10.14.2015

Dilma e o Golpe: a oposição não tem pudor

publicado 13/10/2015
Para Dilma, oposição envenena a opinião pública
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Dilma: Quem tem a biografia limpa o suficiente para atacar a minha honra?


Nesta terça-feira (13), a Presidenta Dilma Rousseff fez duras críticas aos opositores do seu governo que, segundo ela, querem dar um Golpe para tirá-la do poder. Para a petista, "querem criar uma onda para encurtar o mandato sem fato jurídico nenhum".
"Essa tentativa [de Golpe] começou no dia seguinte à nossa vitória. O artificialismo dos argumentos é absoluto. Jogam sem nenhum pudor no quanto pior melhor. Há busca incessante da oposição de encurtar seu caminho ao poder. Querem construir e dar um Golpe", afirmou Dilma.

Para continuar: "É Golpismo escancarado. Eles votam contra medidas que eles aprovaram no passado. Nessa política [ do quanto pior melhor] não há limite nem pudor. Envenenam a população pelas redes sociais e na mídia. Espalham ódio e intolerância. O que era inconformismo por terem perdido a eleição transformou-se em desejo de retrocesso e ruptura institucional em Golpismo ", reforçou a Presidenta.

Ao lado do Presidente Lula e do ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, Dilma participou da abertura do 12º Congresso Nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que acontece em São Paulo.

"Precisamos de estabilidade política porque hoje nós vivemos uma crise política séria, que nesse exato momento se expressa no terceiro turno dos nossos opositores", reiterou a petista.

Segundo ela, o discurso da oposição é contra o que a esquerda representa. "Querem chegar ao poder dando um Golpe com impedimento de um governo eleito pelo voto direto de 54 milhões de pessoas. O Golpe dos inconformados é contra o povo".

E finalizou: "Tenho a legitimidade das urnas, que me protege e a qual tenho o dever de proteger. Sou presidenta porque fui eleita pelo povo, em eleições lícitas. A sociedade brasileira conhece os chamados moralistas sem moral"

Abaixo, outras frases da Presidenta:

Vivemos um momento de dificuldades, de crise. Nos últimos seis anos o Brasil lutou para que a crise internacional tivesse um impacto terrível aqui.

Usamos de todos os instrumentos para continuar gerando emprego. E atingimos o nosso limite orçamentário e tivemos que agora atingir o equilibrio fiscal.

Apesar dos cortes, preservamos políticas que contemplam os que mais precisam.

Governamos para continuar gerando oportunidades.

O Brasil vive um momento de transição em que as escolhas que faremos vão condicionar o nosso futuro.

Estamos criando 1 milhão e 500 mil vagas no Pronatec. Mantivemos a política de valorização do salário mínimo.

Represento a soberania nacional do pré-sal, o conteúdo nacional, o mais longo período de distribuição de renda.

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

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