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12.08.2008
Noticias sobre Saude
Use o ar-condicionado como um aliado no dia-a-dia
No verão, um item quase que indispensável em locais fechados é o ar-condicionado. Ele proporciona ao ambiente uma temperatura agradável e refrescante. Mas para garantir o conforto - principalmente para quem trabalha em prédios e escritórios muito quentes -, é importante que seja utilizado de forma correta, além de uma manutenção freqüente.
Gripes e resfriados em geral atacam os organismos mais suscetíveis, especialmente quando expostos repetidas vezes ao ar-condicionado. Isso por que o ar resseca o muco protetor que reveste as mucosas das vias aéreas, tornando-as vulneráveis. Para aqueles que já possuem um problema respiratório, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o risco é o desenvolvimento de crises graves. De acordo com dr. José Eduardo Cançado, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), a palavra de ordem aqui é a prevenção.
"O ideal é que a temperatura esteja entre 20º e 22ºC. Abaixo disso, o individuo precisará de agasalhos, o que gera um desconforto, particularmente no trabalho. Outra coisa é que o ar frio favorece a proliferação de vírus que causam os resfriados e as gripes. Portanto, a primeira atenção é com o clima no ambiente".
MANUTENÇÃO DO APARELHO: PARTÍCULAS E BACTÉRIAS À SOLTA
Os grandes vilões do ar-condicionado são os fungos, as bactérias e os ácaros que se acumulam nos ductos do aparelho e se proliferam no ar. Eles podem invadir as vias aéreas criando lesões inflamatórias/infecciosas, como as pneumonias.
"Independentemente de existir a alergia, a exposição aos elementos desencadeadores, como ácaros, fungos, mofo, poeira de local fechado e bactérias gera maior sensibilidade e, por conseqüência, o desenvolvimento de sintomas alérgicos", explica dr. Rafael.
Somente a manutenção periódica e a limpeza podem evitar a proliferação destes "inimigos" da saúde respiratória.
DICAS SAUDÁVEIS PARA O ANO TODO
Confira algumas dicas para conviver bem com ou sem o ar-condicionado:
- Evite locais fechados. Grande concentração de pessoas, por tempo prolongado, facilita a contaminação
- Caso não seja possível, não permaneça muito tempo nestes ambientes insalubres
- Trate a alergia tão logo as crises começarem a surgir
- Tome banho morno, na temperatura ambiente, para evitar o choque térmico
- Pratique exercícios físicos regularmente, ajudam a melhorar a respiração e a saúde
Postado por Rede Lajeado às 14:09 0 comentários
Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008
Carne suína não é mais risco de doenças e mostra benefícios
A idéia que ainda existe, hoje, sobre a cisticercose ser transmitida pela carne de porco, além de incorreta, acaba sendo engolida pelos mitos populares. Atualmente, a prevenção tanto da doença quanto do contágio do parasita é totalmente eficaz. De acordo com Irineu Wessler, presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, hoje é 6% mais fácil ser vítima desse tipo de doença comendo salada do que comendo carne de porco, que hoje soma apenas 1% dos casos.
"Fora do Brasil o consumo da carne de porco é gigantesco. Por exemplo, na Áustria, o consumo realizado por habitante chega a 73kg sendo que no Brasil cada pessoa consome apenas 12kg", explica.
O Brasil, hoje, é o quarto maior produtor e exporta a maioria da carne suína para 76 países do mundo. "Temos que conscientizar as pessoas a consumir carne de porco e que o perigo de antes não existe mais. Além de muito saborosa, com o tempo ela sofreu diversas alterações e, hoje, é uma carne mais magra do que o frango e muito mais barata do que a do boi".
Em todo caso, o que muitos não sabem é que a carne do porco também é muito rica em proteínas e, assim, pode suprir diversas deficiências na alimentação das pessoas. Segundo o nutrólogo Maximo Asinelli, as características da carne suína são imensas e, em boa parte, benéficas. "A carne de porco possui cerca de 19% a 20% de proteínas na carne magra com boa combinação de aminoácidos. Além disso, também é uma excelente fonte de complexo B", explica o nutrólogo.
Maximo Asinelli Médico Nutrólogo
Novidades para profissionais de nutrição
Considerado fonte indispensável na área de nutrição clínica pelas comunidades acadêmicas e científicas, o portal Nutritotal www.nutritotal.com.br auxilia na atualização permanente de nutricionistas, médicos, farmacêuticos, enfermeiros e estudantes, entre outros. O sucesso fica evidente no crescente número de leitores/internautas cadastrados: subiu de cerca de 30 mil em 2007 para 39 mil atualmente.
Uma das novidades do portal é a TV Nutritotal. A programação traz entrevistas com especialistas sobre diferentes temas de nutrição em vídeos educativos, sendo excelente alternativa para facilitar ainda mais o entendimento dos internautas.
Outro destaque são os cursos virtuais. Recentemente disponibilizado, o Programa de Educação sobre Avaliação Nutricional, por exemplo, oferece acesso simplificado. Após se cadastrar no Nutritotal gratuitamente, é possível ler os textos e assistir ao vídeo. Ao término do curso, é disponibilizada uma auto-avaliação do conhecimento adquirido por meio de uma prova de múltipla escolha.
Certificado conforme os princípios estabelecidos pelo HonCode (Health On The Net Foundation), organização não-governamental européia que promove o uso eficaz e confiável de novas tecnologias de telemedicina para os cuidados com a saúde no mundo, o www.nutritotal.com.br reúne, desde 2001 quando entrou no ar, centenas de pesquisas em nutrição, notícias sobre as novidades da área e perguntas e respostas sobre diversos aspectos da especialidade.
Disponibiliza ainda documentos correspondentes a manuais, aulas, teses e monografias, livros recomendados e anais de congresso. Para completar o conteúdo, há tabelas da composição nutricional de alimentos, pirâmides alimentares, entrevistas, tabelas de interpretação de exames, diretrizes e legislações, links de endereços eletrônicos, um completo glossário e agenda de eventos relacionados à saúde.
Todas as informações científicas, institucionais e os serviços passam pelo crivo de uma equipe multiprofissional, sob o comando do dr. Dan L. Waitzberg, idealizador do portal, professor associado do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Ganep Nutrição Humana.
Alergia a amendoim é raridade no Brasil
Atualmente, mais de 1,5 milhões de americanos sofrem de problemas de saúde decorrentes de alergia aos componentes do amendoim, realidade diferente da situação no Brasil, onde são raros os casos de intoxicação alimentar ocasionados pela ingestão da leguminosa. O possível motivo que explica o grande número de casos nos EUA , segundo a médica especialista em Alergia e Imunologia do Ambulatório de Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Ariana Yang, está no fato de que os cidadãos daquele país consomem altas porções de amendoim precocemente. "Nos EUA é comum comer pasta de amendoim antes do primeiro ano de vida, fase em que ainda existe certa imaturidade imunológica e da barreira intestinal. Isso favorece a quebra do mecanismo de tolerância imunológica, com conseqüente aumento de alergia alimentar", explica a profissional.
Ainda não existem pesquisas e estudos que ilustrem os números de brasileiros com intolerância ao amendoim. Porém, se analisarmos o caso particular do Hospital das Clínicas de São Paulo, é possível avaliar o quadro de alergias no país. A médica Ariana informa que os principais diagnósticos registrados no ambulatório em que trabalha ocorrem por ingestão de leite, ovo, camarão, trigo, soja e algumas frutas tropicais. Enquanto isso, a intolerância ao amendoim foi apresentada em apenas dois casos de um total de aproximadamente 300 pacientes avaliados.
Mesmo não sendo usual no brasileiro, a médica esclarece que a leguminosa possui potencial alergênico e, por isso, é necessário ficar atento ao consumo do amendoim e seus produtos derivados. "O importante é que, na suspeita de alergia, se procure imediatamente um especialista. Somente ele poderá fazer o diagnóstico e orientar como tratar uma eventual reação alérgica posterior. O pronto diagnóstico etiológico (da causa) de uma alergia é a melhor forma de se evitar a recorrência dos sintomas", aconselha Ariana.
Cirurgia pioneira no Into ajuda a combater tumor na coluna
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), órgão do Ministério da Saúde, é pioneiro, no Brasil, a realizar cirurgia de tratamento ao câncer da coluna cervical, utilizando acesso cirúrgico transoral (por meio da cavidade oral). O assunto foi destaque no 40° Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia (CBOT), realizado entre os dias 13 e 15 de novembro deste ano, em Porto Alegre (RS).
No Into, a cirurgia de acesso transoral é feita com uma técnica inovadora: através da utilização de próteses de estabilização (uma espécie de placa). Segundo o ortopedista especializado em cirurgia de coluna e chefe do Centro de Trauma Raquemedular do Into, Luís Eduardo Carelli, a vantagem do uso da prótese é fixar a operação em um menor número de vértebras possíveis, preservando um maior movimento do paciente e diminuindo as seqüelas pós-operatórias.
