6.05.2015

Mais de mil combatentes do grupo Estado Islâmico mortos por mês, dizem EUA


Mais de mil combatentes do grupo Estado Islâmico mortos por mês, dizem EUA

Os bombardeamentos feitos pela coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra o grupo extremista Estado Islâmico permitiu matar "mais de mil" combatentes por mês, disse hoje um dos generais norte-americanos que dirigem a operação.

Os raides aéreos "tiveram um efeito profundo sobre o inimigo" e "retiraram do campo de combate mais de mil combatentes inimigos por mês", afirmou o general John Hesterman, chefe da componente aérea do comando militar do Médio Oriente.
A administração de Barack Obama tem sido criticada sobre a eficácia da campanha de bombardeamentos.
O general confirmou que em cerca de 75% das missões os aviões regressaram sem terem lançado bombas, mas acrescentou que não se pode comparar este tipo de ataques com os conflitos com um exército de um Estado.
"Quando o alvo é um exército regular é relativamente fácil, mas é muito difícil atingir os combatentes do grupo Estado Islâmico, porque estão imersos na população civil", explicou o general.
A coligação internacional tem também de ter o cuidado de distinguir entre os combatentes do Estado Islâmico e as forças iraquianas e evitar matar civis.
"Nunca foi tão difícil distinguir entre amigos e inimigos do Iraque como hoje. É impossível distingui-los quando se vestem da mesma maneira e com o mesmo equipamento", salientou o general.
Desde agosto de 2014, a coligação realizou 15.675 missões aéreas, 4.423 das quais resultaram num ataque, segundo números oficiais.
Os ataques aéreos não impediram os militantes do grupo Estado Islâmico de controlar a cidade iraquiana de Ramadi, levantando dúvidas sobre a eficácia da estratégia seguida pela administração de Obama.
Diário Digital com Lusa

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