6.01.2015

Saiba se proteger de fraudes via celular



Os consumidores mal se acostumaram com o termo "m-commerce" e com a versão mobile do internet banking, e os fraudadores já se articulam para explorar as fragilidades das operações. Entre as tentativas de fraude online em 2014, 7% tiveram origem em um aparelho móvel – em 2015, esse percentual deve chegar a 18%, segundo estudo da ClearSale, empresa especializada em soluções de prevenção à fraude.
"Os golpistas têm se concentrado nas transações com cartão não-presente, que é através das lojas virtuais e do internet banking. Assim, eles precisam apenas dos dados pessoais e financeiros da vítima”, explica Hugo Costa, diretor da ACI Worldwide no Brasil, multinacional que oferece soluções em pagamento.
Com os dados de terceiros em mãos, os fraudadores atuam de diversas formas: abrem contas em bancos ou empresas de "fachada" para aplicar golpes, solicitam cartões de crédito, adquirem linhas telefônicas e financiam produtos, especialmente eletrônicos e automóveis, de acordo com a Serasa Experian.

Panorama
No final de 2014, as transações realizadas no mobile commerce, ou m-commerce (site de lojas em formato móvel), correspondiam a 9,7% de todas as vendas no e-commerce, de acordo com um relatório feito pelo site de compras online e-Bit.
Quase metade das operações bancárias no Brasil já é realizada pelo mobile e pelo internet banking (47% em 2014), conforme levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O Brasil fechou 2014 com 6,76 milhões de linhas ativas de 4G, o que representa um crescimento de 416,55% em relação a 2013, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
As estatísticas revelam que o comportamento das pessoas está mudando, que cresce o uso de canais móveis e online, e os especialistas garantem que os fraudadores estão atentos a essas mudanças. 

Como conseguem os dados
O especialista em segurança da Kaspersky Fabio Assolini alerta que  as fraudes em dispositivos móveis acontecem basicamente de três formas: sites e aplicativos falsos de lojas e bancos, phishing e wi-fi público.
Ao instalar um aplicativo falso, o usuário descarrega, na verdade, um vírus. As páginas falsas exibem ofertas exuberantes e, ao simular a compra, o site falso só oferece uma opção de compra, através do cartão de crédito, momento em que os dados são capturados.
Em 2012, a empresa de desenvolvimento de softwares de segurança para internet detectou pela primeira vez no Brasil o uso de phishing em formato móvel. Esse tipo de ataque começa com um e-mail solicitando um clique para ativação de um determinado acesso e, ao clicar, o usuário é direcionado para uma página falsa, já configurada no formato móvel, que solicita os dados da vítima.
A fraude de dados através do wi-fi acontece quando o dono de uma conexão ou um outro usuário conectado à mesma rede tem intenções maliciosas e realiza o ataque em tempo real, direcionando a vítima para um site falso ou para conseguir dados pessoais ou de cartão de crédito.  "Em termos de segurança, comparo o wi-fi público ao banheiro público. As pessoas chegam em uma cafeteria e já se conectam. Dê preferência ao seu 3G ou espere chegar em casa", orienta Assolini.

Tecnologia
Apesar das brechas encontradas pelos criminosos, os especialistas em segurança online são unânimes quanto ao pioneirismo tecnológico do Brasil.
"Para evitar fraudes com cartão presente, o Brasil adotou medidas pioneiras, como a tecnologia do cartão chipado, por exemplo, que só agora chega aos EUA. Depois do chip, a clonagem do cartão físico ficou cara e os fraudadores estão migrando para o ambiente virtual", explica Omar Jarouche, estatístico da ClearSale.
Para garantir a segurança dos clientes nas transações online, existe a autenticação online, que alerta sobre uma página falsa, a criptografia, que transforma as informações enviadas e recebidas em códigos, e produtos para detecção e prevenção de riscos baseados na reputação do dispositivo que acessa à internet e no histórico de operações do usuário.
"Os softwares funcionam através de sistemas de regras e modelos neurais e analíticos. Pesquisadores bolaram algoritmos e sistemas inteligentes. Então, se alguém, por exemplo, que nunca compra eletroeletrônicos adquire uma TV de 50 polegadas via internet de madrugada, o sistema detecta e alerta sobre o risco em tempo real", explica Joel Nunes, gerente da ACI no Brasil.

De quem é a culpa?
Por mais complexa e eficiente que seja a tecnologia disponível, o comportamento dos consumidores brasileiros ainda é arriscado e os coloca facilmente em situações de fraude, alerta Nunes.
"É fácil realizar uma fraude: os criminosos só precisam de endereço, CPF, número do cartão e os três dígitos de segurança. Então, proteja seus dados pessoais", recomenda Assolini.
Os especialistas indicam as seguintes formas de proteção, que valem tanto para o acesso móvel, quanto para desktops:

• Verifique se o site da loja ou do banco tem cadeado;
• Verifique se o endereço da página começa com "https" (garantia de que os dados são criptografados);
• Verifique se o site tem certificado digital de segurança;
• Antes de comprar em lojas virtuais, verifique a reputação delas na internet;
• Desconfie de empresas pouco conhecidas com ofertas muito vantajosas;
• Evite compras e operações sensíveis usando wi-fi público;
• Desconfie de e-mails no formato de sorteios, concursos e prêmios;
• Quando surgir a mensagem "clique aqui", só clique se tiver certeza de que é confiável;
• Mantenha o navegador seguro com aplicativos de confiança. Existem soluções gratuitas;
• Mantenha o browser atualizado;
• Instale antivírus e o mantenha atualizado;
• Ao abrir uma conta em um banco, questione os mecanismos de segurança que oferecem no internet banking, como o envio do Token, por exemplo;
• Acompanhe seu extrato semanalmente.

Caso alguém constate fraude após verificar o extrato, a orientação das empresas é que a pessoa entre em contato com os bancos e realize o bloqueio do cartão. Fazer um boletim de ocorrência na Polícia Civil pode auxiliar a Delegacia de Crimes Digitais a pesquisar o IP do fraudador e prender os criminosos. As vítimas deste tipo de fraude também podem recorrer à Serasa e ao SPC, que oferecem serviços em que as lojas são notificadas do problema e não aceitarão novas compras.
COMO SE PROTEGER CONTRA FRAUDES REAIS E VIRTUAIS

Talvez você já tenha ouvido o ditado que diz: “É impossível trapacear um homem honesto.”
Como vários outros ditados, esse também é falso. Pessoas honestas são vítimas de trapaças todos os dias; a honestidade por si só não as protege. Mais de um século atrás, certo autor escreveu: “Há golpes que são tão bem executados que seria estupidez não cair neles.”
Golpes antigos, os famosos 'Contos do Vigário', têm muitas variações e outros diferentes estão sendo inventados. Então, o que fazer para nos proteger? Não é necessário tentar inteirar-nos de todos os métodos que os criminosos usam para lesar as pessoas. Algumas medidas básicas serão de grande ajuda para impedir que sejamos vítimas.
Proteja informações pessoais
Quem roubar seu talão de cheques ou cartões de crédito poderá fazer compras com eles. Quem tiver acesso às informações de sua conta bancária poderá solicitar cheques e preenchê-los em seu nome. Se conseguir informações suficientes, essa pessoa poderá assumir sua identidade e, depois de roubá-la, poderá sacar dinheiro da conta bancária, fazer compras com os cartões de crédito e solicitar empréstimos em seu nome. Você pode até ser preso por um crime que não cometeu!
Como se proteger do roubo de identidade
- Só dê seu número de identidade quando for absolutamente necessário.
- Não ande com cartões de crédito extras, carteira de identidade, certidão de nascimento ou passaporte na bolsa ou na carteira a menos que seja preciso.
- Antes de jogar fora os pedidos de crédito pré-aprovados, picote-os ou rasgue-os. Faça o mesmo com extratos bancários, contas telefônicas, faturas de cartão de crédito, e assim por diante.
- Esconda o teclado com a mão ao usar o caixa eletrônico ou ao fazer ligações com cartão telefônico. Pode haver alguém por perto com binóculos ou câmeras observando-o.
- Consiga uma caixa de correio trancada para evitar roubos de correspondência.
- Pegue o talão de cheques no banco em vez de pedir que lhe seja enviado pelo correio.
- Guarde em um lugar seguro uma lista ou fotocópia de todos os números de contas de crédito.
- Nunca dê o número do seu cartão de crédito ou outras informações pessoais por telefone a menos que conheça e confie na companhia, e que você tenha feito a ligação.
- Decore as senhas. Não as leve anotadas em um papel na bolsa ou na carteira.
- De vez em quando, solicite um documento que especifique a situação do seu crédito, se possível.
- Peça para tirarem seu nome de listas promocionais operadas por serviços de proteção ao crédito ou por instituições de crédito.
Para se proteger contra esse tipo de fraude, cuide bem de todos os seus documentos, incluindo extratos de banco e talão de cheques, carteira de motorista e carteira de identidade ou outro documento de identificação. Recuse-se a dar informações pessoais ou financeiras a menos que haja uma razão legítima para que outros as recebam. Isso é especialmente importante no caso do número de seu cartão de crédito ou de informações sobre sua conta bancária. A única ocasião em que você deve dar o número de seu cartão de crédito é quando quiser comprar algo com ele.
Fraudadores reviram as latas de lixo em busca dessas informações. Em vez de apenas jogar fora toda a papelada com informações pessoais — o que inclui cheques cancelados, extratos de banco e de corretoras de valores, bem como cartões de crédito antigos, carteiras de motorista e passaportes —, convém queimá-los ou picotá-los. Também é prudente destruir todos os formulários de solicitação de cartão de crédito que talvez tenha recebido pelo correio, visto que podem conter informações sobre você e outras pessoas podem aproveitá-los para uso indevido.
Tenha bom senso
Muitos golpes se baseiam na promessa de que, ao investir certa quantia, haverá um retorno financeiro muito grande, o que na maioria das vezes está fora da realidade. Uma das falcatruas comuns de enriquecimento rápido é oesquema piramidal. Embora haja variações desse esquema, a estratégia mais comum consiste no recrutamento de investidores por parte de outros investidores, ganhando os recrutadores uma comissão por isso.
Define-se o esquema piramidal como “um programa de marketing de múltiplos níveis, em que as pessoas pagam uma taxa de admissão pela oportunidade de recrutar outros que farão o mesmo”. Esses esquemas geralmente não lidam com produtos nem serviços.
A corrente de cartas funciona nos mesmos moldes, ou seja, solicita-se que envie dinheiro para as pessoas no topo da lista. A promessa é de que você ganhará milhares de dólares quando seu nome chegar no topo da lista.
Os esquemas piramidais sempre desabam por causa da impossibilidade de continuar recrutando novos membros. Considere o seguinte cálculo: se cinco pessoas iniciarem a pirâmide e cada uma delas recrutar mais cinco, o total de pessoas recém-recrutadas aumenta para 25. Se cada uma destas, por sua vez, recrutar cinco, isso significaria mais 125. Quando o recrutamento alcançar o nono estágio, haverá cerca de 2 milhões de pessoas que terão de recrutar outros 9 milhões! Os organizadores do esquema piramidal bem sabem que há um limite. Quando suspeitam que esse ponto está próximo, eles pegam o dinheiro e desaparecem. Você provavelmente perderá o dinheiro e aqueles que recrutou vão tentar reaver o dinheiro de você. Não se esqueça de que, para você ganhar dinheiro no esquema piramidal, outra pessoa terá de perdê-lo.
