Traíra tá PDV
27 de Abril de 2018
A política no Brasil virou briga de rua. Veja o caso de Michel Temer (MDB), que promete cacete na Polícia Federal por “perseguição criminosa disfarçada de investigação” com o intuito de derrubá-lo.
Temer faz uma bravata porque é fracote. Pela Constituição, ele é o chefe da PF. Está subordinada ao Executivo. Porém, na prática, o órgão ganhou “vida própria” e o desafia.
“Mas eu falo dessa maneira, um pouco mais enfática, que nem sempre é do meu estilo, porque o ataque não é de natureza institucional. Fosse, e eu compreenderia. O ataque é de natureza moral, de pessoas que eu não sei se têm moral para fazê-lo”, reagiu Temer nesta sexta (27), durante pronunciamento de 10 minutos.
A Polícia Federal vê indícios de que o emedebista teria usado dinheiro de propina para reformar imóveis da família e teria ocultado bens em nome de terceiros.
Segundo o Vampirão Neoliberalista, ele pediu providências ao ministro Extraordinário da Segurança Pública. “Vou sugerir ao ministro [Raul] Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá, de forma digamos escondida, para examinar os autos. Os dados são fornecidos.”
Michel Temer não tem condições de reação como imagina ter, pois ele possui apenas 3% de aprovação popular. Nem ele e o Congresso Nacional têm “força moral” para reagir ao ‘Estado Policialesco’ que ajudaram criar com o golpe de 2016.
A cria [o Estado Policialesco] pode engolir os criadores em pouco tempo, portanto.
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