Carelli esteve, no começo do mês de outubro, na Alemanha para ministrar aula sobre a técnica, ainda pouco conhecida no país europeu. O processo cirúrgico ajuda a combater tumores, além de minimizar compressões na medula espinhal, fraturas e luxações na coluna vertebral.
O CBOT reuniu os principais profissionais da área médica de ortopedia e traumatologia de todo o país, com cerca de 500 palestrantes, nacionais e internacionais, e apresentação de 750 trabalhos científicos.
TUMOR ÓSSEO – O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) oferece tratamento a paciente com câncer. Em 2007, o Centro de Oncologia Ortopédica realizou 166 cirurgias em pacientes portadores de tumor ósseo e teve 1.847 atendimentos ambulatoriais no setor. Atualmente, há cerca de 400 pessoas aguardando por procedimentos cirúrgicos e o tempo de espera é, em média, de cinco meses.
No setor, que atende pacientes de todas as faixas etária, o tipo de tumor mais freqüente é o osteocondroma (uma espécie de caroço que nasce no osso), que é benigno e tem indicação cirúrgica. É mais comum no joelho e o principal sintoma é o aumento de volume na área atingida. Já o osteosarcoma é o tipo de tumor maligno mais freqüente. O tratamento indicado é a quimioterapia seguida de cirurgia. Nos dois casos, é necessário recorrer a transplantes com enxerto ósseo.
BANCO DE OSSOS – O banco de ossos do Into, criado em 1989, é o maior em capacidade do país para armazenamento e processamento de material. A equipe do banco de ossos do Into tem condições de captar e processar cerca de 60 doações por mês. No entanto, foram recebidas apenas 11 doações em 2007 e oito este ano, até o mês de outubro. No Brasil, existem seis bancos de ossos. Atualmente, existem cerca de 1.400 pessoas aguardando por esse tipo de transplante na fila do Instituto. Vale lembrar que um único doador pode beneficiar entre 30 e 35 pacientes.
Estudo sugere: Quanto maior a renda da população, maior é a percepção de risco da dengue
Uma pesquisa acadêmica realizada entre a Secretaria de Saúde de Santo André e o Centro de Estudos de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC (CESCO) na região de Capuava aponta que quanto maior a renda da população e acesso aos meios de comunicação, maior o nível de conscientização sobre o risco de dengue. O trabalho, cujos resultados foram apresentados na última quarta-feira (26), é fruto de estudo-piloto realizado em julho envolvendo agentes de vigilância ambiental em saúde e alunos de Medicina e Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC envolvendo o geoprocessamento de situações de risco de dengue no bairro de Capuava.
Na pesquisa, agentes de vigilância ambiental em saúde da Prefeitura de Santo André e alunos da FMABC fizeram registros de situações de risco de terrenos baldios e casas em que os técnicos da saúde não foram recebidos durante a campanha de conscientização de combate ao mosquito Aedes aegypti. A pesquisa usou equipamentos de Personal Data Assistant (PDA), munidos do software com interface do Sistema de Informação Geográfica (SIG/Geomedia Professional, da Sisgraph) para obter dados do local-controle.
Durante 32 dias de trabalho foram mapeados 2.487 imóveis da região e entrevistados 685 moradores. Entre as diversas informações obtidas, a pesquisa indicou que 572 entrevistados realizam coleta seletiva de lixo e que em 135 foram detectados potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Mais da metade das famílias envolvidas na pesquisa conta com convênio particular de saúde e menos da metade dos entrevistados buscam o serviço público de saúde em caso de doença.
Embora sendo uma área em que focos do mosquito tenham sido encontrados durante este ano, 76% da população entrevistada acreditam que o local possui risco baixo de dengue, elegendo a poluição e os roedores como maiores inimigos da saúde da população. A pesquisa mostrou que os moradores com menor renda acreditam que é responsabilidade do poder público o combate ao mosquito transmissor da dengue enquanto os que ganham mais sugerem que cabe à população e ao poder público essa tarefa.
O estudo mostrou que apenas 109 famílias entrevistadas têm o hábito de leitura de jornais, enquanto 650 possuem telefone, 634 ouvem rádio, 649 têm acesso à TV aberta, 386 contam com TV paga e 511 fazem uso da Internet para se informar. A pesquisa sugere que a Internet possa ser um novo canal para o poder público veicular mensagens educativas sobre a dengue, além do apoio das igrejas locais, uma vez que 248 famílias entrevistadas façam parte de algum grupo religioso. Os resultados da pesquisa serão interpretados com enfoques econômico e sócio-ambiental e poderão resultar em propostas de atuação na área de educação em saúde na área estudada e demais regiões da cidade.
Dia Nacional de Combate ao Câncer
Em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em parceira com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), lança a publicação “Câncer na Criança e no Adolescente no Brasil. Dados dos Registros de Base Populacional e de Mortalidade”. A publicação inédita mostra a situação do câncer infanto-juvenil no Brasil, com informações sobre incidência e mortalidade, além de outros dados gerais sobre o assunto, incluindo estudos desenvolvidos no Brasil e no mundo.
A análise do perfil da incidência foi realizada a partir das informações de 20 Registros de Câncer de Base Populacional (RCPB) do país, 17 deles localizados em capitais. Para a mortalidade, foram utilizadas informações do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Dessa forma, é possível contextualizar as principais características do câncer na criança e no adolescente, bem como conhecer os tumores mais incidentes e também os de maior mortalidade na população infanto-juvenil.
A publicação faz parte das ações projetadas pelo Fórum Permanente de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente com Câncer, coordenado pelo INCA. O Fórum, que reúne várias instituições do Brasil que atuam nessa área, tem como eixos fundamentais o diagnóstico precoce, a melhoria da qualidade da assistência e a integração das parcerias para o controle da doença.
A boa notícia é que, segundo a publicação, a perspectiva da criança com câncer mudou de eixo - passando de 85% de mortalidade para 85% de chances de cura. Portanto, de acordo com a publicação, o tratamento da criança com câncer é um dos maiores exemplos de sucesso dos últimos 30 anos. A mudança de perfil, observada pela análise da incidência e mortalidade, sugere uma relação direta com os avanços terapêuticos e com os métodos de diagnóstico precoce, principalmente os registrados durante a década de 70.
As informações da publicação apontam para uma queda da mortalidade pela doença, em todo o mundo, nos últimos 30 anos, principalmente em relação às leucemias, que se apresentam como os cânceres mais incidentes na faixa etária dos 0 aos 18 anos.
É possível observar pelos estudos internacionais, disponíveis na publicação, que as taxas de incidência apresentaram discreto aumento nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, de 1975 a 1999, a variação percentual anual foi de 0,4 a 1%. Porém, para o período mais recente, 1987 a 1999, a taxa tem permanecido estável, variando de –0,2% a 1,1%.
A publicação mostra que a política de combate ao câncer infanto-juvenil no país está no caminho certo. Segundo o trabalho, o perfil da incidência do câncer em crianças e adolescentes no Brasil é semelhante ao observado nos países em desenvolvimento. O câncer destaca-se ainda como a mais importante causa de óbito dentro da faixa etária de 1 a 18 anos. Este cenário pode ser atribuído às atuais políticas de prevenção de outras doenças infantis.
Assim, no Brasil, excluindo-se as causas externas, o câncer é a principal causa de morte, por doença, na faixa etária de 5 a 18 anos. Em menores de 5 anos, o câncer é uma das dez principais causas de morte.
SUL
Incidência
Nos RCBP brasileiros, localizados na região sul, a taxa média de incidência por câncer infanto-juvenil, ajustada por idade, variou entre 203 e 222 por milhão de crianças e adolescentes – no sexo masculino; essa variação foi entre 164 e 175 por milhão de crianças e adolescentes no sexo feminino.
Mortalidade
Para as regiões Sul e Sudeste, entre 2001 e 2005, na faixa etária de 1 a 18 anos, o câncer infanto-juvenil aparece como a segunda causa mais freqüente tanto para o sexo masculino quanto para o sexo feminino.
Observam-se pequenas variações na mortalidade nesta faixa etária entre as regiões. Para o sexo masculino ocorreu um decréscimo médio ao ano de 1,4% na região Sul e 1,2% no Sudeste. No sexo feminino a redução média ao ano foi de 0,8% na região Sul e de 1% na região Sudeste.
Ceia de Natal saudável e saborosa
O cardápio da ceia de natal quase sempre é sinônimo de fartura. Entre carnes variadas, guloseimas de todos os tipos e tortas diversas, doces e salgadas, esbanja calorias e gorduras e, normalmente, deixa a desejar em termos de uma nutrição saudável.
Segundo a nutricionista do GANEP Nutrição Humana, dra. Maria Cláudia Ortolani, está mais do que na hora de as pessoas quebrarem as tradições, criando pratos mais naturais e apropriados ao clima da época.
