Prefeito esteve na manhã deste domingo no mercado popular e afirma que 150 boxes foram atingidos pelo fogo
Rio
- Mais de 150 boxes do setor D foram destruídos pelo incêndio que
atingiu o Mercado Popular da Uruguaiana na madrugada deste domingo. O
prefeito Eduardo Paes esteve no local e lamentou o incidente e disse que
o mercado popular deve ser reaberto parcialmente na próxima
terça-feira.
"A ação rápida dos bombeiros impediu que tivéssemos uma tragédia maior. Mais de 150 boxes sofreram com o incêndio, o que representa cerca de 10% de todo o camelódromo. É uma perda, sem dúvida. Dos que foram atingidos quase não sobrou nada. Mas a maior parte já vai poder voltar a funcionar na terça-feira", afirma.
Um dos donos dos boxes atingido prestou depoimento na 4ªDP (Praça da República), onde o caso foi registrado, os agentes já realizaram a perícia no camelódromo. Os policiais agora buscam por testemunhas e informações que possam ajudar no caso.
'Prejuízo incalculável', lamenta presidente de associação
Por causa do fogo, aproximadamente 800 pessoas ficarão sem trabalho nas próximas semanas, até a liberação e reconstrução do espaço, informou o presidente da Associação dos Comerciantes e Ambulantes do Centro, João Lopes. “O prejuízo é incalculável. Tivemos destruição de 180 a 200 boxes. São de três a quatro pessoas trabalhando em cada box”, informou Lopes.
Em julho, o local ficou interditado por quase uma semana, por conta de uma megaoperação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e da Delegacia de Combate aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM). Na época, foram apreendidas 4,5 toneladas de mercadoria.
A operação de julho começou após uma investigação de três meses da DRCPIM. A participação de milicianos na segurança do camelódromo também vinha sendo investigada. Além disso, políticos e policiais usariam ‘laranjas’ para conseguirem permissões de boxes, e os alugariam por até R$ 30 mil.
Na ocasião, a presidente da União dos Comerciantes, Rosalice Rodrigues Oliveira, admitiu 40% dos boxes vendiam produtos falsificados. Mas ela se defendeu, lembrando que a associação só tem o poder de orientar, e não o papel de polícia.
Com informações da Agência Brasil
"A ação rápida dos bombeiros impediu que tivéssemos uma tragédia maior. Mais de 150 boxes sofreram com o incêndio, o que representa cerca de 10% de todo o camelódromo. É uma perda, sem dúvida. Dos que foram atingidos quase não sobrou nada. Mas a maior parte já vai poder voltar a funcionar na terça-feira", afirma.
De acordo com Paes, a prefeitura vai
trabalhar para que o camelódromo volte a funcionar normalmente o mais
rápido possível. O prefeito vai se reunir nesta segunda-feira, na Cidade
Nova, com os representantes das associações. "Este é um equipamento importante para a cidade", completa.
Bombeiros
de seis quarteis trabalharam para combater o fogo. Segundo a
corporação, o trabalho dos militares está na fase de rescaldo e não há
informações de vítimas. A pista da Avenida Presidente Vargas, sentido
Candelária, que ficou fechada durante toda a manhã, foi reaberta por
volta das 12h30.Um dos donos dos boxes atingido prestou depoimento na 4ªDP (Praça da República), onde o caso foi registrado, os agentes já realizaram a perícia no camelódromo. Os policiais agora buscam por testemunhas e informações que possam ajudar no caso.
'Prejuízo incalculável', lamenta presidente de associação
Por causa do fogo, aproximadamente 800 pessoas ficarão sem trabalho nas próximas semanas, até a liberação e reconstrução do espaço, informou o presidente da Associação dos Comerciantes e Ambulantes do Centro, João Lopes. “O prejuízo é incalculável. Tivemos destruição de 180 a 200 boxes. São de três a quatro pessoas trabalhando em cada box”, informou Lopes.
Ele defendeu a concretização de um projeto de
reforma em todo o espaço, construindo as lojas em tijolo, com dois
andares, como foi feito no camelódromo atrás da Central do Brasil, após
incêndio que ocorreu no local.
“Estamos buscando
fazer um trabalho de revitalização, para acabar com esses problemas. Já
temos um projeto para fazer um minishopping de dois andares. Seria a solução para o nosso camelódromo. Queremos partir para isso no próximo ano”, afirmou Lopes.
Entre as famílias que ficaram sem mercadoria e sem trabalho, está a da comerciante Emanuele Vidal. “Vamos tentar
reerguer o nosso comércio para vender para o Natal. Somos honestos e
trabalhadores, mas como vamos fazer? Já estamos devendo para alguns
fornecedores, é difícil”, lamentou Emanuele, que trabalha com o pai e
uma irmã no local, vendendo camisetas de escolas de samba e artigos para
turistas.
Camelódromo foi alvo de grande operação em julhoEm julho, o local ficou interditado por quase uma semana, por conta de uma megaoperação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e da Delegacia de Combate aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM). Na época, foram apreendidas 4,5 toneladas de mercadoria.
A operação de julho começou após uma investigação de três meses da DRCPIM. A participação de milicianos na segurança do camelódromo também vinha sendo investigada. Além disso, políticos e policiais usariam ‘laranjas’ para conseguirem permissões de boxes, e os alugariam por até R$ 30 mil.
Na ocasião, a presidente da União dos Comerciantes, Rosalice Rodrigues Oliveira, admitiu 40% dos boxes vendiam produtos falsificados. Mas ela se defendeu, lembrando que a associação só tem o poder de orientar, e não o papel de polícia.
Com informações da Agência Brasil
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