- i
Os bombardeamentos feitos pela coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra o grupo extremista Estado Islâmico permitiu matar "mais de mil" combatentes por mês, disse hoje um dos generais norte-americanos que dirigem a operação.
Os raides aéreos "tiveram um efeito profundo sobre o inimigo" e "retiraram do campo de combate mais de mil combatentes inimigos por mês", afirmou o general John Hesterman, chefe da componente aérea do comando militar do Médio Oriente.
A administração de Barack Obama tem sido criticada sobre a eficácia da campanha de bombardeamentos.
O general confirmou que em cerca de 75% das missões os aviões regressaram sem terem lançado bombas, mas acrescentou que não se pode comparar este tipo de ataques com os conflitos com um exército de um Estado.
"Quando o alvo é um exército regular é relativamente fácil, mas é muito difícil atingir os combatentes do grupo Estado Islâmico, porque estão imersos na população civil", explicou o general.
A coligação internacional tem também de ter o cuidado de distinguir entre os combatentes do Estado Islâmico e as forças iraquianas e evitar matar civis.
"Nunca foi tão difícil distinguir entre amigos e inimigos do Iraque como hoje. É impossível distingui-los quando se vestem da mesma maneira e com o mesmo equipamento", salientou o general.
Desde agosto de 2014, a coligação realizou 15.675 missões aéreas, 4.423 das quais resultaram num ataque, segundo números oficiais.
Os ataques aéreos não impediram os militantes do grupo Estado Islâmico de controlar a cidade iraquiana de Ramadi, levantando dúvidas sobre a eficácia da estratégia seguida pela administração de Obama.
Diário Digital com Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário