindipetro PR-SC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário