Com
isso, entre outros fatores, País tem condições de segurar a inflação e
está preparado para se beneficiar da recuperação econômica mundial,
liderada pelos EUA
Com reservas
internacionais de US$ 377,8 bilhões em 14 de março de 2014, o Brasil
está preparado para o processo de transição da economia mundial, afirmou
o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, nesta
terça-feira (18), em audiência pública na Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE). “Nosso endividamento externo é baixo e os compromissos
de curto prazo são relativamente pequenos. A parcela da dívida pública
interna em mãos de não residentes é de apenas 17,2%”, disse.
Tombini lembrou que a transição pela qual passa o mundo traz perspectiva de maior crescimento econômico e intensificação do comércio internacional. As projeções apontam um crescimento global em torno de 3,7% em 2014 e 3,9% em 2015, contra 3,0% em 2013. O comércio internacional, por sua vez, deve se expandir 4,5% e 5,2%, respectivamente, em 2014 e 2015.
Essa transição tem sido liderada pela recuperação da economia dos Estados Unidos. Mas há sinais de algum crescimento em outras importantes áreas, como no Reino Unido, no Canadá e na própria Zona do Euro.
“Como tenho enfatizado, no Brasil e nos eventos e fóruns que participo no exterior, a normalização das condições monetárias globais é positiva, pois significa que a maior economia [do mundo, a dos Estados Unidos] está acelerando o seu ritmo de crescimento e isso tem potenciais desdobramentos favoráveis para países avançados e emergentes”, afirmou o presidente do Banco Central.
Segundo ele, o Brasil, em particular, tem robustos fundamentos econômicos e financeiros; é comprovadamente resistente a choques externos, possui colchões, instrumentos, e tem um sistema financeiro sólido.
“Possuímos US$ 377 bilhões de reservas internacionais. Somos credores externos líquidos. Nosso endividamento externo é baixo e os compromissos de curto prazo são relativamente pequenos. A parcela da dívida pública interna em mãos de não residentes é de apenas 17,2%. E o nosso sistema financeiro está entre os mais capitalizados, líquidos e de maior nível de provisão, com baixa dependência a recursos externos e exposição a outras moedas”, enfatizou.
Além disso, o balanço de pagamentos do País apresenta uma composição saudável, compatível com o estágio de desenvolvimento de nossa economia e com os desafios de financiamento do investimento que demandamos. Segundo Tombini, o déficit nominal das transações correntes em 2014 deverá ser, em termos nominais, inferior ao observado em 2013, e cerca de 80% desse déficit deverá ser financiado por investimento estrangeiro direto. A balança de bens e serviços será beneficiada a médio prazo tanto pelo maior vigor do comércio mundial como pelo novo patamar do câmbio.
Metas de inflação
Tombini também apontou um movimento de convergência da inflação brasileira para o centro de metas (4,5%, com dois pontos percentuais para mais ou para menos). No período de 12 meses, a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 5,68%.
Mesmo assim, o presidente do BC garantiu que a política monetária vai se manter vigilante quanto ao comportamento dos preços.
Indústria
Nos últimos anos, um dos fatores que mais contribuiu para o crescimento no Brasil foi a absorção de mão de obra, disse Tombini. “Atualmente, estamos próximo ao pleno emprego. Em 2013 o nível de desemprego foi o menor da nossa história recente. E para o Brasil crescer a taxas mais altas é preciso estimular fontes complementares de crescimento”, acrescentou.
“A propósito, já há indicadores que apontam para a melhora da competitividade da indústria. O setor industrial investiu em máquinas e equipamentos e o custo unitário do trabalho (em Real) em termos reais caiu em 2013, o que representa uma mudança em relação aos anos anteriores”, afirmou o presidente do BC.
