Candidato a vice na chapa de Lula disse, em entrevista, que o
governo do PT vai acabar com a concentração de mídia no país
e cobrar imposto progressivo de terras improdutivas para fazer
desapropriações e reforma agrária
Em sabatina promovida pelo canal por assinatura Record News,
na noite desta terça-feira (4), o vice na chapa do PT, Fernando
Haddad, afirmou que um eventual governo do PT promoverá
regulação da mídia e reforma agrária.
As falas sobre as reformas se deram quando foi perguntado
sobre uma gestão “mais radical” caso Lula venha a ser eleito.
Sobre regulação da mídia, Haddad afirmou que um mesmo
grupo midiático não pode deter, em um estado, os jornais,
canais de televisão e estações de rádio de maior audiência.
“Isso fere principio democrático. Não é assim em nenhum
lugar desenvolvido. Quando ocorrer uma concentração, o
Estado vai determinar a alienação de uma concessão para
outro grupo”, disse. “Não pode a família ACM, a família
Sarney, a família Collor ser dona de toda a comunicação
de um Estado. Outras vozes precisam falar”, completou
o ex-prefeito de São Paulo.
Em outro ponto da entrevista, Haddad prometeu ainda
encampar no país, caso sua chapa seja eleita, um projeto
de reforma agrária.
“Vamos ter um imposto para terras improdutivas. Imagina
que o sujeito tem terra improdutiva, o imposto dele vai
crescer ao longo do tempo enquanto não atingir produtividade,
isso vai obrigá-lo a produzir alimentos pra população.
E esse imposto progressivo vai ser utilizado para
desapropriação de terra e reforma agrária”, explicou.
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