"As frutas são boas representantes de uma ceia com toque nacional. As mais indicadas são o pêssego, o abacaxi e a pêra. Alimentos oleosos, como nozes e castanhas, podem ser consumidos em pequenas quantidades, picadas e misturadas à salada ou ao arroz".
As carnes gordurosas como lombo, tender e pernil, também consumidas em excesso em muitos lugares do Brasil e do mundo, devem ser cortadas do cardápio. Para evitar o risco de doenças cardíacas, é preferível que sejam substituídas por carnes brancas como peito de peru, chester e frango. A dra. Maria Cláudia atenta ainda para os benefícios do peixe.
"Escolha os de água profunda, como o salmão, a sardinha, o arenque e a truta, que possuem uma camada de gordura para manter a temperatura. Essa gordura benéfica é conhecida como Ômega 3 e contribui para a saúde das artérias e do coração".
Para acompanhar as carnes e assados, a tradicional farofa e o típico arroz de Natal são opções sempre lembradas. De acordo com a nutricionista do Ganep Nutrição Humana, as frutas secas são melhores complementos à farofa do que as carnes, e o arroz deve ser integral.
"É um prato rico em fibras e proteínas, além de ser mais saudável que o arroz branco. Para a farofa, boas pedidas de frutas são maçã, abacaxi e banana, além de frutas secas como uva, damasco e ameixa".
A dra. Maria Cláudia alerta para os temperos utilizados nas carnes e peixes, que devem ser pobres em sódio. Destaca positivamente a mostarda, o gengibre e a pimenta, que possuem função termogênica, transformam energia em calor, além do limão e de especiarias como azeite balsâmico e açafrão.
"O açafrão oferece benefícios ao organismo humano, como a função antioxidante, que combate os radicais livres e retarda o envelhecimento".
O excesso de bebidas alcoólicas, além de atrapalhar a comemoração, também faz mal à saúde. A especialista pondera que os destilados devem ser substituídos por vinho que, além de conter menor teor alcoólico, possui boro e flavonóides, indicados para prevenir doenças do coração.
Também é importante dar preferência a bebidas que reidratem o corpo, já que nesta época faz mais calor e os níveis de umidade do ar ficam mais altos. "Beba muita água e opte por sucos como o de melão, que tem poucas calorias e é rico em água", aconselha.
Bruxismo
Por Hugo Roberto Lewgoy
O bruxismo é um hábito caracterizado pelo ato de apertar e/ou ranger os dentes. Quando ele ocorre no período noturno (durante o sono) recebe o nome de bruxismo e, quando ocorre durante o dia (com a pessoa acordada) recebe o nome de briquismo. Na realidade tanto bruxismo como briquismo são termos para designar o hábito de ranger os dentes de uma forma parafuncional. Na idade média acreditava-se que as pessoas que rangiam os dentes estavam sob a ação de um feitiço ou bruxaria. Nos séculos XIV e XV, de maneira totalmente absurda, chegavam a ser feitos procedimentos com a realização de aberturas na calota craniana das pessoas para que os feitiços pudessem sair.
O termo bruxismo é derivado do francês "la bruxomanie" e foi utilizado por alguns estudiosos no século XX para identificar um problema desencadeado pelo movimento anormal da mandíbula característico do ranger dos dentes. O bruxismo ocorre em cerca de 15% da população, tanto em crianças como em adultos, em ambos os sexos. Em crianças menores de seis anos, o hábito de ranger os dentes, muitas vezes, pode ser considerado normal e está relacionado com o desenvolvimento crânio-facial, devendo um odontopediatra sempre ser consultado. Alguns trabalhos indicam uma maior incidência nas mulheres, porém, não existe uma prevalência absoluta e dados científicos significantivos para comprovar este fato. Nos idosos, a incidência é bem menor e cai para apenas 2% ou 3% dos indivíduos.
Na realidade todas as pessoas rangem os dentes dentro de um certo padrão de normalidade. É considerado bruxismo, quando este hábito ultrapassa justamente este padrão, ou seja, quando as pessoas apertam seus dentes com uma força acima de 30% do valor da força máxima de contração da mandíbula determinada pelos músculos da mastigação, caracterizando, justamente, o hábito parafuncional. O bruxismo, normalmente, não esta associado a nenhum tipo problema mental ou psiquiátrico, porém, é importante frisar que existe uma associação direta com o estresse emocional. É claro que fatores oclusais relacionados aos dentes, isto é, caracterizados por desarmonias ou posicionamento incorreto dos dentes, podem desencadear o bruxismo, ou seja, quando existe um posicionamento incorreto que provoque alterações na articulação dos dentes.
Porém, o fator emocional é predominante em 100% dos casos. Quer dizer, se uma pessoa tem um fator oclusal desfavorável alto associado a um fator emocional baixo, normalmente não ocorre bruxismo, porém, se existe um fator oclusal desfavorável baixo associado a um fator emocional alto, normalmente ocorre o bruxismo. Na realidade, o bruxismo é um bom indicador de que algo não vai bem e a pessoa está sujeita a algum tipo de estresse. Esta situação precisa ser controlada, pois, os problemas que o bruxismo pode acarretar são muito graves. Como conseqüências do bruxismo pode-se citar principalmente o desgaste dos dentes, em especial do esmalte dental. Em dentes fragilizados, como por exemplo, no caso de cáries ou restaurações extensas, o ranger pode provocar inclusive fraturas. O trauma repetitivo pode provocar também inflamação gengival e perda do suporte ósseo causando mobilidade dos dentes.
A articulação temporomandibular ou ATM é a articulação da mandíbula com a base do crânio. Ela é uma articulação bilateral que atua simultaneamente sendo responsável pelos movimentos de abertura e fechamento da boca. A Disfunção da ATM é o funcionamento anormal da articulação temporomandibular, ligamentos, músculos da mastigação, ossos maxilar-mandíbula, dentes e estruturas de suporte dental relacionados com os movimentos mandibulares. O funcionamento adequado da ATM é caracterizado por um sincronismo durante os movimentos de rotação e deslizamento da articulação.
A disfunção da articulação temporomandibular (DTM) caracterizada pelo posicionamento incorreto da articulação e as dores na ATM são problemas muito comuns quando existe o hábito do bruxismo. Além disso, os problemas na ATM podem ocasionar estalos, travamentos, restrição da abertura ou desvios laterais durante os movimentos mandibulares. Dores na região do rosto, pescoço, ouvido, ombros e cabeça também podem estar presentes por contração excessiva dos músculos da mastigação. Normalmente as dores são piores pela manhã e a severidade dos desgastes varia de caso a caso, podendo, em casos mais graves, pode ocasionar a necessidade de endodontia ou levar a perda dos dentes.
Como tratamento, em primeiro lugar, deve-se diagnosticar adequadamente o problema. O melhor é aceitar que o bruxismo não vem do nada e tentar achar as suas causas no dia-a-dia. Um passo importante para tentar curar ou pelo menos diminuir o bruxismo é cortar a tensão psicológica e o estresse. Isto pode ser feito através de esportes, ioga ou exercícios de relaxamento. O hábito noturno de ranger os dentes é mais comum que o diurno e pode estar associado ao sono inadequado tanto em quantidade como em qualidade.
O estudo do sono, através da realização de polissonografias, pode ajudar a diagnosticar este problema. Existem algumas dicas como, por exemplo, procurar dormir e despertar sempre no mesmo horário; evitar bebidas alcóolicas, café, chá preto, chá mate e refrigerantes cafeinados na hora de dormir; manter no quarto um ambiente silencioso, escuro e com temperatura agradável; não dormir assistindo TV; fazer uma alimentação leve e de fácil digestão antes de dormir; realizar atividades físicas regularmente, porém, com pelo menos 4 horas de antecedencia do horário de dormir; não fumar; e principalmente, não tomar nenhuma medicação sem orientação médica.
O cirurgião-dentista deve fazer um exame minucioso eliminando os chamados fatores oclusais. Muitas vezes, é necessária a utilização de placas de relaxamento na arcada dental durante o período do sono para aliviar a sintomatologia e desprogramar a mordida e o hábito adquirido. Estas placas de acrílico distribuem as forças musculares por todos os dentes e não apenas em um ou dois mal posicionados. Apesar de um efeito paliativo, elas proporcionam proteção aos dentes e uma desmemorização do problema durante esta etapa do tratamento. Próteses malfeitas também devem ser ajustadas ou substituídas. Por último, o dentista deve fazer um ajuste fino da articulação dental com a utilização de aparelhos ortodônticos, ortopédicos ou através de desgastes seletivos dos dentes nos pontos que impedem a correta articulação.
É importante lembrar que a higiene oral sempre é muito importante e não pode ser deixada de lado principalmente no caso da existência de dentes desgastados. A utilização de escovas ultramacias do tipo Curaprox 5460, com um grande número de cerdas, deve sempre ser indicada para que os problemas não se agravem. Também as escovas interdentais do tipo Curaprox Prime, para higienização das áreas inacessíveis localizadas entre os dentes, são fundamentais. A solução é procurar um bom profissional para indicar o tratamento mais adequado.
