Caixa com quatro comprimidos custa R$ 105: genérico custará metade |
Supremo julga o fim da patente do medicamento, que terá genérico
Rio - Homens que usam Viagra podem ter uma economia de 50% a partir de junho. A mudança depende da decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que julga no próximo dia 24 a extensão da patente do Viagra, que, de acordo com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), termina em 20 de junho. Caso a decisão mantenha o fim da patente, o remédio cairá em domínio público e poderá ter genéricos, que, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenérico), podem custar a metade do preço do remédio contra impotência produzido pela Pfizer.
Queremos que a lei brasileira seja respeitada. O genérico chegará ao mercado com preço menor e mais pessoas terão acesso”, defende Odnir Finotti, presidente da ProGenérico. “Várias empresas já têm o produto desenvolvido com o registro da Anvisa e esperam por essa decisão para começar a vender o genérico”, afirma.
Nas farmácias, o preço médio da caixa de Viagra com quatro comprimidos é R$ 105. O genérico poderia ser vendido pela metade do valor.
Segundo o INPI, a lei brasileira dá 20 anos de proteção a partir do primeiro registro de patente no exterior, mas a Pfizer quer que prevaleça o segundo registro, o que adiaria a queda da patente por mais um ano. O INPI tenta derrubar decisão anterior que havia favorecido a empresa americana, que conseguiu prorrogar a vigência da patente até 7 de junho de 2011. “Essas ações buscam o abuso do direito da patente. Eles querem ganhar mais um ano de monopólio. Isso impede a livre concorrência, impede o lançamento dos genéricos e o barateamento do medicamento”, explica o procurador chefe do INPI, Mauro Sodré Maia.
A Pfizer, no entanto, garante que a patente do Viagra no país vence em 2011.
G1.com
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