30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima, diz ONG
Em 70% das coletas, qualidade da água foi considerada regular.
Pesquisa foi feira pela ONG SOS Mata Atlântica em 12 estados e no DF.
Pesquisa da ONG SOS Mata Atlântica divulgada pela Agência Brasil mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas. Ao analisar amostras em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma foi considerada boa ou ótima. As análises foram feitas ao longo do ano passado. Com base em parâmetros do Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima.
Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.
Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.
Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).
"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente. É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio, que reivindica que políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade.
A qualidade da água é um das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de 5 anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água.
Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA) não comentaram a pesquisa.
Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.
Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.
Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).
"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente. É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio, que reivindica que políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade.
A qualidade da água é um das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de 5 anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água.
Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas (ANA) não comentaram a pesquisa.
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