Prof. Dr. Hugo Roberto Lewgoy
Especialista, Mestre e Doutor em Dentística pela Universidade de São Paulo.
Prof. da Uniban e da Associação Brasileira de Odontologia.
www.curaden.com.br
Alergias de verão: Saiba como preveni-las e tratá-las
A estação mais esperada do ano se aproxima. O sol, o calor, a diversão e toda a liberdade que os meses de férias podem trazer vêm junto com as expectativas mais calorosas para passar um verão incrível, ou ao menos parte dele. O tempo, apesar de favorável à diversão, pode não ser tão recomendado para a saúde. A temperatura instável e a inversão térmica são alguns dos fatores que fazem este período não ser dos melhores para a saúde. Também são de praxe, de dezembro a fevereiro, as festas de fim de ano e comemorações diversas, onde os excessos podem causar muitos danos à saúde. Aquela dor de cabeça, nariz coçando, olhos lacrimejando ou ainda a voz rouca e falha são sinais importantes, e procurar um otorrinolaringologista é o melhor a se fazer, pois estes sintomas, ao contrario do que se ouve por aí, não são "normais para a estação".
De acordo com o otorrinolaringologista Silvio Bettega, da ABR (Academia Brasileira de Rinologia), as regiões com clima temperado são as mais maléficas para a saúde. "O clima seco e a maior concentração de poluentes favorecem o aparecimento das alergias, principalmente a rinite alérgica", diz Bettega. A rinite alérgica, apesar de assemelhar-se à gripe em seus sintomas, tem mecanismos e causas diferentes. Ao contrário da gripe, causada por vírus, a rinite alérgica é causada por uma inflamação no revestimento interno do nariz, e os sintomas aparecem quando o paciente entra em contato com o alérgeno. Outro sério problema da estação são os exageros com be bidas geladas, que podem prejudicar seriamente a garganta. "Devemos evitar gelado. A rouquidão, um dos sintomas mais importantes para detectar problemas de laringe, deve ser considerada, pois é como se fosse um "alarme" de nosso corpo, pedindo para procurarmos ajuda médica", alerta o também otorrinolaringologista Jeferson Sampaio D´Ávila, presidente da ABLV (Academia Brasileira de Laringologia e Voz).
Como forma de alertar sobre esses males, os médicos da ABR e ABLV elaboraram uma lista de cuidados básicos para curtir as festas com saúde e segurança. Confira:
· Cuidado com a gritaria: acompanhando as festividades, tendemos a nos render à gritaria. Portanto, falar em tons médios e tentar não forçar muito a voz durante as festas é uma dica importante para manter a saúde da garganta;
· Evite o cigarro: evite os cigarros, principalmente em lugares fechados. A fumaça produzida pelo cigarro contém uma infinidade de substâncias que causam extremo mal à laringe e à voz;
· Hidrate-se: Para manter nossa respiração saudável, é ideal ingerir bastante líquido. O recomendado é 2 litros de água por dia, mas sucos e vitaminas podem complementar essa hidratação;
· Não exagere nos gelados: Sorvetes e sobremesas são os alvos favoritos de nossos olhos gulosos durante as férias. Mas cuidado. O exagero pode provocar dores de garganta, o que com certeza compromete a festa;
· Cobertores e edredons lavados: Aproveite os dias mais quentes para lavar cobertores e guardar os que não for utilizar durante a estação do calor;
· Tapetes longe do caminho: Carpetes e tapetes são reservatórios permanentes de ácaros. Lave-os e deixe-os longe de uso durante a estação;
· Ambientes mais úmidos: Quando o ar estiver "seco", deixe o ambiente mais úmido utilizando umidificadores de ambiente ou espalhe bacias com água em todos os dormitórios da casa, durante a noite; isto garante um sono melhor, porque melhora a respiração;
Os médicos da ABR e da ABLV ainda alertam: todas as orientações acima podem e devem ser seguidas, mas ao verificar qualquer sintoma, recomenda-se a consulta ao seu médico otorrinolaringologista de confiança. Só ele, através de um exame, saberá exatamente o que lhe dizer sobre a sua alteração respiratória e/ou vocal.
Sobre a ABR
Preocupados com a saúde respiratória da população, os médicos da Academia Brasileira de Rinologia lançaram oficialmente no início de junho deste ano a campanha "Respire Pelo Nariz e Viva Melhor", com o objetivo de orientar e alertar a população sobre as vantagens de se respirar bem pelo nariz e os perigos que a respiração incorreta pode causar à saúde, além de esclarecer as principais dúvidas sobre os cuidados com a respiração nasal. A campanha disponibiliza também um site (www.respirepelonariz.org.br) onde estão descritas as ações de toda a campanha, dicas para cuidar bem da respiração e palestras informativas com os especialistas. En tre os assuntos tratados nas palestras e dicas estão gripe, resfriado, rinite e sinusite, ronco e apnéia do sono, alterações do olfato e doenças que causam a obstrução nasal e dificultam a respiração correta. A ABR também lançou com exclusividade a TV Respire Pelo Nariz, um canal onde é possível assistir a uma palestra com orientações do Dr. Renato Roithmann, presidente da ABR, quanto à respiração saudável. Para conhecer a TV, basta clicar aqui. Os laboratórios AstraZeneca, Bayer, Libbs e Sanofi-Aventis apóiam a campanha da Rinologia.
Dia do Fonoaudiólogo: 20% das crianças apresentam dificuldades de fala
Apenas 30% das crianças com dificuldade na fala desenvolvem-se sozinhas. Sendo que 20% das crianças apresentam alguma dificuldade na aprendizagem e são nas escolas que estes distúrbios começam a aparecer.
Muitas vezes podem ser por falta de maturidade, por falta de prontidão para a alfabetização ou transtornos neurológicos, ou de linguagem. Os sintomas dos distúrbios da aprendizagem podem ser muito sutis; muito mais do que o atraso na fala, mas perceptíveis no maternal e jardim da infância, como: troca do "p" pelo "b", confusões de orientação de direita ou esquerda, falta e atenção durante as aulas, hiperatividade, dificuldade na elaboração de frases e dificuldade para memorizar músicas.
A percepção dos pais e dos educadores é de extrema importância, pois vai ajudar a criança a melhorar o seu rendimento escolar e seu relacionamento com os amigos, tornando-a mais feliz, comunicativa e segura. O diagnóstico precoce é sempre o melhor caminho. O sucesso do tratamento depende, e muito, da procura por parte dos pais. “No processo de aprendizagem a criança tem o direito de falar errado, escrever errado. Pais e adultos, é que não têm o direito de atrapalhar o seu desenvolvimento, imitando-as ou fazendo-as esperar”, ressalta a fonoaudióloga Lígia Motta, Mestre em Gerontologia Biomédica.
Capitais do RS e de SC têm situação satisfatória no combate à dengue
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Saúde, nas capitais dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul revelou a existência de baixo índice de infestação (inferior a 0,2%) de larvas do mosquito transmissor da dengue. A mesma situação aconteceu em 2007, quando também houve quadro favorável nas duas regiões. Os dados demonstram a importância de se manter as ações de prevenção e combate à dengue.
O LIRA tem como objetivo identificar com antecedência as áreas de maior risco de formação de criadouros do mosquito transmissor. Os resultados permitem o planejamento e a intensificação de ações de combate ao vetor da doença, assim como as atividades de mobilização, comunicação e de educação. Neste ano, 161 municípios de todo o país participaram do levantamento. São cidades que se enquadram nos critérios: capitais e municípios de regiões metropolitanas; municípios com mais de 100 mil habitantes; e municípios com fluxo de turistas e de fronteira.
Para ser realizado, o município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis. Os estratos apontam três situações: até 1% de infestação, significa que o município está em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% indica situação de alerta; e superior a 4% aponta risco de surto de dengue.
INBRAVISA informa: Chá do Santo Daime é testado para tratar depressão
O chá do Santo Daime, originário da Amazônia , tornou-se a base de uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, coordenado por Jaime Eduardo Hallak, professor do Departamento de Neurociência e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina da USP, para tratar pacientes com depressão.
O chá do Santo Daime, obtido a partir de um cipó e um arbusto originários da Amazônia, contém ayahuasca, que contém duas substâncias : a harmina e dimetiltriptamina. A harmina é uma espécie de antidepressivo, e a dimetiltriptanima, que gera o equivalente a um banho de serotonina no cérebro.
Já foi feito um projeto-piloto com duas mulheres com problemas crônicos de depressão, que tomaram uma dose do chá e relataram melhora imediata. Os pesquisadores aguardam agora uma autorização do comite de ética da Universidade para estender o estudo para 60 pacientes.
Fonte: Saúde Na Veia
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