Ainda sobre a indústria, Tombini destacou que a produtividade do setor cresceu 2,4% em 2013. Esse incremento representa também uma inflexão em relação ao que vinha sendo observado nos últimos anos. “De certa forma, isso é resultado de políticas públicas de incentivo ao investimento e à qualificação da mão de obra, e do reposicionamento da indústria nacional, que vem buscando ganhar eficiência”.
Fonte: Portal Brasil com informações da Agência Senado e do Banco Central
Tombini lembrou que a transição pela qual passa o mundo traz perspectiva de maior crescimento econômico e intensificação do comércio internacional. As projeções apontam um crescimento global em torno de 3,7% em 2014 e 3,9% em 2015, contra 3,0% em 2013. O comércio internacional, por sua vez, deve se expandir 4,5% e 5,2%, respectivamente, em 2014 e 2015.
Essa transição tem sido liderada pela recuperação da economia dos Estados Unidos. Mas há sinais de algum crescimento em outras importantes áreas, como no Reino Unido, no Canadá e na própria Zona do Euro.
“Como tenho enfatizado, no Brasil e nos eventos e fóruns que participo no exterior, a normalização das condições monetárias globais é positiva, pois significa que a maior economia [do mundo, a dos Estados Unidos] está acelerando o seu ritmo de crescimento e isso tem potenciais desdobramentos favoráveis para países avançados e emergentes”, afirmou o presidente do Banco Central.
Segundo ele, o Brasil, em particular, tem robustos fundamentos econômicos e financeiros; é comprovadamente resistente a choques externos, possui colchões, instrumentos, e tem um sistema financeiro sólido.
“Possuímos US$ 377 bilhões de reservas internacionais. Somos credores externos líquidos. Nosso endividamento externo é baixo e os compromissos de curto prazo são relativamente pequenos. A parcela da dívida pública interna em mãos de não residentes é de apenas 17,2%. E o nosso sistema financeiro está entre os mais capitalizados, líquidos e de maior nível de provisão, com baixa dependência a recursos externos e exposição a outras moedas”, enfatizou.
Além disso, o balanço de pagamentos do País apresenta uma composição saudável, compatível com o estágio de desenvolvimento de nossa economia e com os desafios de financiamento do investimento que demandamos. Segundo Tombini, o déficit nominal das transações correntes em 2014 deverá ser, em termos nominais, inferior ao observado em 2013, e cerca de 80% desse déficit deverá ser financiado por investimento estrangeiro direto. A balança de bens e serviços será beneficiada a médio prazo tanto pelo maior vigor do comércio mundial como pelo novo patamar do câmbio.
Metas de inflação
Tombini também apontou um movimento de convergência da inflação brasileira para o centro de metas (4,5%, com dois pontos percentuais para mais ou para menos). No período de 12 meses, a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 5,68%.
Mesmo assim, o presidente do BC garantiu que a política monetária vai se manter vigilante quanto ao comportamento dos preços.
Indústria
Nos últimos anos, um dos fatores que mais contribuiu para o crescimento no Brasil foi a absorção de mão de obra, disse Tombini. “Atualmente, estamos próximo ao pleno emprego. Em 2013 o nível de desemprego foi o menor da nossa história recente. E para o Brasil crescer a taxas mais altas é preciso estimular fontes complementares de crescimento”, acrescentou.
“A propósito, já há indicadores que apontam para a melhora da competitividade da indústria. O setor industrial investiu em máquinas e equipamentos e o custo unitário do trabalho (em Real) em termos reais caiu em 2013, o que representa uma mudança em relação aos anos anteriores”, afirmou o presidente do BC.
Ainda sobre a indústria, Tombini destacou que a produtividade do setor cresceu 2,4% em 2013. Esse incremento representa também uma inflexão em relação ao que vinha sendo observado nos últimos anos. “De certa forma, isso é resultado de políticas públicas de incentivo ao investimento e à qualificação da mão de obra, e do reposicionamento da indústria nacional, que vem buscando ganhar eficiência”.
Fonte: Portal Brasil com informações da Agência Senado e do Banco Central
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