Cientistas têm sucesso ao usar o recurso para reverter falhas no registro das lembranças
Mônica Tarantino Mais de 35 milhões de pessoas no mundo sofrem da doença de Alzheimer, mal que tem como uma de suas principais marcas a perda de memória. A quantidade de atingidos deverá dobrar a cada duas décadas. Por isso, há um grande investimento dos cientistas para decifrar os mecanismos da doença com o intuito de chegar a formas de conter seu avanço. Pesquisadores do Instituto Gladstone de Doenças Neurológicas (EUA) testaram com sucesso em animais uma forma de terapia genética para atenuar os déficits de memória que a doença causa. A técnica foi usada para avaliar o papel dos níveis da enzima EphB2, composto que participa da troca de mensagens entre os neurônios.
A substância desempenha um papel relevante na memória e aparece em menores quantidades quando há déficit nessa função. No trabalho, publicado na revista científica “Nature”, os cientistas usaram a terapia gênica para reduzir os níveis do composto em ratos saudáveis. Viram, então, que a redução produz efeitos semelhantes ao Alzheimer. Ao aumentar a quantidade nos ratos com sintomas da doença, a memória melhorou bastante. “Isso sugere um caminho para manter as células nervosas comunicando-se corretamente”, disse Rebecca Woodm diretora do Alzheimer’s Research Trust.
A substância desempenha um papel relevante na memória e aparece em menores quantidades quando há déficit nessa função. No trabalho, publicado na revista científica “Nature”, os cientistas usaram a terapia gênica para reduzir os níveis do composto em ratos saudáveis. Viram, então, que a redução produz efeitos semelhantes ao Alzheimer. Ao aumentar a quantidade nos ratos com sintomas da doença, a memória melhorou bastante. “Isso sugere um caminho para manter as células nervosas comunicando-se corretamente”, disse Rebecca Woodm diretora do Alzheimer’s Research Trust.
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