Alguém está lhe oferecendo dinheiro fácil ou grandes lucros se você concordar em fazer um investimento? Uma palavra de cautela: se uma oferta lhe parecer boa demais para ser verdade, provavelmente é mentira. Não se apresse em acreditar em apelos de propagandas ou testemunhos, pensando: “Isso é diferente.” Tenha em mente que as pessoas não negociam com o objetivo de distribuir dinheiro ou de partilhar segredos que o tornarão rico. Caso alguém alegue ter informações exclusivas que lhe permitirão fazer uma fortuna, pergunte-se: “Por que então essa pessoa não usa essas informações para enriquecer a si própria? Por que ela está perdendo tempo tentando vendê-las para mim?”
E se lhe disserem que você ganhou um concurso ou um prêmio? Não fique entusiasmado, pois isso pode ser um golpe que já lesou muitas pessoas. Por exemplo, uma mulher na Inglaterra recebeu uma carta do Canadá dizendo que ela havia ganhado um prêmio, mas precisava enviar 25 dólares como taxa de processamento. Depois de enviar o dinheiro, ela recebeu um telefonema do Canadá com a notícia de que havia ganhado o terceiro prêmio mais alto em um sorteio, no valor de 245 mil dólares, mas ela teria de pagar uma porcentagem do valor total como taxa adicional de processamento. Ela enviou 2.450 dólares, mas não recebeu nada de volta. Se tiver de pagar algo para poder receber um “presente grátis” ou prêmio, isso é um golpe. Pergunte-se: “Qual seria a probabilidade de eu ganhar um prêmio num concurso em que nem entrei?”
Faça negócios apenas com pessoas de boa reputação
Você acha que consegue perceber quando uma pessoa é desonesta? Tome cuidado! Os vigaristas têm lábia e dominam a técnica de ganhar a confiança de prospectivas vítimas; são especialistas em fazer isso. Os vendedores, tanto honestos quanto desonestos, sabem que, antes de vender um produto, têm de ‘vender’ a sua própria imagem. É claro que isso não significa que devemos desconfiar de tudo e de todos, mas certo grau de suspeita serve como medida de segurança e proteção contra os vigaristas. Em vez de confiar apenas em seus instintos para tentar descobrir se alguém é íntegro ou não, atente para dois indícios que caracterizam muitos golpes. Primeiro: uma oferta parece boa demais para ser verdade? Segundo: o vendedor está tentando apressá-lo a tomar uma decisão?
Ofertas boas demais para ser verdade aparecem aos montes na internet, que, embora ofereça bons produtos e serviços, dá margem para criminosos lesarem suas vítimas de maneira rápida e anônima. Você tem um endereço eletrônico? Se tiver, talvez esteja na lista dos que recebem spam (e-mailcomercial não-solicitado). Esse tipo de mensagem eletrônica oferece uma variedade enorme de produtos e serviços, porém muitos deles são enganosos. Caso envie dinheiro como resposta para um e-mail não-solicitado, você corre o risco de não receber nada em troca. Se receber, é bem provável que seja um produto de valor inferior ao dinheiro que enviou como pagamento. O melhor conselho é: Nunca compre nada que lhe seja oferecido por meio de um spam.
O mesmo se aplica àqueles que lhe telefonam para vender algo. Embora haja muitas empresas idôneas que usam o telefone para vender seus produtos, otelemarketing é muito utilizado por estelionatários que arrancam das pessoas bilhões de dólares todos os anos. Não há como saber, apenas conversando ao telefone, se a argumentação usada pelo vendedor é legítima. O golpista pode até fingir ser representante de banco ou duma companhia seguradora de cartões de crédito. Você tem bons motivos para suspeitar de alguém que lhe telefona alegando ser de um banco ou de uma empresa onde você tem um cadastro aberto e lhe pede informações que ele já deveria ter. Se isso acontecer, peça o número de telefone da pessoa. Então, ligue de volta depois para confirmar se realmente é do banco ou da empresa.
O melhor procedimento ao telefone é não dar o número do cartão de crédito nem qualquer informação pessoal para estranhos. Se alguém telefonar para vender algo que você não quer comprar, poderá dizer educadamente: “Desculpe-me, mas não compro nada por telefone de pessoas que não conheço.” Daí, desligue. Não há razão para ter conversas indesejadas com um estranho que pode estar tentando enganá-lo.
Faça negócios apenas com pessoas e empresas de boa reputação. Há diversas empresas idôneas com as quais poderá fazer negócios quer por telefone quer pela internet. Se possível, procure obter informações sobre o vendedor, a empresa e o investimento por meio duma instituição independente. Peça informações sobre o investimento e analise-as cuidadosamente para certificar-se de que o negócio é legítimo. Não se apresse nem se sinta coagido a tomar uma decisão rápida.

Coloque por escrito
Nem toda fraude já começa como tal. Negócios honestos podem não dar certo no final. Quando isso acontece, os administradores podem entrar em pânico e tomar medidas fraudulentas para recuperar as perdas. Com certeza você já ouviu falar de empresários que mentiram sobre seus lucros e rendas e, quando o negócio desabou, fugiram com o que restou do dinheiro.
Para proteger-se tanto de fraudes como de mal-entendidos, antes de fazer qualquer investimento maior, você deve obter todos os detalhes por escrito. Qualquer contrato que assinar deve conter todos os termos do investimento e as promessas feitas. Tenha em mente também que, não importa quão confiável e seguro o investimento possa parecer, ninguém pode garantir que as coisas sairão conforme planejado. Afinal de contas, não existe nenhum investimento isento de riscos. Portanto, num acordo deve constar os deveres e as responsabilidades de cada pessoa caso a transação comercial não tenha êxito.
Por estar alerta e aplicar os princípios básicos que analisamos brevemente, você se tornará menos vulnerável a fraudes. Um antigo provérbio bíblico dá um conselho valioso: “Qualquer inexperiente põe fé em cada palavra, mas oargucioso considera os seus passos.” (Provérbios 14:15) O vigarista escolhe vítimas fáceis, os que estão propensos a acreditar em cada palavra que ele diz. Infelizmente, há muitas pessoas que não tomam precauções contra fraudes.
Atenção:
1. Pirâmides:
Costuma ser apresentado com a fachada de oportunidade de ganhar muito dinheiro com pouco esforço e mínimo investimento por parte da vítima. Certo esquema lhe oferece um computador ou outro aparelho eletrônico se você pagar para se filiar a um grupo e depois recrutar outros participantes. Ainda outra variação é a corrente de cartas, que quase sempre é ilegal. A maioria dos que investem nisso perde todo o seu dinheiro.
2.Trabalho em casa:
Uma versão desse tipo de golpe oferece a você a oportunidade de montar coisas como jóias, brinquedos, etc., ou de fazer qualquer tipo de trabalho manual. Você investe dinheiro na matéria-prima e tempo na montagem dos objetos para depois descobrir que as pessoas que o contrataram não comprarão o seu produto, alegando que ele não se enquadra nas especificações exigidas.
3.Saúde dietas:
Aparecem aos montes na internet ofertas de pílulas que ajudam na perda de peso sem exercícios nem dieta, curas para impotência masculina e cremes para combater queda de cabelo. Às vezes, tais ofertas são acompanhadas de declarações de consumidores satisfeitos. Expressões comuns que aparecem nos anúncios são: “avanço científico”, “cura milagrosa”, “fórmula secreta” e “ingrediente milenar”. A verdade é que a maioria desses produtos não funciona.
4.Oportunidade de investimento:
Normalmente, oferecem-se grandes lucros com pouco ou nenhum risco. Uma versão comum é a aplicação em contas bancárias no exterior. Os investidores são seduzidos por garantias de que os que cuidarão do seu dinheiro têm contatos quentíssimos no mundo financeiro e possuem informações confidenciais.
5.Reabilitação do poder de compra:
Esse tipo de golpe promete eliminar informações negativas a seu respeito nos registros de instituições financeiras a fim de qualificá-lo para obter cartão de crédito ou financiamento para comprar um carro, ou para conseguir emprego. Apesar das garantias, quem promete isso não tem competência para realizar o prometido.
6.Superpromoção de viagem:
Você recebe um e-mail felicitando-o por ter ganhado um desconto excepcional num pacote de viagens. Alguns dizem que você passou por um processo de seleção muito rigoroso. Mas é bom lembrar que o mesmo e-mailtalvez tenha sido enviado para milhões de outras pessoas e que as acomodações anunciadas serão bem inferiores ao prometido.

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